MEDIUNIDADE E PROFETIZAÇÃO

MEDIUNIDADE E PROFETIZAÇÃO

A Mediunidade é a faculdade que permite o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual. "O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo. Os profetas eram médiuns [...] Todos os povos tiveram seus médiuns. E as inspirações de Joana D'Arc nada mais eram que a voz dos Espíritos benfeitores que a dirigiam. Esse dom que hoje tanto se expande havia se tornado mais raro nos tempos medievais, mas jamais desapareceu" (LM 2a parte, Cap. XXXI, item 11). Profetização é o ato de profetizar. Ressalte-se que: no contexto bíblico profetizar é "pronunciar verdades religiosas sobinspiração divina, não necessariamente predizer acontecimentos futuros, mas, admoestar, exortar, confortar, etc.".

O profeta é um enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta sem fazer predições? O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. Em sentido restrito, profeta é aquele que advinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.

Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sobinspiração espiritual. Com o advento do Livro dos Espíritos em 1857, na França a profetização ficou mais conhecida como Mediunidade. Lendo um artigo de autoria de Edival Lourenço de nominação: "Deus não Existe". Queríamos saber do prezado escritor em que tese ele baseou sua afirmação. Será que ele será o "Profeta dos absurdos"? Ele diz: "Se Deus existe, Ele passou muito tempo na moita". Quem vive na moita é ladrão se escondendo da polícia estimado amigo.

Até que pudesse ser percebido por alguém. Acompanhe o raciocínio: O universo, como existência física, é estimado em 14,5 bilhões de anos pelo calendário terreno, quando surgiu de um ovo pré-universal, numa explosão espetacular, cujos estilhaços, gases e poeiras deles decorrentes, formam os monumentais corpos celestes. Em um desses estilhaços, dos bem pequenos, é verdade, o Homo sapiens, a nossa espécie primordial, surgiu há cerca de (145 mil anos), ou seja: a nossa existência no universo ocupa o percentual infinitamente miúdo de 0,001% da existência do mundo. Astronomicamente falando é um tempo tão ínfimo quanto aquele gasto no piscar de uma lagartixa no contexto de um ano.

Em algum momento de nossa curtíssima trajetória, desenvolvemos alguns atributos que nos foram diferenciando da bicharada, tais como consciência, o raciocínio lógico, o desenvolvimento de ferramentas, a interferência conduzida no meio ambiente, à cultura e a intuição da existência do sobrenatural. Só então Deus começou a dar as caras. Ou seja, a existência de Deus como ideia e conceito começa de fato com a evolução racional do ser humano, dentro de um processo da evolução natural das espécies. Daí não ser um disparate afirmar que a natureza criou o homem e o homem criou Deus.

A existência de Deus se fosse pão, ainda estava quentinho de derreter a manteiga. Nenhuma das linhagens que nos antecederam, como as bactérias, as formigas, as baratas, os crocodilos, os dinossauros, supõe-se, não chegaram a aventar, ou mesmo intuir a existência de Deus. Pela simples razão de que eram ou são seres irracionais. A existência de Deus teve início com a nossa espécie. A existência de Deus, a rigor, é um efeito colateral da racionalidade. Ela acontece onde o nosso limitado raciocínio esgota suas forças e não consegue romper. Aí entra a ordem sobrenatural, tendo como centro o Deus absoluto, princípio, meio e fim, aquele que é ubíquo e tudo sabe, que tem visão de (raio X) para saber o que existe por trás das pedras, por trás de nosso discurso falho e não raro dissimulado.

Costumamos afirmar que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, o que nos parece não só uma forma arrogante de nos colocar em posição superior diante das demais criaturas e assim subjugá-las, mas também um evidente equívoco, prontamente observável. Admitindo que Deus esteve por trás do big-bang que supostamente deu origem ao mundo, com sua alquimia explosiva, Ele esperou com paciência por mais de 14 bilhões de anos para inserir o homem em sua arena. Se fôssemos tão importantes como supomos ser, talvez Deus tivesse nos preparado mesmo antes da construção do cenário e nos conservado no formol divino e nos inserido em cena desde o primeiro ato. Já o Homo sapiens, ao contrário de Deus, é um bicho extremamente ansioso. Discutir com ateu ou agnóstico é perder tempo e a paciência.

Queremos alcançar resultados, atingir objetivos desde as primeiras ações. Diante desta situação, de duas uma: ou Deus é semelhante a nós, mas não somos importantes para Ele, apesar da semelhança. (A semelhança, no caso, ao invés de produzir simpatia, pode ter produzido rejeição, pois, pelo dom da ubiquidade, Deus sabia desde sempre quem seríamos nós e do que seríamos capazes.) Ou então Deus não é semelhante a nós e, como espécie, somos apenas mais uma no desenrolar do longo novelo evolutivo, e que irá desaparecer até mais rapidamente do que as outras, como as baratas, as formigas e as bactérias, em razão de nossa racionalidade convertida em estupidez. Pelas afirmações aqui contadas o prezado escritor acredita em Deus, mas não com tanta segurança. É perdoável amigo.

