Dr. FRANCISCO MELLO, ADVOGADO CRIMINALISTA, BRASIL, CENTRO OESTE, MATO GROSSO, RONDONÓPOLIS. DIREITO PENAL, AMBIENTAL, CIVIL E ADMINISTRATIVO. ARTIGO: PALAVRAS DE CONFORTO

Não há falar em tristeza, perda ou desespero por ocasião da passagem de uma pessoa de bem para o Plano Superior, sabendo-se que sua evolução o levou a um dos milhares de moradas que o Pai de Jesus preparou.

O desespero e desequilíbrio emocional dos que ficam, mormente por ocasião do velório estão em descompasso com a alegria, regozijo e prazer sentidos pelo querido que parte, visto que seu novo habitat nada tem a ver com pranto ou tristeza.

Tudo é muito rápido, não há adaptação dolorosa no além. Para os bons disse o Cristo: “hoje mesmo estarás no Paraíso”, então muita calma e quiçá alegria, antes, durante e depois do velório de alguém especial.

Quando um homem honrado e benfeitor se desgarra do corpo, adentra a um ambiente espiritual aconchegante passando a sentir uma paz infinita. É como se sua alma adentrasse um palácio festivo no qual milhares de seres queridos a esperassem para abraça-la e aplaudi-la. Tudo porque vivenciou o amor e as boas práticas do bem.

Dessa forma apenas os velórios de seres imaturos, refratários à realização do Amor Cristão é que devem ser motivos de preocupação visto que esses irmãos, ao reverso dos bons, pela prática do mal serão retardatários na chegada e ocupação dos referidos lugares ou moradas especiais.

A evolução de cada um é personalíssima. A rapidez na conquista dos bons espaços no além depende sempre do nível de uso ou abuso do livre arbítrio.

Recomendável seria vivermos a solidariedade, aproveitando sempre as oportunidades para exercitarmos o perdão, a compaixão e o amor ao próximo, incondicional e desinteressado, já que essa é a receita do Cristo afim de que o espírito volte a Deus que o deu para ser condecorado como um atleta vencedor em uma prova olímpica.

Então fica assim. Não lamentes jamais o passamento de alguém especial e benfazejo posto que ele foi promovido a frequentar ambientes belíssimos, afáveis e prazerosos em companhia dos bons que pra lá se foram.

Sejamos sábios, nosso ente querido ao ser transferido para o mundo espiritual vibra de alegria ao nos vê resignados e compreensivos com a sua requisição pelo Pai Maior o qual com certeza absoluta o tratará, mal comparando, como a um hóspede VIP de um Hotel cinco estrelas.

Parece um contra senso teu querido feliz no Paraíso tomando um chimarrão e tu te descabelando encima de um caixão ou jazigo.

Dr. Francisco Mello dos Santos. Advogado Criminalista. OAB-MT 9550. Especialista em Direito Penal e Processual Penal. drfranciscomello@terra.com.br (66)96892292.

Dr Francisco Mello
Enviado por Dr Francisco Mello em 20/01/2016
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