O Espírito Santo e os demais espíritos. Qual é a diferença?

O ESPÍRITO. OS ESPÍRITOS.

Desejo que este escrito seja bênção em sua vida e ao chegar às tuas mãos te encontre sedento de Deus e de conhecer a sua Palavra assim como eu estou. Lembre-se que este tipo de sede da Palavra é uma operação do Espírito de Deus no sentido de fazer conhecida a mensagem da Bíblia. Por meio desse conhecimento encontraremos a tão desejada libertação prometida no Evangelho de João 8:32. Jesus deu a entender que o Espírito de revelação iria chegando ao nosso espírito trazendo à alma um profundo bem estar. À medida que nos alimentamos da Palavra de Deus, somos tomados de uma doce paz. A libertação prometida acontece através de um contínuo e crescente conhecimento que se acumula fazendo com que o amor de Deus por nós fique cada vez mais claro. O resultado é essa doce paz.

Ao conceber o ser humano o Senhor Deus desejou que em seu ser mais profundo houvesse uma grande sede pelo divino de forma que isso se tornasse a sua busca essencial. No cenário do Jardim do Éden, houve grande comunhão entre o Homem e o seu criador em um lindo relacionamento onde (imagina-se) havia um prazer crescente a cada encontro diário. O prazer gerado pela proximidade com a divindade fazia o homem desejar isso como a essência da sua existência. A principal conseqüência da desobediência humana foi interromper o seu maior deleite deixando-o em profunda depressão por estar distante da fonte da sua maior alegria. O Senhor. No Salmo 16.5, Davi declara que o Senhor é a porção de sua herança e no Salmo 73:26 afirma: Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. Neemias 8:10b “...não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.”

Carregando consigo a dor dessa grande perda o ser humano começa a vagar pelo mundo como um andarilho sem rumo e sem direção ansiando resgatar aquela alegria perdida. Infeliz e perdido tornou-se presa fácil para o adversário (satã) e arqui-inimigo dos projetos de Deus, que ofereceu-lhe uma alternativa: A Religião. Isso lhe proporcionaria um paliativo que, se não conseguia mitigar a sede pelo divino que lhe corroía as entranhas, pelo menos aliviava a sensação da grande perda através de rituais e celebrações. Essa substituição da verdadeira adoração pela veneração aos deuses criados enganou seu sentimento e turbou-lhe a percepção. O Homem que fora criado à imagem, conforme a semelhança de Deus, agora, criava deuses à sua própria imagem e semelhança na sua nova situação. Foi o nascedouro da Idolatria.

A palavra “Religião” traz um sentido de religação e é aí que reside o perigo. Qual é o perigo? O perigo de religar o homem ao seu anseio pelo divino sem tratar de forma adequada com o elemento que o afastou da comunhão que nutria com Deus. O pecado. A comunhão foi substituída pela religião ritualística num desespero total para resgatar a relação com a divindade. O homem é induzido pela religião a deixar a semelhança com o seu Deus e criar deuses semelhantes à sua nova condição: maus, sujos, assassinos. Por isso um novo sistema de culto é levantado com deuses para todos os gostos dando surgimento àquilo que é o maior e mais degenerado centro de prostituição espiritual que a Bíblia aponta: Babilônia.

BABILÔNIA

Babilônia representa a sensação de satisfação pela prática de uma forma alternativa de cultuar, sem necessidade de abandonar o pecado. Esta é a fórmula proposta pela idolatria. Por esse motivo a Bíblia condena sua prática de forma tão veemente. A Idolatria está disseminada em todos os grupos religiosos e, ao que parece, é a única regra que não tem exceção. A idolatria está no DNA da alma humana, quando ela não está explicitada através da adoração dirigida aos ídolos de pedra e de madeira tão conhecidos de todos nós, ela estará incrustada na essência da sua alma seja pela ambição desmedida pelo “ter” ou “ser”, seja pelas várias paixões carnais que se desenvolvem em seu interior.

O processo libertatório da Palavra de Deus (Jo. 8:32), tem a função primordial de arrancar porções de Babilônia que cada cristão traz ainda incrustado na sua alma até que seja totalmente aperfeiçoado, conforme ensina o apóstolo Paulo em Ef 4:12-13.

Quando o povo saiu do Egito foi necessário que dez intervenções divinas acontecessem para que o povo não esperasse nada de bom vindo das divindades adoradas pelos egípcios. Só depois desse processo de purificação das idolatrias que se desenvolveram no coração dos hebreus é que Deus permitiu que Moisés os tirasse do local. Dessa forma eles foram levados ao deserto para adorar, mesmo assim, ao longo da jornada no deserto se deixaram levar por outros sentimentos que os levaram à perdição e não lhes foi permitido entrar na terra prometida, senão os seus descendentes. A resposta para um: “Por que isso ainda teria acontecido se Deus os tinha libertado através da demonstração de poder vista nas dez pragas lançadas sobre o Egito?” É que o processo de libertação não depende unicamente de Deus, mas de uma parceria entre ele e nós. Muitos, senão a maioria deles não se permitiram libertar por inteiro pela manifestação de Deus sobre a nação egípcia, por isso não passaram no teste do deserto, sucumbindo diante da murmuração e rebelião que ainda mantiveram na sua alma ao longo da jornada.

Rebelião e murmuração são coisas que vão permanecer no coração do cristão mesmo depois da sua conversão e isso tem que ser analisado com muito carinho por cada um que se converte.

É como dizer: ”Nós saímos do mundo, mas o mundo ainda não saiu totalmente de nós”. É um processo que vai durar toda a nossa vida terrena. A Bíblia dá um nome para esse processo: Santificação.

A idolatria parece ter encontrado na alma humana o seu habitat perfeito. Somente a obra de libertação que acontece mediante o conhecimento das Sagradas Escrituras, vai libertar o ser humano de suas idolatrias.