O amigo tem plena liberdade de afirmar o que quer, pois quem boca vai a Roma e também podem ir aos mais longínquos rincões da Terra e de lá morrer de sede e fome. Vários cientistas de renomes já estudaram a espiritualidade a fundo e talvez você nem saiba disso. Espírito são seres inteligentes que povoam o Universo. Deus é a inteligência Suprema Causa Primária (Primeira de todas as coisas). Talvez você tenha sido gerado de uma partícula perdida do universo que veio aportar aqui na Terra. Como saberíamos nós da existência da espiritualidade se não houvesse comunicação de lá para cá? Seríamos eternos desconhecidos. Infelizmente muitos seres humanos estão com a massa cinzenta deteriorada, e não param para meditar e pensar em seus dons que pelo que afirmas veio do nada. Provavelmente o amigo escritor seja fruto do caos. Surgiu do nada. Ou então é filho de chocadeira.

Os Espíritos quer sejam encarnados ou desencarnados tem um papel primordial na vida material e espiritual. Como os Espíritos se comunicam por pensamentos e não por palavras, e a sintonia se estabelece através da semelhança de propósitos, são ideias ou imagens que o Espírito emite em ligação com o médium, e que este capta conforme sua capacidade. Nessa ligação mental, o perispírito apresenta papel muito importante, pois ele é o elo material entre o Espírito e a matéria. "Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha um papel preponderante no organismo; pela sua expansão, coloca o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos livres, e também com os Espíritos encarnados" (GE, Cap. XIV item 17).

A mediunidade surge como o veículo utilizado pelos Espíritos para nos trazerem a Terceira Revelação. "O Espiritismo é a Terceira Revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da terra e por inumerável multidão de intermediários" (E.S.E., Cap. l, item 6). Em 1862, no Livro dos Médiuns, Kardec consolida a concepção da capacidade de comunicação entre o plano físico e espiritual como uma aptidão pertencente a todos. Introduz o conceito de mediunidade como uma faculdade abrangente e irrestrita, e não como um dom especifico destinado a poucos escolhidos. Desse modo, afirma: "toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium". Essa faculdade é inerente ao homem.

Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns" (L.M., 2a parte, Cap. XIV, item 159). "A mediunidade, no entanto, é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grande acertos e desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as criaturas, responsável por tantas glórias, tantos infortúnios na Terra [...] Também a mediunidade não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas antes de tudo, aprimoramento da personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa igualmente erigir-se filtro das Esferas Superiores, facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz" (Evolução em Dois Mundos, 17, pág. 136 e 137). Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que pode tirá-lo da lama?

Os bons Espíritos vêm assim em seu auxílio. E seus conselhos, que ele recebe diretamente, são de natureza a impressioná-lo mais vivamente, do que se os recebesse de maneira indireta. "Deus, na sua bondade, poupa-lhe a pena de ir procurar à luz a distância, e lha mete nas mãos" (E.S.E., Cap. XIV, item 12). E assim que percebemos a importância da preocupação do médium com suas qualidades morais para o bom exercício da mediunidade: o pensamento sintonizado com a moral evangélica e o comportamento adequado aos padrões cristãos é por demais essenciais ao bom exercício mediúnico: "A mediunidade não implica necessariamente as relações habituais com os Espíritos superiores".

E' simplesmente uma aptidão, para servir de instrumento, mais ou menos dócil, aos Espíritos em geral. O bom médium não é, portanto, aquele tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos Bons Espíritos e só por eles é assistido. "É nesse sentido, unicamente, que a excelência das qualidades morais é de importância absoluta para a mediunidade" (E.S.E., Cap. XIV item 12). O espírita consciente, tendo conhecimento desta realidade, deve preparar-se para "dormir para o bem", exercitando, na vigília, o que de melhor poderia fazer durante a noite: estudo, trabalho, lazer saudável, etc., de modo que o sono não seja para ele um pesadelo, mas algumas horas de ventura junto aos amigos espirituais.

