O ISLAMISMO DO DEUS ALÁ

O ISLAMISMO DO DEUS ALÁ

“Enquanto cultivarmos melindres e ressentimentos; enquanto não pudermos aceitar os próprios adversários na condição de filhos de Deus e irmãos nossos, tão dignos de amparo quanto nós mesmos; enquanto sonegarmos serviço fraterno aos que ainda não nos estimem; e enquanto nos irritamos inutilmente, a felicidade para nós é impossível.” (Francisco de Paula Cândido Xavier).

Os homens da atualidade estão enterrados até o pescoço na materialidade maldita e que só traz sofrimentos para população. A espiritualidade enleva ao homem e o encaminha a prática do bem. Apesar da religião não salvar ninguém, no entanto, você necessita dela. A religião é o serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer, expresso por meios de ritos, preces e observância do que se considera mandamento divino. Refere-se ao sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador. Pode ser a crença ou doutrina religiosa; sistema dogmático e moral, além da veneração às coisas sagradas, crença, devoção, fé e piedade. Tudo que é considerado obrigação moral ou dever sagrado e indeclinável. Ordem ou congregação religiosa, já no âmbito da filosofia é o reconhecimento prático de nossa dependência de Deus.

O Islamismo tema de nossa matéria é a religião muçulmana. O muçulmano é aquele que está ligado ao muçulmanismo; o maometano, o sectário do muçulmanismo e maometano. “O Islamismo ou Islã é uma religião de fidelidade a Deus que começou historicamente na Arábia, no século VII, com o profeta Maomé”. “A paz esteja com ele”, uma bênção repetida a qualquer menção de seu nome mostra a reverência que se tem pelo Profeta. Contudo, segundo seu próprio relato, o islã começou como o modo de vida, ou din (geralmente traduzido como “religião”), que Deus pretendeu para sua criação desde o início. A revolta e o pecado humanos significam que Deus enviava constantemente profetas, incluindo Moisés, chamado Musa no islã, e Jesus, a figura central do cristianismo, chamado ‘Isa, pelos muçulmanos para reconduzir as pessoas ao din apropriado.

No entanto, com exceção de Maomé, todos eles foram rejeitados, perseguidos e até executados. Transformada na grande vilã do mundo ocidental devido aos ataques terroristas de 11 de setembro, a religião do profeta Maomé não prega atos de violência. Maomé é considerado o último profeta de Deus pelos seguidores do islamismo. Nos últimos tempos, muitos dos conceitos do islamismo têm sido mal interpretados. Por exemplo, a verdadeira concepção da jihad, a chamada guerra santa. Os muçulmanos não devem apenas se abster da comida. Eles devem realizar a condição do niyyah, “propor em seu coração que o jejum significa uma adoração somente a Alá”. Diz-se que Maomé advertia seu povo na cidade de Meca, na atual Arábia Saudita, e embora também fossem rejeitados pela maioria das pessoas, alguns viram e ouviram a verdade de Deus sendo dita através dele. Formaram então a primeira pequena comunidade de muçulmanos, que, devido a uma perseguição movida contra eles, fugiu junto com Maomé para Iatribe, em 622 D.C.

Citada fuga, desde então chamada Medina, é conhecida como a hijra, ou hégira, e o calendário islâmico, que é lunar e, portanto ligeiramente mais curto do que o solar, começa “depois da hijira” (1417 d.h, por exemplo, começou em 19 de maio de 1996). Os muçulmanos que seguiram Maomé são conhecidos como muhajirun (“aqueles que fizeram a hijira”), e os que apoiaram Maomé em Medina são os ansar (“os auxiliadores”). Os descendentes desses dois grupos são dignificados pelo islamismo. A palavra islam é muitas vezes traduzida como “submissão”, mas as letras árabes slm que nela aparecem relacionam-se à palavra hebraica shalom, a saudação da paz. Islã significa assim, “entrar em uma condição de paz e segurança com Deus mediante a obediência e a fidelidade a ele”.

A ascensão de Maomé ao céu mostra o anjo Gabriel, em árabe “Jibra 1il, que revelou a palavra divina a Maomé”. Séculos antes ele fora o portador a Maria da boa-nova de que ela iria conceber e dar à luz a Jesus. Ele para o islã é o Profeta “Isa”. Os islãs dizem que o julgamento final será antecedido por vários sinais, como o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. O Ramadã. Qual o significado dessa palavra? Lembremo-nos que “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também costumava fazer”-Daniel 6:10.