OS GRANDES EQUÍVOCOS PLANTADOS EM NOSSA ALMA PELA RELIGIÃO

Jesus combateu com veemência algumas posturas religiosas como altamente danosas para o bem estar daquele que tem ânsia de conhecer Deus. Em Mt 23:13–15 Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham a porta do Reino do Céu para os outros, mas vocês mesmos não entram, nem deixam que entrem os que estão querendo entrar. 14– Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior! 15– Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos". E não deixou de nos alertar com relação a essas posturas e que, como cristãos atuais, não devemos nos posicionar como extremistas ou fundamentalistas religiosos como se nos fizéssemos, a nós mesmos, os iluminados da última hora, cometendo os mesmos erros pela prática dos costumes disparatados dos fariseus e outros religiosos contemporâneos seus os quais combateu.

(Mateus 5:20) - Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

Quando o Senhor Jesus colocou os escribas e fariseus sob ameaça de juízo e perdição eterna por causa de suas posturas religiosas, até nos parece que Ele estava deixando um recado aos nossos guias atuais, condutores dos mais esdrúxulos grupos religiosos que mais se parecem “zumbis” em grupos, que seguem o líder para qualquer lugar menos para o Céu.

Todos se auto-intitulam “Igreja” como se o termo sacralizasse o ajuntamento comandado por esses, como tal. Etimologicamente encontramos alguma coisa semelhante no termo grego “ecclesia” que é traduzido em nossa língua como igreja pois o mesmo significa “um ajuntamento”, porém o significado bíblico para o termo reporta-se ao corpo místico de Cristo Jesus na Terra. Entretanto, o Corpo Místico de Cristo tem uma postura definida na Bíblia que contradita, frontalmente, aquilo que tem sido chamado de “Igreja do Senhor Jesus” por aí. Nem queremos entrar no mérito por que nos tornaríamos muito extensos neste trabalhinho que não tem por escopo discutir o assunto por essa vertente. Definitivamente, não é o termo que sacraliza o grupo religioso como “Igreja”. Certos grupos são identificados pela Bíblia como “um grupo de cegos guiados por um cego” e, quando isso acontece ambos caem no buraco, diz a Bíblia.

Veja Jesus falando a estes em Mateus 15:

7 Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:

8 Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.

9 Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.

10 E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:

11 O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.

12 Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?

13 Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.

14 Deixai-os; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.

COMO VAMOS SABER ONDE ENCONTRAR A VERDADEIRA IGREJA?

A Igreja é viva. Meio complicado compreender isso sem entender o que é a Igreja. O melhor livro que eu li depois da Bíblia para falar sobre a Igreja foi escrito por um discípulo do apóstolo Watchman Nee, chamado Witness Lee cujo título é “Como servir no espírito humano” da editora Árvore da Vida. O autor fala de uma igreja que não pode ser encontrada ou percebida senão pela revelação do Espírito Santo e todo aquele que consegue vê-la, nunca mais será a mesma pessoa. Ver a Igreja, de fato, vai provocar profundas mudanças em todo o ser daquele que passar por essa experiência. A Igreja é o Corpo de Cristo, aquele que foi recebido nesse contexto começará a viver conforme os princípios que foram vividos pelo Senhor da Igreja.

A Bíblia propõe uma Igreja com a vida vibrante do Espírito de Deus.

A vida que opera na Igreja é a mesma que deu vida ao Senhor quando foi levantado do túmulo isto é, a vida que provém do Espírito do Senhor.

(Romanos 8:11) - E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.

A vida é algo que vibra, que pode ser percebida como tal. Essa é a vida abundante que é prometida pelo Senhor em João 10:10. A Vida que opera na Igreja tem a ver com a Vida na Árvore plantada no meio do Jardim do Éden no capítulo 2 de Gênesis, verso 9, por sinal uma árvore bastante curiosa. Ela estava plantada no centro do Jardim. Sua presença no Jardim conferia a manutenção da vida ao seu redor e de todos aqueles que dela se alimentavam. Foi isolada do homem quando este preferiu viver longe de Deus.

Jesus falou de si mesmo como sendo ele o pão que dava vida ao mundo. At. 17:25b ...pois ele mesmo é quem dá a todos, a vida e a respiração, e todas as coisas...

(João 6:48) - Eu sou o pão da vida.

(João 6:49) - Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.

(João 6:50) - Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.

(João 6:51) - Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.

A árvore representava a pessoa de Jesus, no contexto do Éden. A árvore não era literalmente a pessoa de Jesus, mas o representava, como nos dias de hoje o Senhor Jesus é representado pelos elementos da Ceia. O consumo de seu fruto era necessário pois a vida provinha da árvore, implicitamente. O nome da árvore identificava sua função seja em sentido estrito ou amplo. Se, efetivamente, a árvore representava a presença do Deus pré-encarnado na sede do Planeta, a vida no planeta todo, dependia dessa presença como vemos no texto abaixo.

(Atos 17:25-26)...Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; ...

Foi dito a Adão e a Eva que se alimentassem de todas as árvores exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal. A ordem foi dada com o objetivo de que eles não perdessem o foco da visão que o Criador lhes dera, mirar sempre a fonte de alimento que lhes conferia vida. O fruto da Árvore da Vida representava para eles aquilo que a Palavra de Deus representa para nós hoje, alimento verdadeiro (João 6:63b) – (...) as palavras que eu vos disse são espírito e vida. A Vida estava simbolicamente representada pela Árvore da Vida a qual era a fonte do verdadeiro alimento espiritual, enquanto que a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal simbolicamente, representava a desobediência e a perda do foco da visão original recebida de Deus.

Enquanto comeram do fruto da Árvore da Vida, a vida que brotava do ato de se alimentar dela explodia em forma de energia e poder nas suas entranhas dando-lhes condições físicas adequadas para o cumprimento da tarefa de cuidar do Jardim (verso 15), porém ao perderem de vista o foco principal representado pela Árvore da Vida, rumaram para o sítio da morte, representada pela única árvore da qual não podiam se alimentar, a Árvore do conhecimento do bem e do mal.

