O castigo que esse pastor merece...
A Bahia tem acompanhado com justificado vivo
interesse o noticiário em torno desse pastor evangélico baiano que se deu o direito de afixar, na frente de sua igreja, uma placa em que prega a morte de todo aquele que for homossexual.
Ninguém discute o direito de ele ter a sua própria
opção sexual e muito menos de não aprovar relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas, - sob a alegação de estar fundamen-tado na própria Bíblia - daí a se julgar no direito de incitar os seus seguidores a praticarem a vingança contra os homossexuais há uma diferença inaceitável.
Há que se esclarecer que aqui e com esta publicação não estamos tomando partido a favor desse ou daquele lado. Apenas a opinião de alguém minimamente esclarecido. Cada um tem o direito de escolher o seu próprio destino. Se essa escolha (no
caso a opção por ser gay ou lésbica) for pecado imperdoável, somen-
te ao DE LÁ DE CIMA se deve esclarecimentos, na hora do Juízo Final.
Um outro ponto há que se considerar :
A interpretação bíblica, considerando a comple-
xidade interpretativa de suas afirmações e parábolas, não é tarefa para qualquer um. Será que esse cidadão tem CACIFE INTELECTUAL OU ACADÊMICO para interpretar, COMO DEVE SER INTERPRETADA, a passagem bíblica à qual se apega para tentar justificar esse seu gesto criminoso ?
Além das medidas judiciais, da parte dos huma-
nos, que o fato enseja, há uma que o referido pastor está a merecer, esta vinda LÁ DO ALTO (que Deus nos perdoe se isso for um pecado grave...) :
Que um filho ou uma filha ou um neto (de pre-ferência aquele ou aquela predileta) desse pastor viesse a fazer parte da comunidade LGBT. Aí, iríamos verificar o GRAU DE CONVICÇÃO RE-LIGIOSA desse pastor. Será que ele mataria esse / essa seu / sua filho (a) ou neto (a) ?
(Usamos o exemplo radical do parágrafo ante-rior baseado naquele princípio que nos ensina : "Não faça aos outros aquilo que não deseja que os outros lhe façam...)