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Deus, ou Alá, dos primeiros versos do Alcorão. De acordo com o Islamismo, Maomé estava andando em um deserto perto de Meca 610 D.C. Isso aconteceu onde atualmente localiza-se a Arábia Saudita. Certa noite, uma voz vinda do céu o chamou. Segundo a tradição foi à voz do anjo Gabriel que falou que Maomé tinha sido escolhido para receber a palavra de Alá. Nos dias posteriores, Maomé começou a falar os versos que seriam transcritos, compondo o Alcorão.

O início do Ramadã em cada ano é baseado na combinação das observações da Lua e em cálculos astronômicos. O termino do Ramadã é determinado de maneira semelhante. Pelo fato de o Islamismo usar um calendário lunar, o inicio e termino do Ramadã varia de ano para ano podendo ser realizado em diferentes meses e estações. O calendário lunar é baseado na observação das fases da Lua, em que o início de cada mês é identificado com a visão de uma nova Lua. Este calendário tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar usado na maior parte do mundo ocidental. Portanto, o Ramadã é um dos mais tradicionais e importantes eventos anuais para os muçulmanos e compõe um dos cinco pilares (Shahada - profissão de fé, Salah - cinco orações diárias, Sakat - caridades, Ramadã/Suam - jejum e Hajj - peregrinação a Meca), ou obrigações, da fé islâmica. O que se estranha é que uma grande maioria de religiões seus líderes tinham uma facilidade de falar e conversar tete e a tete com Deus. Isso acontece na religião judaica, através do Antigo Testamento e também Maomé, através do Alcorão, no entanto, quando da encarnação do Mestre dos Mestres, Jesus Cristo, e através dos ensinamentos é que Jesus mostrou a magnitude de Deus, pois ninguém poderia chegar a Ele, senão pelo próprio Jesus.

O Islamismo teve ou tem as suas características. Polêmicas à parte, os islâmicos também afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final do Deus. Tais conceitos formam os cinco pilares do islã. A profissão de fé (shahada); Orar cinco vezes ao longo do dia (salá); Os atos de caridade (gakat); Observar o jejum (saum); Fazer a peregrinação a Meca (haji) se tiver condições físicas e financeiras. Ressalte-se que o islã tem alguns pontos que são os principais em sua doutrina. A crença em Alá, único Deus existente; a crença nos anjos, seres criados por Alá; a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a torá, os salmos e o evangelho.

O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta Maomé; a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último; a crença no dia do julgamento final, no qual as ações de cada pessoa serão avaliadas; a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que aconteceu a cada pessoa. A maioria mulçumana pertence a uma das duas principais denominações, ou seja, Sunitas -80 a 90% e Xiitas – 10 a 20%. Tempos atrás fizemos uma alusão a Maomé que apomos aqui: “Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca”. O avô de Maomé, além de possuir cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido.

Entretanto, Maomé sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos, já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar muito cedo, como pastor de carneiros. A tradição menciona que Maomé, em sua juventude, teve feito viagens à Síria, onde talvez estabelecesse seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25 anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação.

Aos 40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de seguidores que, em 630, conquistou Meca.

A Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos muçulmanos idólatras que antes existiam. A doutrina muçulmana também chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras:

1. Crer em Alá, o único Deus e em Maomé, seu profeta;

2. Realizar cinco orações diárias;

3. Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;

4. Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual do jejum);

5. Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida.

Seu livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Dizem que os muçulmanos não são exclusivos do Oriente Médio. O maior País muçulmano do mundo é a Indonésia, entre o sudeste asiático e a Austrália. Cerca de 25% vivem no sul do continente asiático, 20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% no sudeste asiático e 15% na África subsaariana. Há ainda comunidades significativas na China, Rússia e em partes da Europa. No total, são cerca de 21 a 23% da população mundial, o que torna o islamismo a segunda maior religião do mundo. Para conhecer-se a religião dos seguidores do profeta Maomé, se faz necessário enveredar pelo lado histórico. (Para começar o islamismo é considerada uma religião abraâmica (ou seja) que reconhece no patriarca Abraão uma descendência de tradições).

As três religiões que se dizem descender desse personagem são o judaísmo, o cristianismo e o islamismo em ordem cronológica. Segundo A “História das Religiões”o islã é codificado pelo Corão( oi Alcorão), um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus e por seus ensinamentos normativos( as chamadas sunas) de Maomé que por sua vez é considerado o último profeta de Deus. O Corão é a autoridade inquestionável da vida e crença muçulmanas. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES – MEMBRO DA ACI- MEMBRO DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN-DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

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Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 22/10/2013
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