A Igreja do Senhor o representa hoje no Planeta Terra e tem que ser como aquela Árvore. Os seus frutos devem ser produzidos para alimentar os membros do Corpo de Cristo como alimentava o homem antes de pecar e o ato de comer de seu fruto, da mesma maneira que conferia vigor e saúde aos dois habitantes do Éden antes da sua desobediência, deve também explodir em energia e poder do Espírito para o cristão de hoje para a realização das tarefas relacionadas às atividades da Igreja.

A Igreja Verdadeira garante a manifestação da divindade no Planeta pois a essência da Igreja é a Vida do Espírito de Deus. Cada membro do Corpo de Cristo possui a Vida do Espírito palpitando nas suas entranhas porque o seu alimento é a Palavra de Deus que lhe confere espírito e vida (Jo. 6:63). A Vida Eterna não é outra coisa senão o Espírito de Deus em ação no crente. O Espírito é a própria Vida Nova que lateja no homem renascido. Chegará um tempo em que vamos entender que o Espírito de Deus é a Essência divina preenchendo todas as coisas, dando substância a tudo e especificamente nas ocasiões em que está em operação o poder de Deus, em qualquer situação e em qualquer tempo. Quando o escritor aos Hebreus fala da substância da fé (**hypostasis) no verso primeiro do capítulo 11, ele não dizia de outra coisa senão do Espírito preenchendo um espaço que estaria vazio, ou ainda, que não existiria, se não houvesse a presença do Espírito de Deus. Qualquer tipo de fé sem a substância da presença do Espírito Santo é como a satisfação que vem da ilusão de promessas que não podem ser cumpridas. Certamente a decepção será o resultado. A Vida que palpita no seio de cada crente que olhou para o Calvário e viu Jesus Cristo, o Crucificado e esperou n’Ele para salvação provém do Espírito Santo que nele habita.

**Palavra grega que significa “substância”.

Jesus disse de Si mesmo: “Eu sou a Vida!” (João 14:6) - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.. Quando expressou a Palavra “Vida” dizia do Espírito que Ele enviaria para dar Vida à Igreja.

O Espírito procede de Cristo, e é por isso que a nossa relação com o Espírito de Deus tem uma só mão de direção ou seja, o Espírito sai em nossa direção e nunca, mas nunca mesmo, acontecerá o contrário. Jamais acontecerá uma situação em que haja uma atitude inicial partindo de nós em direção ao Espírito de Deus. Não é próprio do homem essa iniciativa. Ninguém; em tempo algum; em nenhuma situação começará, por si mesmo, uma busca pessoal legítima pelo Espírito de Deus. Somente o Espírito de Deus pode colocar no ser humano esse desejo e, segundo a Bíblia o Espírito Santo não veio para levar alguém a Si mesmo, mas para revelar a pessoa de Jesus. Quem é cheio do Espírito Santo, aprenderá muito de Jesus e pouco sobre o Espírito Santo e é por isso mesmo que tem tantas pessoas querendo entender muita coisa sobre o Espírito de Deus e deixa de entender o plano maravilhoso de Deus de entendermos toda a divindade e como é viver segundo Deus por meio dos ensinamentos do Senhor Jesus, tão singelos, tão pouco teológicos, tão elementares. Tem gente por aí que pensa saber sobre Deus em nível de doutorado. São os “Doutores em divindade”. HILÁRICO!

A pretensa “busca” pelo Espírito Santo pode não passar de um equívoco. Quando uma pessoa se enche de boas intenções e passa a buscar incessantemente por uma intimidade maior com o Espírito Santo certamente será atendida no seu desejo porém, o que vai ocorrer é o cumprimento de uma promessa bíblica sobre aquele que ora sem um conhecimento claro de como orar (Rm 8:26-27). Quando for crescido o bastante espiritualmente para entender melhor a provisão de Deus e como Ele é bom verá que o “Ser” buscado e encontrado trata-se, na realidade, do Senhor Jesus, pois o Espírito Santo nunca permitirá que nos acheguemos a si, o Espírito de Deus sempre nos conduzirá na direção do Senhor Jesus. Veja em João 16:13-14 e confira. Essa iniciativa de relacionamento com o Espírito Santo sempre partirá do Espírito Santo, e não de quem o está buscando. O Espírito Santo busca pessoas e não o contrário. O Espírito não é encontrado pelas pessoas. O Espírito encontra pessoas e as conduz a Cristo.

Temos que nos recordar sempre que o Espírito Santo não se posiciona a si mesmo como o centro das atenções, mas aponta para Jesus como sendo o legítimo Senhor e elemento central de todas as coisa incluindo aí nossas vidas . Esta afirmação pode parecer um tanto antipática devido à tradição que ensina que todos devemos buscar uma intimidade cada vez maior com o Espírito de Deus, porquanto é Ele quem proporciona a nossa aproximação com Deus, é Ele que nos revela como ter uma vida de santidade e nos esforça para testemunhar da nossa fé e outras coisas tão bonitas quanto estas. Eu sei que isto é verdade e ninguém pode negar, porém quando analisamos a missão do Espírito de Deus junto aos homens nós não vamos encontrar em nenhum versículo do Novo Testamento, algum ensinamento que direcione uma pessoa a buscar especificamente o Espírito Santo com exceção da passagem de Lucas 11:13, onde Jesus afirma que para aquele que deseja o Espírito basta tão somente que lho peça e, imediatamente, lhe será concedido e ao receber por meio de uma singeleza de fé encerra-se qualquer busca insistente em direção ao que foi concedido. Daí por diante urge desfrutar com responsabilidade de todo o pacote ligado à concessão preenchendo-se diariamente com novas provisões do poder do Espírito. Mas devo relembrar ao querido leitor deste artigo que todo o Antigo Testamento assim como o Novo Testamento aponta unicamente para Jesus como o centro de todas as coisas. Ele é o autor e consumador da fé. Todo o nosso esforço deve se concentrar em ter na pessoa do Senhor Jesus o fim da nossa busca e em nenhum outro, mesmo que dentre esses outros esteja o precioso e amado Espírito de Deus. Não que Ele não seja tão digno de honra como o Senhor Jesus, mas porque Ele não veio com esse objetivo, aliás essa busca pelo conhecimento de Cristo só será legítima quando o agente que atua naquele que sente essa necessidade, é o Espírito de Deus. Entretanto toda busca tem que estar direcionada absolutamente para a pessoa bendita de Jesus Cristo, tendo, repito, como agente motivador dessa busca o Espírito Santo.

