FARISAÍSMO E RELIGIOSIDADE.

FARISAÍSMO E RELIGIOSIDADE.

(Luciano Costa) 7 de outubro de 2013.

Ainda hoje temos aquela “corrente teológica” farisaica, que insiste em prover padrões de um cristianismo rebuscado de doutrinas e preceitos de homens, que como diz o apóstolo Paulo, são costumes que pode até parecer ter algum valor, mas que perece pela prática desprovida de amor e cheia de legalismo e que não prover espiritualidade e santidade de coração.

Vejo homens apontado o dedo para dizer o que agrada Deus e o que é um estilo de santidade que é determinada apenas pela aparência, mas não somos transformados de fora para dentro, senão de dentro para fora.

Pastores que gritam para poder se fazer ouvir, que acreditam deter o conhecimento da verdade, pois já a “formataram” dentro do invólucro de sua própria “gaiola”! É pecado usar isso! Não vista isso, não coloque isso! Como se a nossa cultura e nossos costumes pudessem, todos eles reproduzir um paradigma a ser praticado por todos os cristãos que existem! Eu pergunto: qual a cultura que é sagrada? Qual roupa é sagrada?? Qual forma de vestimenta vai tornar-me santo?

Nós possuímos o verdadeiro padrão bíblico! Afirmam. Contudo fico imaginando, como Deus percebe tudo isso? Quantas vidas nós colocamos no inferno por causa de coisas secundárias? Quantas dessas não puderam ter a oportunidade de conhecer as principais doutrinas do cristianismo, mas que foram “expulsas” porque não estavam conforme o “nosso padrão” de santidade e não tinham ainda se tornados como nós??!! ( não lhes demos a oportunidade de se tornarem como Cristo)

Imagino, como Cristo se sente, vendo vidas sendo jogadas fora, por coisas que nem são tão relevantes, enquanto o seu sangue tem um preço elevadíssimo que não se pode calcular.

O fermento dos fariseus nunca acabou. Ele mudou de embalagem, mudou de cor, de sabor, de nome, mas o seu efeito ainda é o mesmo: um padrão hipócrita de religiosidade! Um modelo que o homem pode vangloriar-se por vivê-lo, mas que não pode dizer que está rendido a Cristo e que não tem como agradar a Deus por seus próprios méritos e práticas religiosas. Somente pela obediência a Palavra de Deus, a verdade que liberta e transforma.

Os longos vestidos, a falsa moralidade, o julgamento precipitado, as comparações hipócritas, as orações longas e eloquentes continuam a encantar muitos religiosos. A pseudosuperioridade também.

Os fariseus são hábeis para acusar. Peritos em detectar o pecado alheio. Especialistas em criar preconceitos: culturais, religiosos, doutrinários e etc. Contudo não tem o amor ágape, phileo, storge... São desprovidos de misericórdia.