A alma, à noite, realiza encontros com amigos e desafetos, com Espíritos inferiorizados ou com Espíritos Superiores, encontrando alegria ou tristeza, conforme o caso, que provoca um despertar suave e esperançoso, ou inquieto e sufocante. O Espírito movimenta-se, trabalha, atua e age, enquanto dormem os sentidos físicos, muito mais do que se pensa. Muitas resoluções, tomadas durante o dia, são o resultado, a soma de conselhos, de orientação, de roteiros, que os amigos espirituais, principalmente os Espíritos Protetores propiciam, corroborando, assim, a assertiva popular: "A noite é boa conselheira". A lucidez dos sonhos depende: a) do maior ou menor interesse dessa lembrança para a vida material do homem, segundo a Lei de Deus; b) do maior ou menor adiantamento espiritual da alma; c) do "bloqueio" que a matéria exerce sobre as lembranças da alma. O corpo, sendo de matéria pesada e grosseira, "dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo" (L.E., 403);

d) da maior ou menor atenção que o homem dá aos seus próprios sonhos. Os sonhos não são verdadeiros como entendem os "ledores de sorte", mas são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, embora, frequentemente, não tenham relação com o que se passa na vida corpórea (L.E., 404). "É um estado de sonambulismo imperfeito" (L.E., 425), porquanto a alma emancipada recebe, imperfeitamente, as impressões produzidas pelos objetos ou pelas causas exteriores. Esses amigos do Mundo Maior acordam a esperança e restauram o bom ânimo nos que se veem a braços com assédios de ordem espiritual, sendo lícito, no entanto, recordar em nome da Boa Doutrina que a tarefa de sustentação pertence aos próprios homens. Tanto o Antigo como o Novo Testamento são pródigos na demonstração dos efeitos benéficos da ação desses benfeitores espirituais sobre os encarnados.

Um caso típico ocorreu com o Centurião Cornélio, na cidade de Cesaréia, o qual, sendo um homem caridoso e dotado de elevados dotes morais e de bons sentimentos, recebeu em sua casa a visita de um Espírito Benfeitor, que lhe recomendou enviar mensageiros à cidade de Jope, a fim de convidar o apóstolo Simão Pedro a ir esclarecê-lo sobre as verdades novas trazidas por Jesus Cristo. Eles permanecem em constante diálogo mental, sugerindo o melhor caminho. Não esperam que o homem se transforme em anjo, para ajudá-lo, mas atuam de maneira direta em seu favor até que possa abrir os olhos e enxergar os propósitos do Pai, no seu destino.

No exercício do psicógrafo comum, pode ocorrer a mudança da caligrafia, segundo o Espírito que se comunica, podendo, inclusive, reproduzir a letra que o Espírito comunicante tinha em vida. Este caso, o da identidade da letra, é mais raro. São os chamados médiuns polígrafos. O fenômeno da pneumatofonia ou voz direta é também raro, e quase sempre espontâneo, e só muito raramente pode ser provocado. Alude Herculano Pires, em nota ao item 151 de O Livro dos Médiuns, Cap. XII, que "nas sessões de voz direta temos o fenômeno da pneumatofonia exterior provocado. Mas, como Kardec acentua, essas sessões são bastante raras. Por modernos parapsicólogos, este fenômeno foi algumas vezes observado".

Um caso típico de mediunidade edificante, dessa natureza, encontra-se no Evangelho Segundo Lucas (Capítulo I, versículos 26 a 28), quando o Espírito iluminado Gabriel, através da mediunidade de Maria de Nazaré, adentra a sua humilde residência, na Galiléia, a fim de lhe dar a alvissareira notícia de que seria a mãe carnal do grande Espírito que nasceria em seu lar. Maria surpreendeu-se com essa notícia tão auspiciosa, mas curvou-se à vontade de Deus, e, em seu coração, agradeceu ao Pai por Sua misericórdia, fazendo-o com palavras maravilhosas, acima dos seus conhecimentos, provavelmente graças ao seu elevado nível de evolução. Maria foi uma dessas criaturas, em condições especialíssimas, que oferecem qualidades excepcionais para os serviços de intercâmbio entre Espíritos encarnados e desencarnados; por isso, é identificada como uma das medianeiras mais adequadas aos fenômenos de manifestação dos Espíritos de ordem elevada; embora ela vivesse no círculo da matéria densa.

"Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Comumente é uma faculdade que resulta de uma crise súbita e passageira. E raro que ela seja permanente. A vidência, ou dupla vista, pode ocorrer estando o médium em vigília, ou em estado sonambúlico, ou num estado aproximado do sonambulismo" (L.M., Cap. XIV, item 167). O Cristo deixou bem evidenciado que a finalidade de sua missão na Terra era operar nos homens a cura espiritual, a cura de efeito permanente. Curando alguns poucos enfermos do corpo, o seu objetivo era atrair a atenção das massas, para que a semente generosa da Boa Nova germinasse nos corações de uma quantidade maior de homens. O Mestre suspirava pelas curas de consequências espirituais, como o foram àquelas operadas em Maria Madalena, Maria de Betânia e Zaqueu. Hoje, compreende-se que acima da regeneração do veículo físico está a educação dos pensamentos e a reforma íntima para se conquistarem o equilíbrio espiritual e, consequentemente, o reequilíbrio orgânico.