Portanto, quando alguém sente uma sede insaciável por conhecer a Jesus Cristo, como Senhor e Rei de sua vida pessoal, o Espírito do Senhor Jesus entra em operação, enchendo aquele que tem esta sede da sua presença, dons e tudo quanto os “buscadores” do Espírito Santo desejariam ter em sua busca. Uma pessoa é batizada no Espírito Santo quando tem sede de conhecimento da Palavra de Deus a qual aponta para o seu personagem central que é Jesus Cristo, o Senhor. O profeta Oséias aconselha a buscar um conhecimento progressivo de Deus (Os. 6:3). Jeremias ensinou aos judeus que buscassem o Senhor de todo o coração e Ele seria achado por eles (Jr. 29:12-14), e todos os profetas e evangelistas apontam para essa necessidade de conhecer a Deus através da sua Palavra e a Palavra de Deus nos aponta o alvo deste conhecimento. Jesus, o autor e consumador da fé. Este trabalho é, essencialmente, a tarefa do Espírito de Deus, de acordo com João 16:7-15.

Não estou considerando aqui situações onde o Senhor guarda para si a decisão de conduzir as coisas segundo sua presciência e sabedoria de acordo com o que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 8:26 onde diz que não sabemos pedir como convém, mas que o Espírito intercede por nós (...), porém a essência do ensino é que o Espírito de Deus é que sai em busca do perdido pecador e não o contrário.

Você sabe qual a missão que o Espírito do Senhor recebeu ao ser derramado sobre toda carne? Eu vou lhe dizer o que a Bíblia diz a respeito disso. Ele veio para revelar a importância da bendita pessoa do Senhor Jesus ao mundo afim de que nenhum outro ser estivesse no coração do homem.

Jesus sempre será o centro de todas as coisas. Esse é o desejo do Pai. O Espírito de Deus jamais iria desviar para Si próprio, a atenção do homem que deve estar integralmente voltada para o Senhor Jesus. Ele se esforçará para que isso seja uma realidade cada vez mais clara na vida de todo aquele que se aproxima de Deus.

Veja em João 16:13-14 e confira. Veja isso:

Jesus disse em João 16:13-15:

13...Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.

14...Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.

15...Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.

A atuação do Espírito Santo é tão ampla ao ponto de não se conseguir pensar em algo importante para o projeto de Deus que esteja fora da sua influência. A cooperação entre as pessoas da divindade pode ser percebida em todas as coisas criadas. Nenhum dos personagens que compõem a família divina está ausente em qualquer situação onde se requeira a sua operação. A operação é triúna e funciona como se as pessoas estivessem fundidas entre Si sem que tenham que estar, necessariamente, dependentes uma da outra como os gêmeos siameses.

Quando tentamos entender como acontece essa operação ficamos sem dados com que explicar, principalmente porque as coisas espirituais se discernem espiritualmente como explica o apóstolo Paulo em I Co 2:14. É dado unicamente ao que é espiritual entendê-las no seu espírito (I Co 2:15; Sl 25:14) sem, contudo, conseguir repassar de maneira lógica para outrem. É nesse nível que acontece a operação do Espírito de Deus também em nós.

(I Corintios 2:14) - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

(I Corintios 2:15) - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.

(Salmos 25:14 - O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança).

Em Cristo somos introjetados no seio da divindade de maneira que o Espírito passa a operar no crente da mesma forma que opera naquele que é o Primogênito entre todos os filhos de Deus. Jesus. Quando acontece essa fusão entre o Espírito de Deus e o espírito regenerado do crente, o poder de Deus tão desejado é liberado sobre ele, à semelhança do que acontece pela fusão do Espírito com o ser essencial do Senhor Jesus. O Espírito quer entrar em operação, porém fica impedido pela limitação do conhecimento do próprio crente em relação a essa matéria. Como o membro está ligado ao Corpo, sua inatividade vai provocar limitações em todo o Corpo. A operação não acontece de forma isolada por parte do Espírito de Deus. O plano não é este. É preciso lembrar que estamos em um plano onde o Senhor Jesus está construindo o seu projeto maior e este tempo é somente parte do plano. É necessário que nos situemos de forma tal que entendamos o seu grande projeto. O Espírito de Deus tem a função de dar vida àquilo que o Criador está fazendo. Ele é a fonte de vida de todas as coisas. Todos nós fazemos parte desse projeto. Todos nós estamos sendo colocados como parte do que Ele está fazendo.

Faz-se necessário que haja consciência por parte do crente dessa atividade do Espírito e, dessa maneira, aquilo que seria uma ação isolada do Espírito passa a ser um trabalho de equipe onde o crente entra como cooperador de Deus. (I Corintios 3:9) - Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. (III João 1:8) - Portanto, aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da verdade. Ser um cristão com a eficiência esperada pela Bíblia é o desejado por aquele que o habilitou para o serviço, Jesus.

