OS APOSTOLOS

OS APOSTOLOS

Os primeiros discípulos de Jesus foram João e André, que estavam com o João Batista quando este vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”.

Caminhando junto ao mar na Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro e André que lançavam rede ao mar. Jesus lhes disse: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens”. Ambos o seguiram imediatamente.

Mateus estava sentado na coletoria quando Jesus passou e convidou-o. Ele levantou-se e o seguiu.

A estes primeiros discípulos muitos outros foram se agregando até que completou o quadro de 12 que, aliás correspondia ao número das 12 tribos de Israel. Foram eles, além do já citados os seguintes: TIAGO (o maior), TIAGO (o menor), JUDAS ISCARIOTES, FILIPE, BARTOLOMEU, TOMÉ, SIMÃO (chamado o zelador), JUDAS (filho de Tiago).

Todos esses discípulos escolhidos para serem apóstolos eram homens sem letras e incultos.

Nenhum era nobre, nem rico, nem de alta sociedade. Nenhum era fariseu, nem escriba, nem sacerdote, nem governante. O reino de Jesus Cristo era inteiramente independente deste mundo.

Para escolha dos apóstolos, Jesus estavam diante de uma tarefa difícil, tinha que conversar com Deus. Então subiu no monte e passou à noite em oração com Deus. Quando já era dia, chamou os discípulos, pois já muitos os que se achavam com ele. E escolheu os 12 apóstolos.

Os evangelistas dão notícias que o número de discípulos atingiu a 72, porém, foram abandonando em virtude da tarefa que tomou aspecto difícil, perigosa pela perseguição constate a Jesus. E também por não compreenderam ou não concordarem com a doutrina que pregava Jesus. Então permaneceu junto dele somente os 12 primitivos.

Desses 12, Judas Iscariotes abandonou Jesus, servindo de condutor para os seus inimigos, levarem-no a prisão e em seguida a crucificação.

Uma das razões da escolha de Judas Iscariotes foi para ensinar a humildade aos que se investem na função do ministro da obra de Deus. Convém que todos os divulgadores do Evangelho não se julguem incapazes do de errar. Judas Iscariotes, escolhido pelo próprio Cristo foi o traidor da sua obra, como exemplo do quanto o homem pode falhar.

Com a morte de Judas Iscariotes, que se suicidou em razão de haver se constituído traidor de Cristo, havia falta de um membro do apostolado, quando deveriam permanecer os 12, pois eram os representantes das doze tribos de Israel, que continuariam com a obra de Jesus.

Pedro levantou-se no meio da multidão, fazendo referencia ao episódio de Judas, lembrando que esse fato dava cumprimento de uma profecia narrada nos salmos, propôs a escolha de um dos presentes entre os cento e vinte mais ou menos, que ouviam, a fim de preencher o lugar ocupado anteriormente por Judas Iscariotes. Mas era preciso que o escolhido tivesse acompanhado a Jesus, desde o tempo do seu batismo até o dia da ascenção. Foram encontrados dois que se achavam nesta condição: José Barsabás, também cognominado o Justo e Matias.

Os apóstolos não são eleitos, mas sim escolhidos e a sua escolha não pode deixar de ser feita sem o consentimento dos Espíritos encarregados da espiritualização da humanidade. Eles fizeram uma suplica ao Senhor e tiveram a sorte, e recaiu em Matias, ficando assim completo o quadro dos apóstolos.

A prece que Pedro fez a Deus foi a seguinte: “tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para tomar perto deste ministério e apostolado do qual Judas se transviou para ir ao seu próprio lugar”.

Os apóstolos construíra um grande galpão, para abrigar os doentes, aleijados, mendigos, necessitados de toda ordem que ocorriam em busca de bálsamo para as suas dores.

Esse galpão de grandes proporções ficava numa estrada bastante movimentada. Para lá afluíam produtos de todo interior para serem exportados, enquanto a casa se tornava conhecida por todos. Esse galpão ganhou a denominação do caminho. Ali se reuniam todas as noites os discípulos, que já constituíam grande grupo, para ouvirem os apóstolos e outros pregadores, discorrem sobre os ensinamentos de Jesus. Viviam como irmãos, ajudando-se e amparando-se mutuamente.

O hospital, escola, albergue, asilo, creche, denominados a Casa do Caminho, atraia uma multidão de necessitados, que começavam do alto e encontraram uma boa solução para o problema. Os apóstolos estavam sobrecarregados porque eram responsáveis por toda sorte de tarefas, desde preparar e servir a alimentação e atender doentes, até serem responsáveis pela solução dos grandes problemas comunidade, enfrentando os sacerdotes e os saduceus. Criaram, então, os Diáconos, ou seja, aqueles responsáveis pela parte administrativa da comunidade.

Respeitando a maioridade de Pedro e as recomendações de Jesus, elegeram-no para dirigi-los, sem nenhum grau de hierarquia, somente no sentido moral.

Eis os destinos que tomaram e o fim que tiveram

Pedro: - Foi um dos poucos que permaneceu na comunidade cristã de Jerusalém. Fez algumas viagens de pregação do Evangelho. Foi a Roma, onde se encontrou com Paulo, ai foi preso executado. Tiago - o maior permaneceu com Pedro e Matias em Jerusalém, sendo morto por perseguidores do Cristianismo. Tiago - o menor partiu para o Egito, depois construiu uma colônia cristã, que foi um valioso núcleo de cristianização da África. Felipe: Evangelizador da Turea, sendo morto na Frigia; Mateus foi morto na Etiópia, antes se reuniu com vários discípulos, inclusive Marcos, o evangelista. Tomas Evangelizou na Índia, Pérsia. Era o terceiro apostolo em idade, depois de Pedro. Espírito critico e analítico, descambava sempre para a dúvida e a negação. Depois recebeu do Plano Espiritual demonstração diretas de fatos espirituais que o colocaram, afinal no caminho consciente da certeza da fé.

Centro Espírita Olhar de Maria - Departamento Infanto – Juvenil – Ciclo de Estudos do Espiritismo Cristão.

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 19/06/2012
Reeditado em 30/07/2012
Código do texto: T3732384
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