JESUS, O FILHO DO HOMEM.

“Dever observado e cumprido mede o nosso direito de agir com independência. Não existe liberdade e respeito sem obrigação e desempenho. Meditemos na lição para não cairmos de novo sob o antigo e pesado jugo de nossas próprias paixões”. (Emmanuel e André Luís).

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra, Jesus não é Deus, dizem que ele foi um grande agênere. Os Espíritos podem se mostrar corporalmente em diversos lugares a diversas pessoas. Assim, pode ocorrer que o Espírito se revista de uma forma bem nítida e tome as aparências de um corpo sólido, ao ponto de produzir uma ilusão completa e de fazer crer a presença de um ser corpóreo. Enfim, a tangibilidade pode se tornar real, quer dizer, que se pode tocar apalpar esse corpo, sentir a mesma resistência, o mesmo calor que da parte de um corpo animado, e isso quase pode se desvanecer com a rapidez do raio. Jesus, jamais poderia ser considerado agênere.

Os agêneres pertencem às classes inferiores e superiores. Sendo Jesus integrante da classe mais alta na espiritualidade, isto é, a dos espíritos Puros não poderá ser nominado por essa nomenclatura. Tendo-se um agênere em casa, isso, seria antes um mal do que bem, pois de resto, não se podem adquirir muitos conhecimentos com esses seres, por isso, a aparição desses seres, designados sob o nome de agêneres, é muito rara, ela é sempre acidental e de curta duração, e não poderiam tomar-se sob essa forma, os comensais habituais de uma casa. (Fonte: (http://www.aeradoespirito.net/EstudosEM/OS_AGENERES.html).

Sensatamente um Espírito familiar protetor também não toma essa forma, ele prefere as cordas interiores, pois as usa mais facilmente do que o faria sob uma forma visível, ou se o tomássemos como um dos nossos semelhantes. Se ocorresse tomarem um agênere por um homem comum, e lhe desejassem fazer um ferimento mortal este desapareceria subitamente. Os agêneres, como Espíritos, têm as paixões de Espíritos segundo a sua inferioridade. Tomam-se um corpo aparente, algumas vezes, é para gozarem as paixões humanas; se são elevados, tomam essa forma para um fim útil.

As leis naturais ou de Deus não lhes permitem procriar, esse recurso é permitido somente aos seres encarnados. Se um agênere nós fosse apresentado dificilmente haveria um meio para reconhecê-lo, a não ser pela sua desaparição, que se faz de modo inesperado. A finalidade que pode levar certos Espíritos a tomarem esse estado corporal, de modo geral e para praticarem o mal, pois os bons Espíritos dispõem da inspiração, ou seja, preferem agir sobre a alma e pelo coração. Comumente, as manifestações físicas são produzidas por Espíritos inferiores, e estas são dessa categoria.

Entretanto, os bons Espíritos também podem tomar essa aparência corpórea quando têm eles um objetivo útil. Pode ser uma variedade de aparição tangível. É o estado de certos Espíritos que podem revestir as formas de uma pessoa viva, ao ponto de causar completa ilusão. A palavra, então cunhada pela “Sociedade Parisienses dos Estudos Espíritas” já pertence, hoje, igualmente ao nosso idioma. “O Dicionário Laudelino de Freire define-a assim: Aparição tangível, em que o espírito assume a forma de pessoas vivas”.

Kardec afirma ser um “homem não gerado” como os outros, e não de “forma não gerada”. Os Espíritos no estado de agêneres podem tomar-se visíveis ou invisíveis à vontade, uma vez que poderão desaparecer quando o quiserem. Os agêneres não têm um poder oculto, superior ao dos homens senão o poder que lhes dá sua posição como Espíritos. É somente um homem como os outros: sua aparição corporal, quando necessário, pode ser de duração bastante longa para que ele possa estabelecer relações sociais com um os diversos indivíduos. Jesus é protótipo da verdade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo.

