Violência doméstica: Novas possibilidades para a Mulher vitimizada sob a ótica Bíblica!

Este artigo tem como intuito pontuar algumas possibilidades, não apenas para se recomeçar a vida após traumas no casamento, mas, também apontar caminhos ou formas para se evitar tais traumas.

O livro “Reconstruindo vidas: Estratégias de mulheres sobreviventes de violência doméstica”. Editado pela W.L.S.A. em 2005, nos conta histórias de vida de mulheres moçambicanas sobreviventes de violência doméstica. Sendo ele o resultado de um projecto ligado à segunda fase da pesquisa sobre Violência Contra as Mulheres, desenvolvida pela WLSA Moçambique, entre 2004 e 2005.

Dada a grande importância do RECOMEÇO o tema foi abordado e disponibilizado na Internet por autores que pesquisara ou viram de perto os estragos feitos pela violência doméstica. Como eu vi e convivi com tal problema de difícil solução ou conserto.

Atrevo-me a afirmar que não há recomeço se houver continuidade das ações viciadas e perversas. Se houver continuidade de ambos os envolvidos no mesmo ambiente já viciado e contaminado espiritualmente pelo malígno.

Milhares de discursos inflamados, bem elaborados - são disponibilizados diariamente - sobre o descaso para com a situação feminina frente aos danos físicos, morais, problemas emocionais e espirituais causados pela poligamia, rejeição, espancamentos e sequelas geradas pelos maus tratos. maus tratos cuja origem está na falta do temor a Deus. Na incapacidade do ser humano seguir a Jesus de fato e não apenas de palavras.

Por não refletir nas palavras de Jesus ao afirmar: "O diabo vem para matar, roubar e destruir". Matar a comunhão com Deus; destruir o lar como instituição divina, roubar aos familiares as possibilidades de viverem harmoniosamente dentro do plano de Deus.

É inaceitável conviver-se décadas após décadas com os mesmos problemas oriundos da poligamia vivenciada em África, países onde impera a cultura e religião islâmica, como ocorre também no Brasil.

Muito embora no Brasil a poligamia seja convencionalmente tida como inaceitável, a realidade é outra. Muitos homens casam-se com uma mulher e convivem “secretamente" com várias outras mulheres na mais descarada poligamia emocional descompromissada. Provocando estragos espirituais, emocionais e psicológicos de grande monta.

Sem que caminhos ou soluções concretos sejam apontados para colocar ponto final na raiz de tais problemas.

Problema originado na ação do diabo na vida e mente dos seres humanos, desatentos para seus ataques. Os seres humanos que já experimentaram da graça divina deveriam por obrigação estarem mais atentos para não se enredarem nas propostas indecentes de satanás no sentido de roubar seu direito à uma vida digna, santa e sem violência doméstica ou qualquer outra espécie de violência.

Deus não violenta ao ser humano por Ele criado. Ou teria criado robôs sem vontade própria.

Pastor Mateus Justino Chaves, lider da Igreja Batista em Angola, em um artigo sobre violência doméstica intitulado:

“Pastor aponta solução para acabar com a violência e resgatar valores morais” postado na rede dia 05-05-2010 10:53 cujo texto reproduzo em parte afirma sobre a violência doméstica em Angola - a qual não difere da violência em Moçambique ou no Brasil-: “Huambo - O pastor da 3ª Igreja Evangélica Baptista do Huambo, Mateus Justino Chaves, considerou hoje, segunda-feira, nesta cidade, que a obediência e temor a Deus é a principal solução para acabar com a crescente onda de violência doméstica e resgatar os valores morais da sociedade angolana.

Admitiu, em declarações à Angop, que só através da obediência e temor à Deus o homem adquire condições mentais que o permite amar e respeitar o próximo e reconhecer que a pessoa violentada é seu semelhante.

Para o ministro de Deus, a desobediência aos ensinamentos de Deus é a principal causa da violência que se assiste um pouco por todos os lares e ruas, assim como da acentuada perca dos valores morais. "A violência e o resgate dos valores requer uma educação cristã a todos os membros da família (pai, mãe e filhos), para que cada um compreenda o propósito de Deus em sua vida e saiba que todos nós fomos criados à imagem e semelhança do Senhor (Deus)", enfatizou.

O pastor Mateus Chaves afirmou que, apesar de homens e mulheres terem deveres e obrigações, contudo, ambos são iguais perante Deus, pelo que devem respeitar-se mutuamente”.

