Por que o governo japonês NÃO DEVE aceitar a proposta de troca de refém feita pelo Estado Islâmico

Um dos dois japoneses capturados pelo crudelíssimo

Estado Islâmico foi decapitado e, para libertação do segundo, esse odio-

so movimento radical islâmico propõe a troca por uma mulher-bomba

que foi capturada antes de se detonar (salvo engano) na Arábia Saudita.

Por mais que nos doa fazer tal comentário, mas o

fazemos guiado pelo bom-senso :

Não há vantagem em tal troca, ainda que, se não

atendida a proposta do Estado Islâmico, o segundo refém capturado

tenha o mesmo fim do primeiro : decapitação.

Mas, neste caso - e é isso que ocorrerá -, as conssequências da decapitação do segundo refém é menos perigosa

do que se a troca proposta pelo Estado Islâmico fosse concretizada.

Explicando...

No caso de não atendimento à proposta apresen-

tada, com a decapitação de mais esse refém, SERIAM "apenas" duas vítimas.

O mesmo já não ocorreria se a troca proposta

fosse aceita : essa mulher-bomba (que, obviamente, não tem o mí-

nimo de amor à própria vida), se libertada com a troca, teria capa-

cidade de provocar um número incalculável de vítimas tão logo opor-

tunidade se lhe apresentasse : explodir-se dentro de um mercado ou

de um shopping ou de um cinema. Quantas vítimas não poderiam es-

tar num desses possíveis locais de auto-explosão dela (ou seria auto-implosão?)

Faz sentido nossa interpretação ?

pedralis
Enviado por pedralis em 25/01/2015
Código do texto: T5114090
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