CREAR X CRIAR EIS A QUESTÃO

CREAR X CRIAR EIS A QUESTÃO

Uma centelha divina iluminou os céus, era uma estrela anunciando a vinda do Cristo Jesus para nos visitar. O menino estava sendo gerado no ventre de sua mãe Maria. Nove meses de gestação tendo como a benesse materna o líquido amniótico, que o próprio Jesus, em suas pregações dizia: O homem para nascer de novo, tem que ser através da água e do espírito. Quando Jesus fala em água, ele está se referindo ao líquido da conservação da vida uterina, o amniótico. Tidos nós seres humanos somos gerados e um Espírito é designado para acompanhar o feto até o dia em que sairá do ventre materno para se inserir no orbe terrestre. Toda vida de Jesus foi especial por se tratar de um Espírito evoluído.

Anunciado por profetas, sonhos e anjos, ele esteve aguardando pela ansiedade do povo, pelo orgulho nacional da raça e o despotismo dos dominadores políticos que o desejavam guerreiro arbitrário e apaixonado. Inúmeras pessoas quando passam a pensar, a meditar e tentar entender os mistérios da vida perde o sono, a paciência e às vezes a fé e a crença que tinha nas religiões. Nada tão simples, mas não tão difícil para pelos menos entendermos o que seja o fio da meada, a semente procriadora e os mistérios a ela atribuídos.

Com certeza em algum momento da sua vida você já se questionou o porquê de trabalhar, estudar, se casar e formar uma família, ter dinheiro e bens materiais, entre tantos outros porquês. Nos dias atuais, a própria língua pode ser um tabu difícil de ser entendido. A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo moderno criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental - mas não aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento.

Uma das doutrinas mais belas do mundo, a Espírita nos explica a "diferença" entre Crear e criar. "Na natureza nada se CREA, nada se perde tudo se transforma". Essa sentença foi dita por Antoine Laurent Lavoisier (1743 - 1794), o pai da Química moderna e o iniciador da complexidade. O grande Lavoisier, ao estabelecer a Lei, afirmou: "Numa reação química que ocorre em sistema fechado, a massa total antes da reação é igual à massa total após a reação", ou seja, "numa reação química a massa se conserva porque não ocorrem criação nem destruição de átomos. Os átomos são conservados, eles apenas se rearranjam. Os agregados atômicos dos reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são formados".

Na época daquele grande cientista existia um conflito etimológico entre crear e criar, que ocorreu episodicamente entre os séculos XVII e XIX, mantido por certos gramáticos até o início do século XX, os quais defendiam a distinção entre criar: alimentar, educar, fazer crescer (pessoas, animais, plantas) e crear: gerar do nada (como faz Deus) ou inventar do nada (como fazem os artistas), como, por exemplo, Velásquez creou "As Meninas, Georges Cuvier" - creou a paleontologia e Heidegger creou o existencialismo alemão. .

Aceitando-se essa separação, em nível de cultura superior, Crear seria a manifestação de Essência na existência e criar a transição da existência para outra existência: Deus é o Creador do Universo; um fazendeiro é criador de gado. Fruto dessa controvérsia a maioria dos países adotou, em nível de cultura primária, o uso de crear para expressar crear e criar, à exceção da Espanha que até hoje utiliza crear e criar, separadamente. Pode-se afirmar, então, que Deus CREA e os homens, em sua tridimensionalidade criam, quando envolve somente matéria. (Grifo nosso).

Há que se registrar, também, que as palavras crear, creação, creador e creatura foram utilizadas nas questões 11, 21, 37, 38, 42 e 59, por exemplo, na edição de 1928 do Livro dos Espíritos. Nesse contexto, há que se considerar, também, o mencionado na questão 728 do mesmo livro: “É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. O que chamais destruição é apenas transformação que tem por objetivo a renovação e o melhoramento dos seres vivos”. Crear é a manifestação da essência em forma de existência - criar é uma transição de uma existência para outra existência. (Fonte Huberto Rohden).