Realmente sua fala faz muito sentido. Deixando no entanto margem para que algo ensinado por Jesus seja acrescentado aos seus escritos. “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”. João 10.10.

Ou seja:

Existe a influência espiritual maligna que age na mente e vontade do individuo e de lá comanda a violência doméstica. Tal influência maligna tem que ser combatida na raiz, ou a violência jamais cessará.

Não basta o ser humano frequentar uma Igreja, ou ter uma Bíblia aberta dentro da casa no Salmo 91 como se fosse amuleto para espantar mau olhado.

O ser humano seja homem ou mulher tem que se libertar da ação do maligno na mente, no espírito, nas emoções, no corpo físico. Pois, a presença espiritual maligna é que escravisa e força o ser humano a desejar e fazer o que é mau aos olhos do Senhor. Fazendo o homem desejar o que é ilícito dentro do casamento. O ato ilícito se concretiza com o adultério físico através da conjunção carnal ou poligamia espiritual e emocional, para além da violência física em dar chambocos.

A influência e interferência maligna na vida dos seres humanos é algo inegável, por mais que grupos tradicionais religiosos tentem negá-la.

É comum ouvir lideres evangelicos que afirmem: "Não devemos da ibope para o diabo. Deve se dar ibope para Jesus e seus mandamentos". Porém, o diabo é atrevido, e astuto. Enfrentou o próprio Cristo, que dirá dos seres humanos, dos quais ele deseja a alma. Fingir que ele não existe, não o afasta. Não pensar no atrevimento do diabo não o faz menos perigoso e destruidor.

Em Lucas 4.19 Jesus traz luz á vário pontos nos quais o diabo ataca a vida de qualquer humano distraido que não queira pensar no diabo:

“Quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.

E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.

Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás. Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, E que te sustenham nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. (...) E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor”. Lucas 4:1-19

A)- O diabo está sempre por perto procurando ocasião ou fraqueza para atacar à partir daquela fraqueza. Jesus estava com fome. O diabo procurou tirá-lo do foco divino à partir da fome. Jesus foi firme naquilo que viera fazer no mundo. Nos seres humanos ele irá explorar outros pontos de fraqueza. Num homem sedento por mudanças no casamento, o diabo lhe trará outra mulher mais jovem. Na vida de alguém ávido por dinheiro o diabo colocará facilidades para ser desonesto e roubar. Em alguém orgulhoso, o diabo criará uma circunstancia onde tal orgulho possa aflorar-se fazendo-o pecar. O orgulho é uma lepra maligna, muitos estão infectados e sequer percebem. Não querem lavar-se no rio Jordão espiritual do Deus, para ficarem limpos como Naamã.

B)- O diabo conhece a Bíblia melhor que muitos cristãos e a sua contra os mesmos, como tentou fazer com o próprio Cristo. Num segundo momento o diabo o levou ao cume do templo e o tentou pela glória/poder. Usando artimanhas sujas: Se tu és o Filho de Deus mostre seu poder!!! No entanto o diabo sabia que Jesus era Deus. O diabo desafia os seres humanos em seus pontos fracos.

C)-Ausentou-se por algum tempo. O que sugere que o diabo é persistente, não desiste facilmente. O ser humano tem que aprender a ser persistente. Nem que seja como o diabo, se quiser vencer a luta contra ele. Pois, o diabo não desiste facilmente. Ele se ausenta por algum tempo para estabelecer novas estratégias para derrubar o camarada.

Retomando os escritos do Pastor Justino sobre o combate á violência doméstica, onde ele afirma que o temor a Deus é parte da solução. Diria que é parte mesmo, não o todo. O espírito maligno deve ser combatido diariamente. Porque ele sempre procura novos pontos fracos ou brechas na vida do ser humano. Brechas por onde o diabo iniciará seus ataques de forma sutil, quase imperceptível. Ele não ataca uma única vez e desiste para sempre, ele insiste.

No casamento que é o relacionamento humano mais profundo é a área mais propícia para seus ataques. A estrutura criada por Deus para manutenção da vida, a célula máter da sociedade estabelecida por Deus. Nesta espaço o diabo tem seu maior terreno para afrontar a Deus. O cristão convícto e atento deve expulsá-lo direta e diariamente se quiser combater a maior violência que é a violência contra o livre arbítrio de escolher viver uma vida santa no casamento.

O diabo tentará a todo custo destruir a liberdade dada por Deus ao individuo para viver em comunhão e paz com Deus e com seu semelhante.

