Pausa para a oração

Devemos prestar atenção e lembrarmo-nos do passado, não se esquecer das nossas origens e das dificuldades que passamos na ocasião da travessia do deserto. Éramos frágeis e qualquer vento, trovão e chuva forte nos amedrontavam. Nessa caminhada quem nos alimentava quem nos dava força para seguir a diante era o mesmo que nos aconselhava e nos amparava. Durante todo esse trajeto nossos pés não incharam nossas roupas não se estragaram e não passamos fome e nem sede, pois tinha uma rocha que caminhava junto a nós. Quando pegávamos uma trilha duvidosa nossa consciência falava: “é por ali que devem ir”, arrumávamos o curso e retornávamos para a trilha certa. Vencemos inúmeros obstáculos, derrotamos potências que só de mencioná-los nosso corpo tremia inteiro, vencemos todos eles e chegamos até aqui, a tão sonhada terra prometida, reconstruímos o que estava abalado, fortificamos as muralhas e inimigo nenhum resistiu. Agora, em tempo de paz, peço sabedoria e discernimento, peço o dom de ouvir e observar o que a imagem e o som quer me transmitir através da sua mensagem. Prepare-me e me faça forte, assim como fui em tempo de guerra, não me deixe vacilar e muito menos se embriagar com as delicias que me proporcionou, e nunca me deixe esquecer de onde vim a onde estou e para onde vou.

Amém.

Por José Renato Bueno - 16/10/2015 – 6:55.