ESPIRITUALIDADE, FÉ E RELIGIÃO.

ESPIRITUALIDADE, FÉ E RELIGIÃO.

Espiritualidade uma palavra muito em voga nos dias atuais. O que verdadeiramente constitui espiritualidade? Uma indagação para nós respondermos. Dizem que o vulgo conceito sobre uma pessoa espiritualizada rende imagens de ermitões, monges ou de pessoas que se entregam a penitencias. Orações e meditações. Na realidade a espiritualidade está bem acima desse conceito. Na realidade a espiritualidade está bem mais acima dos postulados aqui inseridos. Espiritualidade é a característica ou qualidade daquilo que é espiritual: a espiritualidade da alma. Tudo que possa demonstrar ou ter fundamento religioso e espiritual. Que possui ou revela elevação, transcendência, sublimidade.

Na Teologia é a prática, exercícios devotos que têm por objetivos a vida espiritual: livro de espiritualidade. Em se tratando de religião tem como característica aquilo que demonstra devoção espiritual, religiosidade. A espiritualidade está muito acima da materialidade, pois Deus o Pai Maior é a base firme da espiritualidade. O espiritualismo – usa-se em sentido oposto ao do materialismo; crença na existência da alma espiritual e imaterial. O espiritualismo é à base de todas as religiões. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Espiritualista – O que se refere ao espiritualismo; adepto do espiritualismo.

É espiritualista aquele que acredita que em nós nem tudo é matéria, o que de modo algum implica a crença nas manifestações de Espíritos. Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas, pode-se ser espiritualista sem se ser espírita; o materialista não é uma nem outra coisa. "Crer não é o bastante, nos dias de hoje quer-se saber. Nenhuma concepção filosófica ou moral terá chance de sucesso se não estiverem apoiadas sobre uma demonstração lógica, matemática e positiva da fé e se, por outro lado, não estiver coroada por uma sanção que satisfaça a todos os nossos instintos de justiça". (Léon Denis, O Problema do Ser e do Destino.).

A essência espiritual, que no mineral reside, não é uma individualidade, não as assemelha ao pólipo que, por cissiparidade, se multiplica no infinito. Ela forma um conjunto que se personifica que se divide, quando há divisão na massa em consequência da extração, e atinge desse modo a individualidade, como sucede com o princípio d anima o pólipo, com o princípio que anima certas plantas. A essência espiritual sofre, no reino mineral, sucessivas materializações, necessárias a prepara-la para passar pelas formas intermédias, que participam do mineral e do vegetal.

Depois de passados por estas formas e espécies intermediárias, que se ligam entre si numa progressão contínua, e de se haver, sob a influência d dupla ação magnética que operou a vida e a morte nas fases das existências já percorridas, preparado para sofrer no vegetal a prova, que a espera, da sensação, a essência espiritual, Espírito em estado de formação, passa ao reino vegetal. A existência material é então mais curta, porém mais progressiva. Não há consciência, nem sofrimento. Há sensação. Depois de ter passado, sempre em marcha progressiva, pelas necessárias e sucessivas materializações, percorre as formas e espécies intermediárias, que participam do vegetal e do animal.

Só então, nestas últimas fases da existência, que são as em que aquela essência começa a ter impressão de um ato exterior, ainda que sem consciência de sua causa e seus efeitos, há sensação de sofrimento, Sob a direção e a vigilância dos Espíritos propostos, O Espírito em formação atua assim (...) o seu desenvolvimento com relação à matéria que o envolve e chega a adquirira consciência de ser. (Fonte: FEB). Por isso, afirmam estudiosos que o Espírito passou pelo reino mineral, vegetal para se estabilizar no reino animal. A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente.

Confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Fé inabalável só o é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai (m João 14:12). Jesus fez esta promessa aos seus discípulos na noite em que foi traído, antes de ir com eles para o Getsêmani, durante o jantar em que instituiu a Ceia. Jesus falou que iria para o Pai preparar lugar para os discípulos (Jo 14,1-4) e em seguida explicou como eles chegariam lá (14-5-6). “Respondendo ao pedido de Filipe para que lhes mostrasse o Pai, Jesus explica que Ele está de tal forma unida ao Pai, que vê-lo é ver o Pai” (14.7-9).

E como prova de que Ele está no Pai e o Pai está Nele, Jesus aponta para as obras que realizou (14.10-11). E em seguida, faz esta promessa, “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores farão, porque eu vou para junto do Pai” (14.12). A fé remove montanhas. Se “a fé remove montanhas”, precisaremos ter a vontade férrea de removê-la e aí sim a nossa fé estará além de solidificada, raciocinada e exercitada. Remover a montanha significa exatamente darmos contribuição concernente ao talento, habilidade ou vocação que possuamos.