O Poder Infinito é o creador do Universo - um fazendeiro é criador de gado. Há entre os homens gênios creadores, embora não sejam talvez criadores. A conhecida Lei de Lavoisier diz que "na natureza nada se CREA - e, nada se aniquila tudo se transforma", se grafarmos "nada se CREA", esta lei está certa, mas se escrevermos "nada se cria", ela resulta totalmente falsa. Por isto, preferimos a verdade e a clareza do pensamento a quaisquer convenções acadêmicas. Muito se tem falado sobre Cristo, sua vida, seus ensinamentos, através dos Evangelhos, no entanto, não conhecemos alguém que tenha falado como seria a fisionomia física desse grande Espírito Puro que encarnou aqui no Orbe Terrestre.

Uma das bibliotecas mais completas do mundo é a do Vaticano, e existe quem afirme que ela tem cerca de 40 km de livros. Lá existe um documento inédito a respeito de Jesus Cristo. É uma carta dirigida ao senado Romano do tempo de Tibério, Públicos Lentulus, precônsul romano, contemporâneo de Cristo e presumivelmente predecessor de Pôncio Pilatos na Judeia. A carta descreve a figura de Jesus Cristo. Nessa descrição, não ignorada nos tempos antigos, se inspirou a pintura cristã, à exceção de alguns raros pintores espanhóis e de Morelli em seu "Cristo Moribundo". (Fonte: http://www.serespirita.com.br/).

A carta do procônsul romano diz o seguinte: "Aparece e vive esses dias, por aqui um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam Filho de Deus". Cura os enfermos e ressuscita os mortos. É belo de figura e atrai os olhares. Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas e das orelhas para baixo crescem crespos, anelados. Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhe aos ombros, segundo o costume da gente de Nazaré.

As faces cobrem-se de leve rubor. O nariz é bem conformado e a barba crescida e um pouco mais escura do que os cabelos e dividida em duas pontas. Seu olhar revela sabedoria e candura. Tem olhos azuis com reflexos de várias cores. Esse homem, amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. Mas, mesmo nesse caso, sente-se nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu chorar. É de estrutura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. (grifo nosso)

O tom da voz é grave. Fala pouco. É modesto. É belo quanto um homem pode ser belo. Chama-lhe Jesus, filho de Maria. Algo a mais sobre Jesus Quando o silêncio espiritual pairava em Israel. Ele nasceu no anonimato de uma noite gentil, numa manjedoura, cercado por animais domésticos e assistido pelo amor dos pais humildes, sem outras testemunhas. Pelo alto grau de instrução de Jesus, José demonstrava ser um judeu ortodoxo, tanto quanto a sua segunda esposa Maria. Os habitantes da aldeia En-Nazira (posteriormente batizada de Nazaré) em permanente contato com povos não judeus, falavam e poderiam falar e ler três línguas: o aramaico, o hebraico e o grego.

Maria, José e Jesus possivelmente falavam e liam o aramaico em casa e com os amigos, o grego era a língua internacional usada por todo o Império Romano e o hebraico era a menos habitual para todo o povo judeu. Na sinagoga, o Antigo Testamento era lido em hebraico. José teve um primeiro casamento do qual nasceram seis filhos; Judas, Josetos, Tiago, Simão, Lisia e Lídia. Com os seus dois filhos mais velhos, José frequentemente viajava para exercer o seu ofício de carpinteiro. Quando a primeira esposa de José morreu, seus demais filhos, já estavam casados e em seus próprios lares, restando apenas o filho Tiago, ainda um menino de pouca idade. Numa dada ocasião, Maria de Nazaré era interna do templo de Jerusalém; interna e educada no templo até completar a idade de doze anos, momento em que deveria ser apresentada a um varão escolhido pelos sacerdotes a fim de casar-se.

