Teologia da prosperidade ou enganação

Queridos amigos! Hoje as igrejas pregam demais a teologia da prosperidade. Constantemente ouvimos as emissoras de rádio e TV pregando a Palavra de Deus e dizendo que para obtermos algo de Deus temos que sacrificar a casa, o carro, o dinheiro da poupança que tudo será restituído em dobro. No meu entendimento, diante de Romanos 12, o sacrifício vivo, santo e agradável a Deus é que apresentemos os nossos próprios corpos em favor de Deus e de todos. Este é o culto autêntico e racional. Que o nosso amor pelas pessoas não seja fingido, devemos combater o mal e apegar-se ao bem. Amarmos uns aos outro com amor fraternal. Agindo assim, exercitaremos o espírito em favor de nós e dos outros. Eu enxergo como suborno e ignorância espiritual ofertarmos bens terrenos em troca de algo divino. Deus necessita de carro para se locomover, precisa de casa para morar, precisa de dinheiro para pagar sua despesa mensal? Não! Afinal, Deus é dono de todo ouro e de toda prata, Ele é dono do mundo todo, quem quiser adorá-lo deverá fazê-lo fora da materialidade, doando-se em sacrifício vivo e agradável a Ele. Você que esta lendo este artigo é capaz de perdoar o seu adversário aquele mal que tanto lhe causou dores e sofrimentos? É muito difícil agirmos assim não acha? Pois bem, este é o sacrifício agradável e aceitável e que mereça louvor diante de Deus. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Agindo assim, não matarás, não adulterarás, não furtarás, não cobiçarás e não levantarás falso testemunho. E se há outro mandamento, tudo nesta palavra se resume. Abram os olhos e transformem-se pela renovação da mente, não se amoldem as estruturas deste mundo, não deixem ser levados por qualquer vento de doutrina imposta pelos homens corrompidos e levados como boi para o matadouro.

José Renato Bueno