AS SETE PALAVRAS

AS SETE PALAVRAS

JESUS não sofreu mais de cinco horas na cruz que significa não morreu apenas de sofrimento. Pilatos ficou maravilhado em saber que JESUS já estivesse morto, pois as vítimas crucificadas não morriam tão depressa.

Somente a cabeça pendia livre, podia vê o que se passava em sua volta e também falar.

A sua missão era ensinar a amar e perdoar; não mudou diante dos sofrimentos. Depois de uma noite de agonia mortal, depois dos insultos, dos açoites, das zombarias , das marteladas Ele preferiu a palavra PERDÃO:

“Pai, perdoai-lhes que não sabem o que fazem”.

JESUS não pensa na sua agonia, mas no crime dos seus algozes. E nessa hora os seus lábios descerram em oração. É muito orar entre angustias e muito mais sentir a influencia paterna de DEUS.

Acabado de orar pelos seus inimigos, que o perseguiram e crucificaram, fala então a outro, antes grande inimigo seu, agora seu amigo, profere a palavra da SALVAÇÃO:

“Hoje estarás comigo no Paraiso”.

JESUS foi crucificado entre dois ladrões. Um à direita e outro à esquerda. Também o insultavam; mas reconhecendo um deles que JESUS não protestava contra as autoridades, não insultava como faziam todos que sofriam semelhante agonia, então deduziu que ali estava alguém acima da humanidade, o Filho de Deus vivo. Reclamou para seu companheiro; nós pelo menos pagamos os nossos crimes, mas este é inocente, não é justo o castigo que lhe aplicam. Então, arrependendo-se dos seus erros, falou a CRISTO – quando estiveres no Paraiso lembra-te de mim.

Olhando do alto da cruz, viu perto sua Mãe e o Discípulo amado João Evangelista, e recomendou um ao outro proferindo a palavra da AFEIÇÃO:

“Mulher eis aí o teu filho, eis aí a tua mãe”.

Neste momento nos ensinou que devemos ao desencarnar cortar todos os laços materiais, para só subsistirem os laços espirituais. Reconheceu a necessidade de sua mãe, por isso recomendou ao discípulo que amava.

Quando estava naquela nebulosidade, no momento trevoso, confuso, ferido pelos nossos crimes, magoado pelas nossas iniquidade, sob p peso de nossos pecados, proferiu a oração da certeza, oração do DEUS que existe DEUS ausente – A PALAVRA D ANGUSTIA:

“Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste”.

Tenho sede, disse Ele. Fazia umas dezoito horas que não se alimentava com coisa alguma , nem bebia. Sentia sede e não se envergonhava de confessar isso, dando-nos prova de singela humanidade, proferiu a palavra de HUMILDADE:

“Tenho sede.”

Poderia fazer brotar fontes d’água, como fez no milagre dos pães, do vinho.

Terminada a obra, que nosso Pai lhe cometera, nada restava para sofrer. Proferiu a PALAVRA DO SOFRIMENTO”.

“Consumado está”.

Finalmente proferiu a última palavra na cruz - A DE CONTENTAMENTO:

“Pai em tuas mãos entrego o meu espírito”.

O MENSAGEIRO – ÓRGÃO DO CENTRO ESPIRITA “OLHAR DE MARIA”.

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 28/05/2012
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