E assim aconteceu com Maria: após a vida com seus pais Heli e Ana, na Galileia e do nascimento, até os três anos de idade, foi ser instruída no templo. Ao chegar à idade dos doze anos, os sacerdotes convocaram os homens da tribo de Judá e escolheram entre elas doze homens dente os quais um seria escolhido para casar-se com Maria. José foi o escolhido; honrado, viúvo há um ano, carpinteiro de Nazaré, judeu ortodoxo e bem quisto dos sacerdotes. Apresentado pelos sacerdotes, seu futuro esposo, a partir daquele momento os dois estavam prometidos um ao outro; posteriormente e já casada, Maria foi viver por dois anos com José (e seus filhos) até que a celebração do matrimônio fosse realizada. (por costume da época, o compromisso do casamento por esses dois anos e somente depois o matrimonio seria celebrado).

José ao casar-se com Maria tinha 40 anos de idade, ainda viveu mais 49 anos casado com ela, com a qual teria tido nove filhos, incluindo Jesus. José teria morrido no dia 26 do mês egípcio de Epep, ou seja, em julho do ano de 42 do principado do Imperador Augusto. Quanto aos filhos gerados por José e Maria não existe nada de impressionante, considerando que Maria era uma jovem saudável, casada aos 15 anos, e José com 40 anos. Era um homem viril e seu matrimônio se estendeu por 49 anos: anormal e contra as leis naturais seria não terem filho algum.

Após acomodar a esposa em casa, José partiu por três meses para o local onde exercia o seu ofício de carpinteiro, num povoado da Galileia; Segundo relato, o pequeno órfão de mãe, Tiago recebeu de Maria um especial carinho e atenção pela tenra idade e pela orfandade. E essa atenção justificaria por que era chamada Maria, a mãe de Tiago. Ao retornar, após três meses, foi felicitado com a notícia da gravidez de Maria, então com 15 anos, homens e religiões teriam inventado fábulas e parábolas sobre a relação conjugal entre José e Maria. Sua gravidez e o nascimento de Jesus ocorreram num povoado da Galileia. Jesus nasceu no ano cinco. Ou quatro antes de Cristo, antes da morte de Herodes, o grande. Este morreu no ano quatro antes de Cristo. Está informação está no Evangelho atribuído a Matheus que diz ter Jesus nascido durante o reinado de Herodes, o grande.

As suspeitas sobre o nascimento de Jesus e as invenções sobre o mesmo, têm uma só causa: a simplicidade confundida com a pobreza. E os simples, ao contrário dos orgulhosos e dos petulantes, sempre foram suspeitos. Quanto a José, curiosamente, o espírito de Emmanuel foi o único, que de seus (uas) milhares de páginas - escreveu uma, "José da Galileia", homenageando a personalidade "profundamente Espiritual" do homem José, esposo de Maria e pai de Jesus. O cristianismo deve a José a porta da primeira hora. Como somos a favor da ciência, e tendo sido criada pelo Pai Maior, Deus, Maria concebendo Jesus, através de uma relação sexual normal não tira, ou não diminuiria os seus enormes méritos. Maria mãe de Jesus e esposa de José é um Espírito Superior.

A médium do Céu. O mesmo Gabriel na condição de embaixador celestial visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. "Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes de Espíritos Superiores". Emmanuel. Antes que o Cristo surgisse, tangivelmente, na face do planeta, a sua presença gloriosa era anunciada aos homens por meios da mediunidade sublimada de Maria. Vendo, Ouvido e dialogando com o nobre Espírito Gabriel, que dela se acercara, revelou-se a esposa de José, o carpinteiro, uma das primeiras médiuns do Cristianismo nascente. (Fonte: FEB - Federação Espírita Brasileira).

Vidente e audiente percebeu a chegada do celeste emissário e ouviu-lhe a maravilhosa notícia. "Salve agraciada, o Senhor é contigo". Foram as primeiras palavras captadas pela médium da Rosa Mística (O estudo das coisas divinas ou espirituais) de Nazaré. Maria, com o recato e a simplicidade das almas angelicais, indicativos de sua missão, recebeu as primeiras manifestações da Espiritualidade transcendente e "perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria aquela salvação". Se Maria teve outros filhos com José, os fiéis, ou os próceres da igreja esconderam com certeza, mas podemos dizer que pela história bíblica algo aconteceu e se explicita da seguinte maneira: "Uma leitura superficial do Novo Testamento, em especial dos evangelhos, mostrará, sem sombra de dúvida, que Jesus Cristo teve irmãos e irmãs (Mt 12.46,47, 13.55-56; Mc 6.3)".