O ESPÍRITO HUMANO

Ao homem é dado o espírito pessoal como parte essencial da sua existência. Quando falamos de espírito pessoal nos lembramos que o profeta Zacarias 12:1 afirma que «o Senhor… formou o espírito do homem dentro dele». A palavra do profeta com respaldo de outros versículos bíblicos separa o “elemento espiritual” como algo que atua na sua própria dimensão, do elemento “carne” que atua na dimensão física. PESO da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.

As passagens da Bíblia citadas abaixo faz referência a essas duas diferentes dimensões. Confira:

(Romanos 7:14) - Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.

(I Corintios 15:44) - Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

(I Corintios 15:46) - Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.

(I Corintios 2:14) - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

(João 3:31) - Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.

(João 6:33) - Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

(Atos 7:49) - O céu é o meu trono, E a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso?

(Atos 7:55) - Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus;

(Atos 17:24) - O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;

O espírito humano tem atributos como: intuição, comunhão e consciência. Enquanto que a alma tem atributos como intelecto ou conhecimento, emoções ou sentimento, vontade ou capacidade de fazer escolhas. O espírito do homem por ser o que é, logicamente, tem sua atividade na dimensão espiritual onde outros seres da mesma essência estão localizados. Essa condição torna possível o relacionamento com outros seres espirituais onde a comunicação entre eles é totalmente natural. Sejam eles humanos ou não, estão acessíveis a essa relação com os humanos, claro que aos humanos falecidos é restringido a comunicação com os humanos ainda em vida física exceto aqueles a quem Deus permitiu esse contato. Quanto a isso eu me refiro ao aparecimento de Moisés no monte da transfiguração e as duas testemunhas do Capítulo 11 de Apocalipse, que são as únicas situações de reaparecimento de humanos não ressuscitados e que fizeram contato com o mundo físico após sua morte, citadas no Novo Testamento (Lc 9:29-31).

Paul Yonggi Cho escreveu um livrinho intitulado “A Quarta Dimensão” onde demonstra com clareza como funcionam essas coisas. O ser humano é o único elemento que foi criado com a particularidade de estar em duas dimensões ao mesmo tempo. Para a dimensão espiritual ele tem o espírito perfeitamente adequado para ela e para a dimensão física ele tem o corpo físico também totalmente adequado às suas exigências.

No livrinho do Dr. Cho é explicado de forma revelada como o Criador juntou essas duas dimensões e como elas conseguem interagir. Como são duas dimensões distintas existe a necessidade de uma ponte que proporcione a conexão entre elas, é aí que entra a alma. A alma é o terceiro elemento de composição do Ser Humano e surge quando o espírito é unido ao corpo físico.

A FÉ É UM ATRIBUTO DA ALMA

A alma tem como função trazer ao nível do raciocínio consciente as coisas que acontecem na dimensão espiritual as quais são decodificadas no cérebro. É nesse campo que a fé funciona como ferramenta para receber as instruções que vêm do campo espiritual. A mente, ou alma ou psique é um decodificador enquanto que a fé é a chave que abre os arquivos que chegam. A mensagem, originalmente em linguagem espiritual, é transformada em um mensagem ao nível do entendimento humano, no idioma de origem daquele que a recebe. De acordo com o profeta Oséias o conhecimento da Palavra de Deus torna-se necessário para termos discernimento da mensagem que nos é enviada pelo Espírito Santo. Ele diz que o povo de Deus estava sendo destruído por falta de conhecimento (Os. 4:6) e, por sua vez, Jesus afirmou que só pelo conhecimento da Palavra de Deus é que alcançamos a libertação da nossa própria ignorância.

Satã é denominado de príncipe das trevas porque atua em meio a ignorância do público alvo de sua atividade. A ignorância é denominada como “trevas” na Bíblia; confira isso em Colossenses 1:12 e 13. Os seres espirituais adversários do Reino de Deus trabalham a partir da falta de conhecimento, induzindo o ser humano a agir de forma contrária àquilo que é estabelecido por Deus, fazendo o homem andar em direção contrária ao projeto de Deus para sua vida em prejuízo para si mesmo. Não é raro observar a disseminação de ensinos doutrinários muito parecidos com princípios bíblicos, mas que são verdadeiras armadilhas para seus seguidores, visto que pensam estar fazendo a vontade de Deus, entretanto seguem falsos doutrinadores. II Co 11:13-15.

• Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

• E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

• Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Gálatas 5:9 - Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Lembre-se, Paulo afirma que basta um pouco de “fermento”, que é um símbolo de falsa doutrina, atinge toda a massa, ou aquilo que é citado de Bíblia, mas manipulado para dar suporte à falsa doutrina.

A ignorância da Palavra de Deus é comparada à escuridão e o conhecimento é comparado à luz. Imagine alguém imerso em densa escuridão. Será que uma pessoa sozinha sabe qual a direção que deve tomar? Claro que não, mas se alguém chega com uma boa lanterna, todos podem se orientar por meio de sua luz. O Salmo 119 verso 105 diz o seguinte: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e luz para o meu caminho.” É por isso que o apóstolo Paulo diz que em Cristo fomos tornados idôneos para sermos participantes do Reino de Luz e isso acontece por termos alcançado o conhecimento da vontade de Deus para nós. É isso que nos torna idôneos.

O apóstolo também afirma no verso 13 do capítulo de primeiro de Colossenses que ele nos tirou da “potestade” ou poder, ou ainda, do domínio das trevas. Essa expressão fala da autoridade que o príncipe das trevas tem sobre aqueles que vivem nas “trevas”. Fica mais fácil entender o que o apóstolo fala, se colocarmos que a palavra “trevas” [erepresenta a ignorância dos propósitos de Deus. Em Apocalipse 12 verso 10 e 11, o apóstolo João afirma que Satanás acusava os servos do Senhor dia e noite diante de Deus, mas ele foi vencido pela Palavra de Deus que estava na mente dos remidos, confira aqui:

(Apocalipse 12:10) - E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.

(Apocalipse 12:11) - E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.

