Um pouco sobre os Orisas : Ayrá,Esú,Obá

Airá - Os ventos de Savé.

Airá é um Deus relacionado a família do raio mas também é relacionado ao vento, seu nome pode ser traduzido como Redemoinho, vale lembrar que o redemoinho é o fenômeno que mais se assemelha a um furacão em território Africano. Airá então deve ser louvado como a divindade que rege o encontro dos ventos.

Seu culto é proveniente da região de Savé e Savalu que faz parte do território Jejê.

Mais seu culto não foi reconhecido em suas terras, mais tarde Xangô Sr, Rei de Oyo grande conquistador de terras ofereceu reconhecimento de seu culto em troca ele daria a chave do conhecimento do segredo de Savé, mas Xangô queria que ele fosse seu criado o mesmo não quis ser submisso a xangô, dai veio a sua iria porte sido enganado, Xangô procurou um adivinho (Ifá), o mesmo disse que ele teria que trazer o grande senhor funfun (Oxalá) só ele poderia acalma-lo, e assim foi feito. Airá não poderia mais voltar para sua terra natal, por ter traído todos da sua cidade revelando o segredo(o culto a nanã, a origem da criação humana) de Savé para os Iorubás, onde hoje o culto a nanã é mais forte nas terras Iorubá. Oxalá levou para suas terras e se fundiu seu culto.

Por esse atrito com Xangô, não se deve coloca-los juntos, nem podendo Airá ser posto em cima do pilão de duas bocas já que o pilão de duas bocas pertence a Xangô o que acarretaria a sua ira.

Airá não usa coroa, mas um eketé branco ou de palha da costa com búzios e guizos.

Ao contrário de Xangô, Airá não é o Orixá rei nem possui o carácter punitivo e colérico. Esta característica mais amena de Airá, pode ser evidenciada em uma de suas cantigas que diz:

"A chuva de Airá apenas limpa e faz barulho, como um tambor".

O culto de Airá foi instalado no Brasil na Barroquinha, Pela Iya Akala, Sacerdotisa, Da Época de Iya Adeta, Cujo o templo foi dedicado a ele, Airá Intile.

Com festas e Casa Separadas, o culto dos Orixás ioruba nação Ketú se estabeleceu em cima do culto a Xango, pela presença das primeiras sacerdotisas fundadoras e organizadoras das primeiras comunidades, daí Airá ser cultuado na Família de Xangô.

Sàngó Kan! Aiyrá Kan!

Xangô é único! Airá é Único!

Exú:

Os filhos de Exu são extremamente raros e têm comportamento muito peculiar. Precisam estar sempre em atividade para poder liberar toda energia que possuem. São astutos e ágeis, insolentes, imprevisíveis, sociáveis, provocantes e briguentos. Destacam-se por sua sensualidade, inteligência e dinamismo.

Alegres e sorridentes, estão sempre de bem com a vida. Sabem como ninguém ser sociáveis e diplomáticos, pois conhecem o valor de uma boa amizade, fazem questão de manter o maior número possível de amigos e permanecem fiéis a todos, mas cuidado, podem se tornar inimigos implacáveis ao perceber o menor sinal de traição, pois são severos e exigentes ao extremo.

Rapidamente se tornam pessoas populares, amadas por uns e odiadas por outros. Extremamente dinâmicos e corajosos, os filhos deste orixá não desanimam nunca, mantêm sempre a certeza de que as coisas, mais cedo ou mais tarde, acabam mudando a seu favor.

Têm grande facilidade de comunicação e boa lábia usando seu charme para conseguir tudo o que querem.

Irónicas e perigosas, costumam manter uma vida sexual bastante agitada e sem falsos pudores. São pessoas extremamente rápidas, que não pensam, preferem partir para a ação.

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Conseguem com frequência impressionante entrar e sair de confusões, armam a bagunça, saem ilesos e ainda se divertem com as consequências. Gostam da rua, das festas e das conversas intermináveis.

