Um nó meio difícil de desatar, na "seara religiosa", aqui em Salvador

Salvador, como é de conhecimento público, é a

África dentro do Brasil.

E, como tal, a baiana de acarajé - a grande maioria professando o Candomblé - é a figura mais genuinamente representa-

tiva da raça.

Ocorre que, por uma série de fatores (que não vêm

ao caso no momento) as igrejas evangélicas vêm conquistando gradativamente uma significativa fatia da população baiana.

E as relações entre evangélicos e seguidores do

Candomblé não são das mais afetuosas...

Não poucas das seguidoras dessas igrejas evangé-

licas, mesmo sabendo que acarajé é ingrediente indispensável para aqueles que professam o Candomblé, sustentam a si e as suas famílias com a produção / venda do acarajé, MAS SEM SE APRESENTAREM EM PÚBLICO OSTENTANDO AS VESTES CARACTERÍSTICAS DE BAIANAS DE ACARAJÉ - que são típicas do Candomblé -.

Um decreto municipal, há poucos dias promulga-

do, (tomara que não) parece que vai complicar a coisa :

Por esse Decreto, dentre outros enquadramentos a

que essas profissionais terão que se submeter (evangélicas ou do

Candomblé), um deles determina que A BAIANA DE ACARAJÉ DEVERÁ APRESENTAR-SE DEVIDAMENTE CARACTERIZADA, o que significa que essas baianas evangélicas terão de passar a usar além das vestes características da baiana outros utensílios (colares, etc, etc) que são típicos do Candomblé.

E a Prefeitura já avisou que vai cobrar o cumpri-

mento À RISCA do que o Decreto estabelece.

E é neste ponto que "a porca vai torcer o rabo"...

pedralis
Enviado por pedralis em 02/12/2015
Código do texto: T5468132
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