E ainda nos dão os nomes dos irmãos: Tiago, José, Simão e Judas. E essas pessoas aparecem sempre relacionadas com Maria, mãe de Jesus, o que nos dá a impressão de que os escritores e os evangelistas quiseram nos transmitir o quadro de uma família composta por mãe e filhos. Vejamos: "Enquanto ele ainda falava às multidões, estavam do lado de fora sua mãe e seus irmãos, procurando falar-lhe". "Disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, e procuram falar contigo" (Mt 12.46-47). Depois do milagre em Caná (Em Caná da Galiléia Jesus realizou o primeiro de seus milagres. Neste lugar mudou a água em vinho atendendo ao pedido de Maria, sua mãe. Assim manifestou sua glória divina e suscitou a fé de seus discípulos. Em Caná se recorda também a vocação do apóstolo Bartolomeu (Natanael), sobre o qual Jesus disse: “Eis um verdadeiro israelita no qual não há falsidade)”, Maria e os irmãos do Senhor aparecem juntos: “Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos, e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias” (Jo 2.12).

Em outra ocasião, Maria e seus irmãos mandam chamá-lo: “Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo” (Mc 3.31). João acrescenta que nem os seus criam em Jesus: “Pois nem seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). E, por último, os irmãos de Jesus aparecem no cenáculo orando com Maria: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.14). Diante do exposto, indagamos se a ICAR (Igreja Católica apostólica Romana) nos escondeu algo sobre a virgindade de Maria? Jesus tinha irmãos sim, além do mais, ela criou os filhos de José que ao casar com Maria era viúvo, visto que sua esposa anterior Débora havia falecido e deixado uma prole sob sua responsabilidade.

Quando Jesus atingiu os dez anos, Maria tinha também a incumbência de criar Efrain, José, Elisabete e Andreia. José faleceu de um insulto cardíaco quando Jesus completara vinte e três anos. Como Ele estava lindo, ali deitado, respirando tão profundamente, o rosto virado para baixo, um braço comprido repousando sobre a cabeça cacheada, embora fosse um choque vê-lo tão magro. "Seu corpo normalmente forte mal marcava as roupas da cama". Mas, pelo menos, Ele estava em casa outra vez. Ele tinha desaparecido e reaparecido dias depois.

Maria mãe de Jesus fizera o possível para esconder sua preocupação do resto da família, especialmente José e de Simão, esses dois eram muito rápidos para criticar o irmão, Judas não era tanto; nem Tiago, ele e Jesus sempre haviam sido tão próximos, nem suas irmãs – para Ana e a pequena Lia, o irmão mais velho não poderia fazer nada errado. Mas Maria sabia que eles também só estavam tentando, poupá-la; todos compartilhavam a sensação de alarme cada vez mais forte. (Grifo nosso). Abra-se para a vida e prossiga estendendo sempre , a todos, os seus sentimentos nobres, em quaisquer circunstâncias. O primeiro beneficiado, inquestionavelmente será você. Nas experiências de pressões psíquicas, passados os momentos de maior assédio, será oportuno investigar as causas de semelhantes ocorrências em sim mesmo.

Muitos de nós oriundos da religião católica podemos afirmar nem medo de errar que um grande número de ensinamentos da religião foi feito de maneira errônea e tinha como primordial finalidade, domesticar os fiéis, através do medo. Se hoje a religião católica voltasse aos tempos passados e colocasse a verdade a disposição dos fiéis com certeza muitos deles abandonaria a religião por terem sido enganados em muitos pontos. Não colocaremos aqui os muitos erros ou indecisões por falta de tempo e espaço. Crear x Criar temos muito haver com os parcos ensinamentos da ICAR aos seus fiéis, e principalmente aqueles que fazem parte de grupos fanáticos e que só aceitam a interpretação bíblica pela parte literal, isto é, ao pé da letra. Pense Nisso!

ANRONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 01/01/2015
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