A primeira impressão é a que deve ficar?

Quantos de nós já não ouvimos a famosa expressão “a primeira impressão é a que fica”?

Ou quantos de nós já não utilizamos este conceito com pessoas que tivemos um primeiro contato?

Que isso acontece com muitas (ou a maioria) das pessoas não há dúvidas, mas será que realmente o “tal” conceito muitas vezes não é fixo e impensado, além de limitar as pessoas as quais ele é aplicado, e as pessoas que os aplica também?

É comum nos basearmos em alguns elementos relacionados ao outro, como roupa, voz, expressões e tiramos conclusões do tipo “ele é problemático”. Mas, será que a pessoa não pode estar cansada naquele dia e, consequentemente, mais quieta, ou triste e irritada devido a uma situação problemática?

Não podemos desconsiderar que cada individuo, tem a sua história, particularidade, dificuldade, vulnerabilidade emocional, que o impulsiona a ter diferentes atitudes em determinados momentos.

E isso nos dá a ideia de que muitas vezes nosso estado emocional, maneira de agir ou de se comunicar, não expressa à totalidade daquilo que somos; todo ser humano é um “mundo misterioso”, e possui tesouros escondidos, que podem ou não ser revelados num primeiro contato.

As pessoas são complexas, e diferentes entre si, por isso precisamos estar abertos para conhecer o novo de forma sensível, verdadeira e plena, para que possamos construir, ao longo do tempo, uma opinião mais real a seu respeito de alguém.

Como cristãos temos o mandamento bíblico de amar o próximo como a nós mesmos , e isso também implica em darmos ao outro as oportunidades que forem necessárias para que este se apresente tal como é, ainda que este não se apresente como alguém agradável, o nosso grande desafio é através de uma atitude de amor, levar o outro a uma sensibilização e reflexão a respeito do amor de Cristo expressado através de nossas vidas.