Os exemplos clássicos na Bíblia são o do anjo que viajou com Tobias e o do aparecimento de Jesus Cristo sobre a Terra. Um Espírito materializado em plena luz, com toda a aparência de um homem normal. Há, porém, agêneres e agêneres. Tais seres são, por definição, criaturas fisiologicamente não geradas como o normal dos encarnados. Noutras palavras seres que se mostram materializados aos olhos humanos, às vezes por longos períodos, que são sempre interrompidos, necessariamente, por vários interregnos de tempo. Em casos especiais, a frequência com que aparecem dá uma poderosa impressão de continuidade. (Grifo nosso).

Allan Kardec explica assim o fenômeno dos agêneres: Em “O Livro dos Médiuns”, capítulo VII, tópico 125, são criaturas que se apresentam com toda a forma material, ao ponto de produzir a ilusão completa (a de que ela está encarnada), mas que não foram biologicamente geradas, segundo o significado das raízes gregas da palavra, “a” e “géine”. Kardec informa que o fenômeno, por mais extraordinário que possa parecer, não seria mais sobrenatural que outros estudados em “O Livro dos Médiuns”. Seria uma espécie de aparição tangível, em que espíritos se revestem de forma física, aparentando uma pessoa encarnada, sendo diferentes dessa apenas pelo fato de não terem sido formados por fusão de espermatozóide e óvulo, como ocorre segundo as leis da Biologia convencional.

Seria uma espécie de aparição tangível, em que espíritos se revestem de forma física, aparentando uma pessoa encarnada, sendo diferentes dessa apenas pelo fato de não terem sido formados por fusão de espermatozóide e óvulo, como ocorre segundo as leis da Biologia convencional. Em “A Gênese”, capítulo XIV, tópico 36, volta Kardec a falar dos agêneres. Os docetistas, do início do cristianismo, achavam que Jesus fosse um agênere, isto é, que Ele tivesse um corpo apenas aparentemente carnal. Mas o evangelista João afirma que quem disser que Jesus não veio em carne, é do anticristo (1 João 4:2). Kardec segue o evangelista João. Na Revista Espírita , em diversas ocasiões, Kardec discorre sobre eles.

Os docetistas, do início do cristianismo, achavam que Jesus fosse um agênere, isto é, que Ele tivesse um corpo apenas aparentemente carnal. Mas o evangelista João afirma que quem disser que Jesus não veio em carne, é do anticristo (1 João 4:2). Kardec segue o evangelista João. Deparamo-nos com uma matéria muito especial e que mostra aspectos de Jesus na visão de alguns cientistas, historiadores e teólogos que desmentem segundo eles mitos criados em torno de Cristo. E abrem as portas para uma nova biografia do fundador da maior religião da Terra.

Primeiramente queríamos dizer que Jesus Cristo não criou nenhuma religião, pois os seus primeiros seguidores eram chamados “seguidores do caminho”, após a conversão de Paulo é que os seguidores de Jesus passaram-se a chamar cristãos. Na Revista Superinteressante vemos o seguinte: “Pensou em Jesus, pensou em deserto”. Pelo senso comum, a paisagem onde Cristo viveu é aquela que sempre apareceu nos filmes sobre ele: areia, gente esfomeada, mais areia... Só que não. A região em volta do Mar da Galileia, onde Jesus passou a maior parte da vida, não tem nada de deserto.

Está mais para uma daquelas paisagens suíças de propaganda de chocolate: um lago de água doce, com uma vegetação colorida em volta. Tudo emoldurado por montanhas. Cartão postal. E o que o lugar tem de bonito, tem fértil. Há dois mil anos, as vilas que pontuavam 64 quilômetros de circunferência do lago produziam toneladas de azeite, nozes, figos, tâmaras. Escavações arqueológicas mostram que a cidade onde Jesus se estabeleceu Cafarnaum, era o centro comercial onde esses alimentos partiam para o resto da Palestina.

