Por que o governo japonês NÃO DEVE aceitar a proposta de troca de refém feita pelo Estado Islâmico
Um dos dois japoneses capturados pelo crudelíssimo
Estado Islâmico foi decapitado e, para libertação do segundo, esse odio-
so movimento radical islâmico propõe a troca por uma mulher-bomba
que foi capturada antes de se detonar (salvo engano) na Arábia Saudita.
Por mais que nos doa fazer tal comentário, mas o
fazemos guiado pelo bom-senso :
Não há vantagem em tal troca, ainda que, se não
atendida a proposta do Estado Islâmico, o segundo refém capturado
tenha o mesmo fim do primeiro : decapitação.
Mas, neste caso - e é isso que ocorrerá -, as conssequências da decapitação do segundo refém é menos perigosa
do que se a troca proposta pelo Estado Islâmico fosse concretizada.
Explicando...
No caso de não atendimento à proposta apresen-
tada, com a decapitação de mais esse refém, SERIAM "apenas" duas vítimas.
O mesmo já não ocorreria se a troca proposta
fosse aceita : essa mulher-bomba (que, obviamente, não tem o mí-
nimo de amor à própria vida), se libertada com a troca, teria capa-
cidade de provocar um número incalculável de vítimas tão logo opor-
tunidade se lhe apresentasse : explodir-se dentro de um mercado ou
de um shopping ou de um cinema. Quantas vítimas não poderiam es-
tar num desses possíveis locais de auto-explosão dela (ou seria auto-implosão?)
Faz sentido nossa interpretação ?