Paulo aconselhava, então, aos Colossenses, aos Filipenses, aos Efésios, aos Coríntios, aos Romanos, aquela postura mental superior. Concitava-os a desligar-se desses problemas, dessas mazelas sociais que os afligiam, procurando ver em tudo os planos celestiais. E bom lembrar que Paulo não ensinava aos cristãos que se afastassem do mundo (Epístola aos Coríntios, 5:10 e 11), de acordo com os ensinamentos do Mestre: "Não peço que os tires do mundo, mas os livres do mal" (Evangelho Segundo João, 17:15). Paulo os chamava a pensar no justo, no digno, no equilibrado, no verdadeiro, no honesto, no puro, no amável (Filipenses, 4:8) e a regozijar-se sempre (II Epístola aos Coríntios, 13:11; Filipenses, 4:4; I Epístola aos Tessalonicenses; 5:16). Era Paulo um irresponsável sonhador?

Sabe-se que não! (Fontes: O Livro dos Espíritos, o Livro dos Médiuns, A Bíblia).Paulo conhecia os efeitos que o pensamento mórbido produz, antecipando de muito que a Psicologia e a Psicoterapia dos séculos XIX e XX vieram comprovar. Paulo sabia também que a mente insana escraviza, e, por isso, ensinava o equilíbrio mental a seus discípulos. Hoje se sabe qual o papel da mente desequilibrada, nos processos de instauração e desenvolvimento da obsessão. A mediunidade é um fato da mente, e o processo da imantação mental é o caminho mais lógico e direto para o estabelecimento da sintonia com o Plano Espiritual, seja ele de que categoria for. Anteriormente à Doutrina Espírita, os fenômenos mediúnicos, que levaram à fogueira tantos médiuns acoimados de "feiticeiros", não eram conhecidos, nem estudados, e tidos até por "diabólicos".

Após Kardec, sabe-se perfeitamente qual o papel desempenhado pela mente na mediunidade. Mente desequilibrada, médium desequilibrado. Mente mórbida, médium defeituoso. Mente doentia, médium inseguro. As equivalências poderão ser multiplicadas até ao infinito. Aqueles que são Espiritualistas e que não assumem uma posição definida em relação aos ensinamentos de Jesus, estão se omitindo da verdade espiritual. Jesus Cristo (Evangelho Segundo João, capítulo 8, versículo 45) disse: "Mas, porque vos digo a verdade, não me credes". Na realidade, o Mestre desceu dos Planos Superiores, a fim de trazer novos conhecimentos aos homens, para que eles tomassem ciência da única verdade. Porém uma apreciável parcela desses homens preferiu permanecer encastelada no obscurantismo, dando preferência aos errôneos conceitos prevalecentes na época, todos eles alicerçados na observância de vãs tradições.

Para esse segmento dos homens era mais lógico continuar a apedrejar mulheres adúlteras, dar sentido religioso, rígido, ao resguardo dos dias de sábado, a conceber Deus como o (Javé), rancoroso e vingativo Senhor dos Exércitos, repelindo, dessa maneira, as palavras do Mestre, não hesitando em levá-lo ao hediondo sacrifício do Calvário. O apóstolo Paulo também se defrontou com criaturas que repeliam a verdade e se apegavam às fantasias incongruentes. Em Atos dos Apóstolos (capítulo 19, versículo 19) consta a descrição de que, apregoando as verdades reveladas por Jesus, na cidade de Éfeso, Paulo conseguiu fazer com que "muitas pessoas que seguiam as artes mágicas trouxessem os seus livros e os queimassem em praça pública, na presença de todos".

Na cidade de Licaônia, após operarem a cura de um coxo de nascença, a multidão, vendo que Paulo e Barnabé haviam feito àquela cura, levantou a voz, dizendo: "Os deuses se converteram em homens", passando a chamar Paulo, de Mercúrio, e Barnabé, de Júpiter. (Fonte: Aula de Conceito de Mediunidade. O sacerdote politeísta de Júpiter pretendeu praticar sacrifícios de touros para homenagear os dois cristãos, porém Paulo e Barnabé, não pactuando com aquela fantasia, saltaram no meio do povo e disseram: "Varões, por que fazeis essas coisas? Nós somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões e vos recomendamos que vós vos convertais ao Deus vivo, que fez o Céu, a Terra, o mar e tudo o que há neles" (Atos dos Apóstolos, capítulo 14, versículos 11 a 14).

Esse trabalho de pesquisa está voltado para os que querem saber mais sobre a espiritualidade. Para os ateus e agnósticos desejamos que um dia eles possam aceitar a verdade. Sinceramente não sei como pode um ser humano viver sem os conhecimentos divinos. É um neófito, um leigo em termos espirituais. Todo mundo sabe que a experiência que iria mostrar como aconteceu o "Big Bang" foi um fracasso total. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE-JORNALISTA PROFISSIONAL

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 04/02/2015
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