A pesca também era industrial. Magdala, a cidade de Maria Madalena, a 10 quilômetros de Cafarnaum abrigava um centro de processamento de peixes, onde as tilápias do Mar da Galileia eram limpas, conservadas em sal do Mar Morto, e exportadas para outros cantos do Império Romano. O ambiente era de fartura, pelo menos para os padrões da Antiguidade. Tanto que o próprio milagre da multiplicação dos pães e dos peixes não aparece na Bíblia como uma “ação de combate a fome”.

Mas como um lanche de fim de tarde mesmo. Segundo os evangelhos, uma multidão tinha seguido Jesus até um lugar ermo para ouvi-lo. Estava anoitecendo. Os apóstolos alertaram o mestre de que, naquele lugar onde estavam o pessoal não teria onde comprar comida. Então se operava o milagre. Sem drama. A ideia de que Jesus pregava num deserto famélico é só a ponta de um iceberg de mitos que povoam o senso comum quando o assunto é Cristo. Outros fatos intrigantes dizem que Jesus não nasceu em Belém, nem no Natal.

Os três reis magos não eram reis. Nem eram três. Os historiadores, teólogos e arqueólogos dizem que Jesus era moreno, baixinho e de cabelo curto. Jesus era só um entre vários profetas. Profetas condenados à morte ou assassinados eram algo comum na Palestina. Os quatro evangelistas que provavelmente não escreveram nenhum e Evangelho. Mateus, Marcos, Lucas e João não são os autores dos evangelhos. E aí, quem teriam escritos os evangelhos? Judas pode não ter sido um traidor. O Reino dos Céus era na Terra.

Até que ponto poderemos acreditar nos estudos de teólogos, cientistas e arqueólogos se nem mesmo eles sabem a origem da vida. A vida de Jesus Cristo tem sido estudada explorada por muitos estudiosos e nenhum chegou a um denominador comum. Bart D. Ehrman analisa a vida de Jesus, no entanto o título do seu livro é uma interrogação: Jesus Existiu ou não? O mesmo autor escreveu: “O que Jesus disse”? O que Jesus não disse? Ele através de um se seus quer saber como Jesus se tornou Deus.

Todos nós sabemos que Jesus não possuía deidade, pois ela é exclusiva do Pai. “Já os escritores Robert C. Girard e Larry Richards em seu “Guia Fácil para entender a vida de Jesus” diz o seguinte:” A vida de Jesus: Jesus nasceu mesmo de uma virgem? Por que ele tinha de morrer crucificado? Quais as indicações de que ele realmente ressuscitou? E tudo o que você quis saber sobre o filho de Deus. Já nos é possível responder a todas essas perguntas nos dias atuais, e até como muita facilidade.

O mesmo autor Bart D. Ehrman, escreve “Como Jesus de tornou Deus”? Nós respondemos que Jesus nunca afirmou ter sido Deus com D maiúsculo. Nós somos deuses. Entenda! A.Leterre escreve: “A vida oculta e mística de Jesus – As chaves secretas do Cristo”. Um estudo que remonta a mais de 8.600 anos. Michael Baigent escreveu “Os manuscritos de Jesus”. Diante de tantos pensamentos e suposições nós perguntamos: “Quem está com a razão”? Seria uma maneira de se tornar famoso ao escrever livros sobre a vida do Mestre? Sabemos que todo ser humano é imperfeito e jamais conseguirá chegar a bilhões de quilômetros para pelo menos ter uma ideia de como Deus criou o mundo.

Deus deu ao homem vários atributos, mas somente um tem essa primazia. O Mestre Jesus. A simplicidade e o dom divino e tão simples de ser absorvida, basta apenas ler o livro psicografa por Divaldo Franco pelo Espírito de Amélia Rodrigues, Vivendo com Jesus. Enquanto o homem não sair do materialismo doentio ele jamais acreditará nos poderes divinos. A materialidade apaixonante mata e a simples espiritualidade vivifica. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.