A ignorância ou desconhecimento de si mesmo e dos propósitos que Deus, o Senhor, tem para a sua criatura, torna-a menor do que ela realmente é em prejuízo próprio e em prejuízo do plano de Deus. Existem atributos espirituais que estão sendo usados de forma inconsciente e sequer são atribuídos ao espírito do homem como tal, enquanto que em outras situações muita coisa que aparenta ser uma atividade espiritual, não passa de atividade mental proveniente da alma.

A alma tem, em muitas passagens bíblicas, a conotação de carne quando estas se referem ao legado arquivado em nossa mente pela nossa relação com a velha natureza também chamada de carne. São nessas situações que cabe a nós tomar atitudes de arrependimento, deixando os caminhos errados (Is. 55:8-9) e buscando o novo caminho e os novos pensamentos que Deus nos apresenta:

(João 14:6) - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

(Atos 2:28) - Tu me tens ensinado os caminhos que levam à vida, e a tua presença me encherá de alegria.” (Filipenses 4:7) - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

(Filipenses 4:8) - Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

O desejo do Pai é que cresçamos no conhecimento e na graça como aconteceu com o Senhor Jesus. (Lucas 2:40) - E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Jesus é, em absoluto, o modelo para o qual devemos atentar porque nele está tudo o que o Pai quer que também esteja em nós.

O meu espírito regenerado necessita da cobertura do Espírito do Senhor para que seja tão eficiente quanto o Mestre foi em seu ministério terreno. Os atributos espirituais humanos no homem regenerado são, em tudo, semelhante ao homem Jesus e, uma vez, conhecidos poderão ser usados com características semelhantes àquelas vistas no moço de Nazaré.

ANALISANDO O CAPÍTULO DOIS DE PRIMEIRA AOS CORÍNTIOS

Todo o capítulo 2 de I Coríntios traz ensinamentos preciosos referentes à nossa meditação. Observe que o apóstolo Paulo ensina:

(I Corintios 2:1) - E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

Para dar início ao seu ensinamento ele fala em primeira mão sobre a autoridade espiritual sob a qual estava ele por ocasião de sua visita entre os crentes daquela localidade. Naquela visita que aconteceu, em algum tempo anterior à sua chegada, chegou ao conhecimento deles o teor de sua carta, na qual se apresentava como enviado do Céu e não da Terra. O seu discurso demonstra que não esteve lá para falar sobre filosofias humanas ou de argumentações para convencer a quem quer que seja. A sua pregação pautava-se absolutamente na Palavra que ele recebera diretamente do Espírito de Deus. A sua palavra visava apresentar a Jesus, crucificado que era a mensagem central do seu ministério veja no segundo versículo:

(I Corintios 2:2) - Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.

Paulo se apresenta como um ser humano normal como qualquer outro, ensinando sobre o princípio de que ninguém pode usar sua própria sabedoria e competência para realizar o serviço para o qual é chamado. Em todo o seu ministério o amado apóstolo ressalta que o poder do Espírito, cobrindo o nosso espírito é que fará a obra. Confira o que ele confessa aos irmãos:

(I Corintios 2:3) - E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.

(I Corintios 2:4) - A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;

Dando seqüência ele explica o que o levou a identificar a fonte do poder que seria manifestado no período de sua estada entre eles. Até hoje o esforço do pregador sincero é batalhar para que a atenção dos seus ouvintes não se centralize em filosofias humanas. Há um grande perigo nos aplausos que, legitimamente, deveriam ser direcionados ao Senhor Jesus, glorificando o seu nome, mas que são transformados, muitas vezes, em glorificação humana e, aquilo que deveria ser uma grande bênção se transforma em tragédia. O sucesso sobe à cabeça do pregador, o Espírito de Deus é afastado e, no lugar do Espírito de Deus, começa a atuação de um espírito estranho gerando um falso profeta. Paulo quis que os irmãos de Corinto estivessem bem conscientes do que tinha acontecido entre eles. Todo honra e toda glória deveriam ser direcionadas para quem de direto. Por esse motivo ele continua a alertá-los para que continuassem atentos. Veja o que ele disse no versículo seguinte:

(I Coríntios 2:5) - Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

A partir dessa colocação e no verso 6 pode-se notar a liberdade com que ele se dirigia aos irmãos pois os considera mais sábios do que os sábios daquele tempo, pois apesar de não possuírem a cultura inútil das muitas correntes filosóficas encontradas em Corinto, seriam considerados, aos olhos daqueles, um grupo sem nenhuma sabedoria humana. Estavam, porém, perfeitamente qualificados para entender o que ele tinha para falar e perfeitamente conscientes de que a glória das realizações seria direcionada de forma correta para aquele que deveria recebê-la. Jesus Cristo, crucificado.

(I Coríntios 2:6) - Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;

Até ao fim deste capítulo há muita coisa que pode nos fazer entender como se processa a atuação do poder de Deus no meio do povo. O princípio é sempre o mesmo: ninguém deve se estribar na sua própria sabedoria e nem em sua vida pessoal de santidade. Veja só o que diz o Livro dos Provérbios de Salomão:.

(Provérbios 3:5) - Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.

(Provérbios 3:6) - Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

(Provérbios 3:7) - Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal.

(I Coríntios 2:7) - Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;

Quando o apóstolo fez essa abordagem diante dos cristãos de Corinto sabia com quem ele estava tratando. Aqueles crentes foram severamente exortados por causa da sua carnalidade. Era um povo sectarista, com grande nível de incredulidade quanto às coisas pregadas pelo apóstolo, muitos pecados graves eram cometidos no meio do povo sem que eles tomassem iniciativas de disciplinar os escandalosos, enfim Paulo estava se dirigindo a um povo com grandes problemas morais. Afinal eles viviam no meio de uma sociedade vendida aos prazeres do sexo e da orgia praticados pelos sacerdotes e sacerdotisas da deusa Afrodite cujo templo se localizava exatamente na cidade e, quando se convertiam traziam consigo, costumes libidinosos aprendidos desde a infância como uma prática ritualística e, desta forma, já amalgamados em seu caráter, como algo normal e sem importância.