Ignorá-lo, fazer de conta que o diabo não é tão astuto e poderoso ou que está tão derrotado que não representa perigo é a maior de suas armas. Ele é derrotado por Cristo, porém torna-se vitorioso na vida de todo cristão descuidado que finge santidade sem vivê-la, seja homem ou mulher. Pecado não tem gênero.

O cristão deve estar diariamente preparado para responder a razão de sua fé e também para expulsar os demônios que destroem sua comunhão com Deus, roubam sua paz, trazendo enfermidades, infertilidades, desejos impuros e ilícitos em qualquer área da vida.

Jesus afirma:

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”. Marcos 16.17. Muitos subtraem esta parte do Evangelho de Cristo. Usufruem um evangelho capenga, mancando de uma perna. Querem o evangelho da paz, do amor. Porém, não querem o evangelho de pegar nas serperntes e mandar o diabo para tráz, como Cristo o fez no deserto.

O conhecimento da verdade traz a libertação da ignorância.

A libertação dos espíritos malignos traz libertação espiritual, acaba com o desejo de violência, seja violência no casamento seja na vida espiritual. O casamento poligamo violenta a mulher, aos filhos e ao próprio homem. É um pecado saboroso, cujas consequencias são amargas como féu. O pecado violenta ao seres humanos, seja homem ou mulher.

O autor Wenke Adan afirmou em seu artigo: “Gênero e riqueza” publicado na W.L.S.A., afirma que o homem africano sente-se rico por ter mais de uma mulher para ajudá-lo na machamba (serviços da lavoura). Segundo este autor, um moçambicano de Gorongosa, teria afirmado: “Sou rico por ter seis mulheres”. Vê a mulher como propriedade, não como ser humano com necessidades especiais.

Seu entendimento sobre riqueza foi desvirtuado pelo diabo. Vê riqueza em subjugar mulheres no trabalho duro, o qual ele homem rejeita.

Só o evangelho de Jesus traz libertação de tal tipo de visão cega.

Quando Jesus escreve sobre curar cegos, ele se referia a cegos dos olhos físicos. Porém, na atualidade o evangelho tem o poder libertador de curar a cegueira espiritual, tal como a cegueira deste moçambicano e de milhares de outros homens iguais a ele no Planeta. Tal cegueira não tem fronteira geográfica, seja brasileira, africana ou islãmica.

Na cultura islâmica segundo se pode ler em vários autores, o roubo é tremendamente condenado. A Bíblia, a Palavra de Deus, já antes do Islão se antecipou a ensinar que o homem e a mulher a não tem a liberdade para roubar. Lembrando que o roubo vai além de subtrair um objeto ou dinheiro de alguém.

Quando a pessoa vê-se subtraída de seu bem maior que é a própria vida ou a liberdade espiritual em Cristo, vê-se vitimizada no ponto mais alto e crítico de sua vida e ser. Sua liberdade espiritual em Cristo.

Jesus veio para por em liberdade os cativos e oprimidos por satanás, oprimidos pelo mau gênio – homens que maltratam mulheres, roubando-lhes o direito a uma vida digna-; veio libertar os cativos de superstições e opressões malignas - pessoas que vivem escravisadas com superstições tais como: bater o dedo na madeira para afastar maus presságios; ou não passar debaixo de uma escada nas sextas feiras-, são apenas algumas da várias formas de opressão maligna.

O evangelho liberta e vai além de ir à Igreja, e usar um nome de uma placa de Igreja. Traz a liberdade em usufruir o estilo de vida de Cristo, no agir, pensar e viver sem violência no casamento.

O apóstolo Paulo é contundente quando diz: “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas. Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.

Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus”. Colossenses 3:18-22.

É importantíssimo fazer distinção entre submissão e opressão, vilipêndio ou sufocamento dos direitos humanos do cônjuge.

Há maridos que sufocam a mulher, roubando-lhe o direito a usufruir sua liberdade de pensamento como ser pensante. Submissão é estar em acordo mútuo sobre os destinos da família segundo o propósito divino.

O marido não deve pisá-la, maltratá-la, e exigir lealdade sendo ele perverso. A paz familiar se consegue graças à submissão primeiramente a Deus. A Bíblia traz orientação para ambos e para os filhos.

A Bíblia Sagrada é o maior compêndio de Direitos Humanos de todo o universo e ignorar seu s ensinamentos sobre tal é a maior da estupidez. E muitos de seus ensinos nos falam como produzir e vivenciar a paz familiar antes de se vivenciar a paz no mundo. A falta de comunhão com Deus e falta de paz é como uma doença que afeta o mundo.