Os filhos de exu têm caráter ambivalente, são ao mesmo tempo boas e más com uma ligeira inclinação para a maldade, o desatino, a obscenidade, a depravação e a corrupção. Mentem para salvar seus segredos e se tornam dominadores com imensa facilidade.

Inspiram confiança e dela abusam; são inteligentes e compreensivas com os problemas alheios sempre dando bons conselhos.

As agitações intelectuais enganadoras, o comércio e as intrigas políticas lhes garantem sucesso na vida.

São capazes de amar profundamente mais de uma pessoa, mas garantem a todas igualmente o mesmo ardor, paixão e afeto.

Muitos de seus segredos são guardados até hoje, pelos sacerdotes sérios, só os iniciados tem acesso a estes Erós. Devo advertir que Èsù pode se apresentar com sua energia destrutiva, só um iniciado devidamente treinado pode apaziguar, esta energia tão forte. Muitas pessoas que não possuem iniciação no culto dos Orixás, seja no Ilê Orunmila, Ilê Orixá ou Ilê Egum, andam tentando evocar Èsù Orixá e manipular está grandiosa força, tentativa esta em vão por que Èsù só atende os iniciados e os adeptos dos culto dos Orixás. São necessários certos cantigas, orações, saudações e gestos, para que poça fazer a sua evocação. É através de seu assentamento, feito por outro iniciado, que ele é cultuado.

Dizer a verdade para aqueles que não podem entendê-la, é mentir para eles.

Desvelar a Verdade para estas pessoas, é profaná-la.

O que as águas não refletem, na superficialidade não reside

Tenham sempre em mente que Exú não precisa dos Orixás para realizar as coisas; porém, os Orixás não fazem nada sem Exu.

Cada Orixá tem seu “Exú pessoal”.

Existe um Itán que diz: Só Exu pode fazer o erro virar acerto e o acerto virar erro.

Obá:

Obá é um Orixá ligado à água, guerreira e pouco feminina. As suas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e uma coroa de cobre.

0 tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente, é mulher de um homem só, fiel e sofrida. São combativas, impetuosas e vingativas.

Obá é um ORIXÁ que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre ela.

Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas rende-se a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama.

Obá filha de Iemanjá e Oxalá. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protectora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino.

Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo.

Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o corolário inevitável do amor, portanto, Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.

O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer que é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração, por isso dança sempre com a mãe esquerda apontando para o lado esquerdo na latura da orelha, poder genitor feminino, rainha em África da sociedade Elecô, onde homem não entra, as grandes amazonas de Oba. Oba não conhece a cabeça de homem.

Ligadas a Oxóssi pela caça e grande arqueira, ligada a Xangô através do fogo a luta pela vida.

Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada.

Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.

Os filhos de Obá não tem muito jeito para se comunicar com as pessoas, chegam a ser duros e inflexíveis. Têm dificuldade em ser gentis e estabelecer um canal de comunicação afectiva com os outros; às vezes são brutos e rudes afastando as pessoas. Isso deve-se ao fato de os filhos de Obá, na maioria das vezes, sofrerem um certo complexo de inferioridade achando que as pessoas que se aproximam querem tirar partido de alguma coisa. De facto, isso tende a acontecer com os filhos de Obá.

A sua sinceridade chega a ferir; expressam as suas opiniões, fazem críticas e acabam por magoar as pessoas, pois não se preocupam em ser agradáveis. Mas essa agressividade é puramente defensiva.

São bons companheiros e amigos fiéis, são ciumentos e possessivos no amor, por isso não têm muita sorte. Quando apaixonados, nunca são senhores da relação, cedem em tudo, abdicam de todas as suas convicções.

Algumas vezes infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras e, de entre as mulheres que se destacam profissionalmente numa sociedade machista, podem-se encontrar muitas filhas de Obá excelentes juizas, advogadas, comandando quartéis, etc. Muitas vezes despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por isso devem vencer a tendência que possuem para a ingenuidade.

Gamo de Sango

Maita
Enviado por Maita em 12/08/2013
Código do texto: T4430962
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