Como não se colhem figos de espinheiros é provável que ao invés da montanha venhamos a remover somente um morro, ou uma colina ou... Está bem! Só um carrinho de terra! Com o auxílio de Deus, sim! Com a Sua supervisão. Mas porque nós queremos; com a vontade que Ele nos deu e com nosso suor, compreendendo a necessidade de sermos serviçais da humanidade e do Planeta. (Sintonia: Cap. Com o auxílio de Deus, pg. 165, Livro da Esperança de Emmanuel/Francisco Cândido Xavier, editora CEC) – (Início da primavera de 2014). Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões.

Todas elas têm os seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso produz fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. A fé é divina claridade da certeza. A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente.

Religião: é antes sentimento, que conhecimento. A religião é a alma da adoração e da justiça, o corpo dessa alma é a igreja universal (não confundir com a universal do bispo Macedo). A religião é um laço de atração e aproximação entre deus e a criatura, atração da parte do criador, que é a vontade absoluta e eterna; aproximação por parte da criatura racional, que é a vontade relativa, subordinada à ordem harmoniosa, estabelecida pela sabedoria suprema que tudo dirige e estimula. A espiritualidade pode ser a busca da transcendência longe das religiões. Os ateístas pensam assim. Para o novo ateísmo é possível alcançar um arrebatador sentimento de elevação, a partir de um estado de consciência plena, sem que isso se aproxime de algo com uma dimensão mística.

O cristianismo, tanto quanto o islamismo; ensinam às crianças que a fé sem questionamento é uma virtude. Não é preciso defender aquilo que se acredita. Se alguém anuncia que isso faz parte de sua fé, o resto da sociedade tenha a mesma fé, outra fé ou nenhuma fé, é obrigado, por um costume arraigado, a “respeitar” sem questionar. Remover a montanha significa exatamente darmos contribuição concernente ao talento, habilidade ou vocação que possuamos. Como não se colhem figos de espinheiros é provável que ao invés da montanha venhamos a remover somente um morro, ou uma colina ou... Está bem! Só um carrinho de terra! Com o auxílio de Deus, sim! Com a Sua supervisão.

Mas porque nós queremos; com a vontade que Ele nos deu e com nosso suor, compreendendo a necessidade de sermos serviçais da humanidade e do Planeta. (Sintonia: Cap. Com o auxílio de Deus, pg. 165, Livro da Esperança de Emmanuel/Francisco Cândido Xavier, editora CEC) – (Início da primavera de 2014). “O britânico Richard Dawkins”, já havia inscrito seu nome na história da ciência, graças ao estupendo O Gene Egoísta (1976), que estuda a seleção natural com foco em sua unidade primordial , quando, em 2006, publicou uma obra, da qual se retirou uma frase acima, que transformaria seu percurso intelectual: Deus é um delírio. Só pelo trecho citado e pelo título é possível medir a incendiária temperatura do manifesto de Dawkins, e enxergar o alvo? As religiões. Não era claro, a primeira vez que ele se posicionava contra a fé, suas críticas ao criacionismo faziam parte, digamos assim, do seu DNA.

Mas, em Deus, um delírio, Dawkins foi, de uma vez por todas, para a briga. “Se este livro funcionar de modo como pretendo, os leitores religiosos que abrirem os olhos serão ateus quando o terminarem anota, ele no prefácio para ironizar em seguida: Quanto otimismo e quanta presunção. É claro que fiéis radicais são imunes a qualquer argumentação, com a resistência erguida por anos de doutrinação infantil executada com técnicas que levaram séculos para amadurecer”. Deus, um delírio e seu autor fazem parte de uma vertente que, nos últimos anos, não tem dado uma oração de trégua aos crentes, o neoateísmo. Como na terceira lei de Newton, para usar uma imagem científica que agradaria aos militantes da implacável corrente, a cada ação doutrinária dos religiosos corresponde uma virulenta reação dos novos ateus.

O grupo, que já contou com o escritor inglês Christopher Hitchens (1949-2011), tem hoje, ao lado de Dawkins, um pensador igualmente agressivo, o neurocientista americano Sam Harris. É bom frisar que Deus deu ao homem o livre-arbítrio e seu filho encarnado na Terra não criou nenhuma religião. Se ele diz que Deus não existe ou se Cristo não existe que fique com sua descrença, mas não procure incutir na mentalidade dos religiosos o seu pensamento mesquinho e sem nenhum respaldo. O cientista quando procura estudar e começa a rodopiar de encontro a um ponto esclarecedor e não consegue, transforma-se em ateísta. Neoateísmo e velhoateísmo tem o mesmo significa e não será um livro cujo animismo do escritor está inserido que irá mudar o argumento religioso de inúmeras religiões que existem no mundo. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE –JORNALISTA.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 11/05/2015
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