Quando alguém está doente não basta saber que um medicamento cura sua enfermidade ou doença, é preciso ingeri-lo na quantidade certa orientada pelo médico. Pedro o apóstolo de Cristo – o médico dos médicos - nos ensinou:

“Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor. Igualmente vós, maridos, vivei com elas segundo a ciência, como sendo vaso mais fraco, dando-lhes honra como a herdeiras juntamente convosco da graça da vida, para que as vossas orações não sejam impedidas”.

1 Pedro 3:1 e 7.

Uma parte da solução passa pela aceitação dos ensinamentos bíblicos completos. Não é possível ser cristão pela metade, ou só na área de sua preferência.

Não se combate violência violentando o outro por não ser submisso a seus ditames.

Deus, que é perfeito, não violenta a ninguém para aceitá-lo. E os homens violentam para impor aos seus semelhantes seus ditames humanos e imperfeitos.

A reconstrução de vida após atos de violência, seja no físico, na alma, nas emoções, nos direitos humanos, passa por estreitos caminhos.

O que este livro Reconstruindo vidas, nos mostra é apenas uma das vertentes.

A solução ao problema da falta de fidelidade na cama, passa pelo tratamento espiritual da falta de fidelidade para com Deus na alma. Quem não consegue amamr e ser fiel a um conjuge a quem o outro vê, como conseguirá ser fiel a um Deus invisível? Impossivel!

A fidelidade na alma tem de ser reconstruída através da libertação da ação dos espíritos malignos os quais tornam a alma insatisfeita.

Só quando o diabo deixa de ter prioridade na vida de um individuo, este tem como reconstruir sua vida da forma correta e determinada por Deus. Não há outra forma. Jesus afrimou "Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas". Buscar primeiramente o reino planejado por Deus para o relacionamento intimo, significa: dar o primeiro lugar em suas emoções par que Deus guarde, cuide e faça nela morada.

O céu é o limite para todo aquele que se torna liberto por Cristo.

Jesus afirmou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. “Verdadeiramente para liberdade cristo vos chamou”. Não uma liberdade do faz de conta, ou liberdade para voltar a pecar. Liberdade para desfrutar nova vida, nova mentalidade, novo comportamento. Libertar-se do velho homem interior, o qual é infiel a Deus por natureza. Quem não consegue ser fiel a um cônjuge visível, como o será a um Deus invisível?

O primeiro e grande passo é a libertação da ação de satanás na vida e nas emoções;

O segundo passo é assumir um compromisso de vida nova com Jesus. Na atual sociedade da informação, a palavra compromisso é algo indesejavel. Descartabilidade é a palavra de ordem no momento;

E o terceiro passo é esquecer-se doo passado e sofrimentos que para traz ficaram. Os quais não contribuirão para s construção de uma nova vida. Nova vida não significa necessariamente novo casamento.

Muito embora, a grande maioria esteja afoita para terminare o relacionamento antigo, ou casamento desgastado, para recomeçar outro relacionamento.

Reviver outra fase onde nascerão novos bebês, casa nova, nova mulher. Ou para recomeçar outra história de destruição, pois, Deus não abita em relacionamentos construidos fora de sua Palavra. Prova disto, basta ver os milhares de problemas oriundos de relacionamentos destruidos, onde Deus não esteve presente.

Uma nova história de vida não requer obrigat[oriamente um novo casamento. Jesus não institui o divórcio para abrir brecha para outros casamentos. Muito embora, muitos, inclusives pastores estejam se divorciando do “carro velho” - mlher desgatada -, para casarem-se com a “nova Mercedes”, - jovem- e não foi isto que Jesus ensinou.

A reconstrução de vida não implica em se estabelecer novo leito nupcial e nova porta aberta para novos pecados.

Jesus foi enfático: “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”. Mateus 5:32.

Quando Deus deseja iniciar novo lar, Ele leva pela morte natural a um dos cônjuges. Deus não violenta. O homem sim!

Deus não empurra um cônjuge para fora do ninho por estar envelhecido, para dar lugar a outro mais jovem.

A reconstrução de vida passa em primeiro lugar reconstruir sua vida e relacionamento com Deus o autor da vida e do casamento santo.

Enquanto o ser humano não se limpar da velha maneira de pensar, agir e viver, não terá como reconstruir vida.

Pode ter outra casa, outro carro, outra mulher ou marido, outros filhos. Porém, nada reconstruido, será apenas uma reforma mla começada e mal terminada. Cheia de violência e vilipêndios.

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 22/05/2012
Reeditado em 31/05/2012
Código do texto: T3682275
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