Corinto era a capital do comércio e da prosperidade e lá estava grande número de filósofos e sábios, cada um com sua plêiade de discípulos e seguidores, chamados por Paulo de “príncipes deste mundo”. Todo tipo de pecado era cometido no meio social sob a aquiescência deles e aquilo trazia conseqüências no tratamento do caráter dos novos convertidos. Somente o Espírito Santo poderia fazer uma obra de conversão completa em pessoas com uma mentalidade como aquela vista nos cristãos de Corinto.

(I Coríntios 2:8) - A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.

Paulo apóstolo apela, então, para o lado espiritual do povo afim de desligá-los dos costumes coríntios e fazê-los penetrar na esfera da “Quarta dimensão” e, dessa forma, plugá-los nas coisas espirituais. Ele procurava trazer à memória do povo o fato de que não somos mais deste mundo, pois aqueles que são deste mundo não podem ver as coisas que provêm do Reino do Espírito como ele expôs no versículo 9, deste capítulo dois. O seu “mas” no início do versículo 10 mostra um grupo que não pertence mais a este mundo e que, por isso, pode ver as coisas que Deus preparou para aqueles que têm o temor de Deus. Afinal de contas estes têm o Espírito de Deus que abre a sua visão para o mundo espiritual.

Se você não estiver no meio desse grupo, então procure entrar para o meio dele, pois somente esse grupo é biblicamente chamado de Igreja.

(I Coríntios 2:9) - Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.

(I Coríntios 2:10) - Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.

A seguir uma bombástica revelação: O espírito regenerado do homem é a ferramenta essencial para todo tipo de conhecimento e sem a atuação do espírito a alma fica infrutífera. A alma pode se encher de conhecimento, porém o seu conhecimento não tem valor espiritual sem o referendo do espírito, só terá valor terreno chamado de filosófico-politico-religioso. Qualquer entendimento intelectual tem valor nulo sem a participação do elemento espiritual. Quando o apóstolo ensinou a respeito da prática do “falar em outras línguas” ele incentivou essa prática mesmo sem a devida interpretação desde que silenciosa pois isso daria fortalecimento espiritual ao praticante, ainda que a alma ficasse infrutífera (I Corintios 14:14) - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Desse ensinamento tiramos a conclusão de que se o espírito estiver fortalecido a alma estará também. Em situação contrária a essa se alimentamos a alma sem considerar o fortalecimento do espírito, estaremos criando dificuldade para nós mesmos visto que a alma fortalecida sem o endosso do espírito partirá para as filosofias e glórias humanas, e isso não é o desejável. Ore em outras línguas o quanto quiser mesmo que não possua a interpretação, pois isso redundará em benefício e fortalecimento espiritual. (I Corintios 14:2) - Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. (I Corintios 14:4) - O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

(I Coríntios 2:11) - Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

(I Coríntios 2:12) - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

(I Coríntios 2:13) - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.

O texto segue trazendo profundas revelações para os praticantes da fé tornando a sua visão espiritual em uma estrada por onde percorre preciosos ensinamentos que, de outra maneira, não poderia chegar até eles. Para uma pessoa sem essa qualificação todas as coisas, as quais damos grande valor segundo o nosso entendimento da Palavra de Deus, para eles são verdadeiros absurdos que os fazem rir como se estivéssemos lhes contando a mais engraçada das piadas. Tudo isso devido à limitação do espírito que está neles. O elemento espiritual em uma pessoa que não experimentou o novo nascimento não foi renovado e, por isso, essas informações não lhes chega. Ao falar-lhes das coisas sagradas o Espírito de Deus fornece-lhes, inicialmente, um entendimento específico afim de conhecerem o Evangelho e se converterem dos seus maus caminhos (João 16:8), porém se recusarem e ficarem endurecidos (Isaías 1:19-20), não terão em seus espíritos nada de novo, permanecendo no seu estado de perdição (João 3:18).

(I Corintios 2:14) - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

O termo HOMEM NATURAL indica o estado espiritual do homem, sem a experiência do novo nascimento, logo, limitado às coisas racionais, lógicas, objetivas, tangíveis, etc. Tudo que entrar no campo da fé vai causar uma impressão de espanto e ridículo devido à limitação natural do homem natural. Em Hebreus 11.6 diz que sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que dele se aproxima creia que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam.

Há quem diga que o cientista de verdade tem que ser forçosamente ateu, porque a ciência evolui por meio da dúvida, dos questionamentos, etc. Enquanto que a fé evolui pela certeza (Hb 11.1). Todos nós temos direito à dúvida, cientistas ou não, quando se trata das coisas terrenas, se queremos evoluir no conhecimento científico, ao mesmo tempo, todos têm o direito de ter certeza das coisas eternas por meio da fé, cientistas ou não, onde a certeza da existência de Deus nos garante que tudo quanto fizermos para a glória de seu nome trará crescimento no conhecimento d’Ele. Com certeza a fé anda em sentido contrário à pesquisa científica e, em certo sentido se contrapõem, porém cada uma dessas coisas caminha em seu próprio campo dimensional e não têm que, necessariamente, caminharem juntas, uma mesma pessoa pode militar nas duas dimensões, fé e ciência, sem prejuízo de uma ou de outra.

(I Corintios 2:15) - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.

Quando um homem é espiritual, utiliza-se da pesquisa científica para crescer intelectualmente. Ao fazê-lo, ele penetra em uma dimensão onde a racionalidade é a ferramenta principal e a fé torna-se artigo de discussão. A ciência evolui quando duvida dos seus próprios pressupostos, enquanto a fé se robustece quando chega ao campo das certezas, onde não cabe discussão quanto à veracidade das afirmativas ali encontradas.

Em certo sentido, o homem espiritual crê na existência de Deus pela fé que afirma ter recebido como um dom do próprio Deus. Esta fé gera uma certeza que, por sua vez, dá uma idéia concreta e não abstrata da pessoa de Deus. A fé não é burra. Não. Não é um absurdo o que estou afirmando porque o fato de um homem ser também racional, esta condição vai fazê-lo entender a existência de Deus de uma forma inteligente e racional quando é isento de influências outras, utilizando-se de princípios imutáveis, chamados de axiomas, que o farão aceitar a indiscutível e cabal afirmação da existência de Deus. Como?

É nesse momento que o complexo se torna simples para o espiritual e crente enquanto que o simples torna-se complexo e ininteligível para o incrédulo.

O ateísmo é um posicionamento de fé complexo porque tenta plantar uma idéia complexa da inexistência daquele que é a fonte da existência. Vi, em certo lugar na Net, que existem grupos de ateístas militantes, que reivindicam o direito de serem ateus, atestando através dessa postura a sua condição de deístas. Não seriam estes mais um grupo de religiosos cuja doutrina principal é a auto-divinização? O verdadeiro ateu quando afirma que Deus não existe, está afirmando a não existência de si mesmo, desta forma não existe o ateu verdadeiro devido à impossibilidade da inexistência de Deus.

Um grande pensador chamado Augusto Cury escreveu em um de seus livros, não me lembro qual, porque li vários de sua coleção, que o “nada” não é criativo. Não pode criar senão o nada, portanto se podemos afirmar a existência concreta de alguma coisa, este algo não pode ter saído do nada, portanto... (Esta é uma citação e não uma transcrição).

Esse é um princípio científico que, ao invés de contestar a existência de Deus, a confirma.

Assim é o homem espiritual. Não entra em debates tolos que não levam a nada, e nem contradita aquilo que a Palavra de Deus confirma. Em Colossenses 1.9-13, Paulo insta a que os crentes sejam inteligentes e adquiram discernimento, sabedoria espiritual, e capacitação para conseguir entender todas as coisas.

HOMEM ESPIRITUAL

Uma experiência única. Tudo que é incomparável, também é único. Tratando-se de uma experiência no âmbito do divino, sempre será única e será sempre por meio da revelação, seja por uma leitura, ou por ter ouvido uma Palavra de pregação, etc. Temos três exemplos claros de experiências no âmbito do divino que estão previstas na palavra de Jesus em:

João 14:26 ...Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito...”

João 16:13 ...Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.

1 João 20,27 “...E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. 27 E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis...”

Primeiro: A salvação. Não adianta explicar muito porque a certeza não vem pela argumentação, senão pela revelação ao espírito daquele que passou pela experiência. Quando se explica a respeito da salvação àquele que é salvo ele entenderá, mas se a explicação for dirigida ao não salvo, dificilmente aceitará por mais convincente que seja o argumento e quando o aceita, o que vai acontecer é uma aceitação meramente intelectual e falsa. Tem que ser, obrigatoriamente por meio de revelação, senão vamos repetir os absurdos de nos enveredarmos para as doutrinas da compensação pregadas por aqueles que acham que a salvação é um prêmio pela prática das boas obras.

O batismo no Espírito é o segundo exemplo. Quem tem a experiência da plenitude do Espírito, sabe que tem a plenitude e sabe por que a tem. É uma experiência única, separada de outras, identificada claramente por aquele que a tem.

A experiência de ter visto a Igreja é o terceiro exemplo. Ela salta à frente de qualquer outra experiência dado o fato de que ela é incomparável. Essas três experiências são seqüenciais e complementares no avanço do cristão rumo ao aperfeiçoamento de Efésios 4:12 e 15.

Como vamos saber que encontramos a verdadeira igreja?

A Igreja é comparada ao Reino de Deus implantado na Terra.

(Mateus 3:2) - ...E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

(Mateus 4:17) - ...Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

(Mateus 5:3) - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

(Mateus 5:10) - Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

Meio complicado compreender isso sem entender o que é a Igreja. O melhor livro que eu li depois da Bíblia para falar sobre a Igreja foi escrito por um discípulo do apóstolo Watchman Nee chamado Witness Lee cujo título é “Como servir no espírito humano” da editora Árvore da Vida. O autor fala de uma igreja que não pode ser encontrada ou percebida senão pela revelação do Espírito Santo e todo aquele que consegue vê-la, nunca mais será a mesma pessoa. Ver a Igreja, de fato, vai provocar profundas mudanças em todo o ser daquele que passar por essa experiência. A Igreja é o Corpo de Cristo, aquele que foi recebido nesse contexto começará a viver conforme os princípios que foram vividos pelo Senhor da Igreja. (Ibdem)

Colossenses 1:9-13

Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;

10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;

11 Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;

12 Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;

13 O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;

14 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;

15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

19 Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,

20 E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.

21 A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou

22 No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,

23 Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.

(I Corintios 2:16) - Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.

1 Coríntios 2:11 fala do espírito do homem que está «nele».

Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Atos 2:33

Pois Jesus foi levado para sentar-se ao lado direito de Deus, o seu Pai, o qual lhe deu o Espírito Santo, como havia prometido. E Jesus derramou sobre nós esse Espírito, conforme vocês estão vendo e ouvindo agora.

Atos 5:32

Nós somos testemunhas de tudo isso - nós e o Espírito Santo, que Deus dá aos que lhe obedecem.

Romanos 8:16 diz «nosso espírito».

O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

1 Coríntios 14:14 utiliza «meu espírito».

Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.

1 Coríntios 14:32 fala dos «espíritos dos profetas».

32 E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.

Provérbios 25:28 se refere a «seu próprio espírito».

28 Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.

Hebreus 12:23 consigna «os espíritos dos justos».

23 À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;

Zacarias 12:1 afirma que «o Senhor… formou o espírito do homem dentro dele».1 PESO da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.

...e outros não citados aqui.

Seja cheio do Espírito.