MAGNETISMO

MAGNETISMO

Podemos definir magnetismo como sendo a força que exerce um poder de atração ou repulsão entre determinados objetivos, como imãs e materiais ferromagnéticos. As leis da física dizem que o fenômeno do magnetismo atua através de dipolos (forças magnéticas divergentes), denominadas “polo norte” e “polo sul” ou “dipolos magnéticos”. Os imãs, por exemplo, apresentam dois polos em que o magnetismo se manifesta com maior intensidade. O magnetismo é o agente universal que aciona tudo, porque tudo está submetido à influência magnética. A atração, efeito do magnetismo, se opera em todos os reinos da Natureza. Assim, pela atração magnética é que o macho se aproxima da fêmea nos desertos da terra. É ainda pela atração magnética que o princípio fecundante é levado de uma flor a outra, que, nas entranhas do planeta, as substâncias se agregam, para formar os minerais; que as águas se orientam para as terras áridas, precisadas de fertilização.

Alguns autores dizem que magnetismo (de magnete + ismo) é um fenômeno da vida, por constituir manifestação natural em todos os seres. É uma força universal que assume a direção que lhe ditarmos. Foi Franz Anton Mesmer, médico alemão, quem estudou os mistérios científicos até então cuidadosamente guardados em segredo pelos seus predecessores que cuidaram deles como sendo coisas de Magia. Mesmer publicou em 1765 uma obra: De planetarum influxo, na qual sustentou a teoria de que os astros exercem nos corpos vivos uma ação direta por intermédio de um fluido imponderável, que tudo penetra. Quem quiser explorar mais sobre o assunto pesquise a obra de Léon Denis, No Invisível, da Editora FEB, 13ª Edição; pag. 175. No plano da espiritualidade o magnetismo é uma transfusão de vida espiritualizada do organismo do operador para o paciente. É uma propriedade da alma, o corpo é a máquina por intermédio do qual ele se filtra.

Processo pelo qual o homem, emitindo os fluidos do seu perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados. Fala-se em magnetismo animal e magnetismo humano, e nesse rol podemos estudar o magnetismo espiritual, o humano, o misto, o terrestre e o próprio magnetizador. O planeta Terra possui um campo magnético ao seu redor que o protege da intensa carga de radiação eletromagnética emanada pelo sol. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o polo sul magnético da Terra se localiza no Polo Norte geográfico, enquanto que o polo norte magnético está próximo ao Polo Sul geográfico (região da Antártida). Os cientistas acreditam que o campo magnético da Terra foi construído graças as constantes correntes elétricas que circulam no seu interior. (Magnetismo terrestre). O magnetismo pessoal consiste na ideia de um individuo possuir qualidades que façam com que outras pessoas gostem de ficar em sua companhia.

Características como simpatia, confiança, amizade, consideração e respeito são básicas para que determinada pessoa consiga desenvolver um “magnetismo pessoal”. Este também costuma ser um conceito filosófico comumente explorado e disseminado pela doutrina do Espiritismo. Neste caso, o magnetismo pessoal ainda seria responsável por influenciar as energias psíquicas do ambiente e das pessoas. Assim como acontece com a lei da força magnética, os espíritas acreditam que pessoas com “cargas energéticas” de mesma natureza tendem a se unir, enquanto que as energias divergentes se separam. A ação magnética pode produzir-se pelo fluido dos espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para curá-lo ou acalmar um sofrimento , seja para provocar o sono espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do espírito. A ação produzida pelo fluido de que os Espíritos invisíveis inundam diretamente um encarnado. (Magnetismo espiritual).

O magnetismo espiritual resulta da concentração da vontade dos espíritos, concentração por meio da qual estes reúnem à volta de si os fluidos, quaisquer que sejam encerrados no ser humano ou disseminados no espaço, e os dispõem de modo a exercerem ação sobre o homem ou sobre as coisas, produzindo os efeitos por eles desejados. Magnetismo animal é a expressão empregada pela primeira vez pelo jesuíta Kircher, para designar uma espécie de energia emitida pelo corpo humano que produz efeitos foto químicos, terapêuticos, mumificadores, etc. Fluido magnético (Ver do autor Lamartine Palhano Júnior: Dicionário de Filosofia Espírita, Editora Celd; 1ª edição; pág 229). Segundo Mesmer (ver mesmeriano); força vital de que são dotados certos indivíduos, e que propicia uma série de fenômenos paranormais. (ver dicionários).

Magnetismo humano é a ação magnética que pode produzir-se pelo próprio fluido do magnetizador, é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido. Ação magnética produzida pela vontade de um encarnado sobre outro encarnado. O magnetismo humano consiste na concentração, por efeito da vontade do homem, dos fluidos existentes nele e na atmosfera que o cerca, e mediante os quais, a certa distância, ele atua sobre outro homem ou sobre as coisas. Segundo os adeptos do espiritismo e de outras crenças é a faculdade de cura pelo contato e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado. (Hugo Schlesinger, Humberto Porto, dicionário das religiões, vol. II, Editora Vozes: pag 1660). (Magnetismo de Cura ou curador).

Magnetismo Misto é a ação magnética que pode ser produzida pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semi espiritual, ou, se o preferem, humano espiritual. Os magnetizadores, em face da Doutrina Espírita, não podem ser considerados senão como verdadeiros médiuns curadores. Algumas nomenclaturas estão ligadas ao estudo do magnetismo: “Magnetistas, é aquele que se dedica a prática ou estudo do magnetismo.”, magnetizador, magnetóforo (Objeto que, no tratamento de curas abnormais, constitui o laço fluídico entre paciente e o agente). (Ver João Teixeira de Paula. Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica, e Espiritismo. Editora Bels S/A, pag. 121).

Magnetografia, fotografia das radiações fluídicas emanadas das mãos dos pacientes. Impressão produzida na película fotográfica pelo fluido magnético e trata-se de uma fotografia transcendental. Magnetômetro, aparelho inventado pelo Abade Frontin para medir a intensidade do fluido magnético. Magnetopata é aquele que cura pela Terapêutica Magnética. Magnetoscópio aparelho para medição das forças fluídicas do homem e de substâncias. Magnetoterapia é o tratamento das enfermidades pelo magnetismo. Pelas colocações aqui inseridas denotamos que o magnetismo é muito importante para a vida do homem e que merece ser bem estudado, pois o campo é vastíssimo e requer conhecimento para quem vai lidar com ele. Quando o mago egípcio Teta (no reinado de Snefru e Quéops) fez reviver aves recolocando no local suas cabeças cortadas; quando o profeta bíblico Elias fez ressuscitar o jovem filho da viúva de Serapta; quando Asclepíades de Pruse (124-96 a.C), ao ver passar um féretro pela rua, tomou do morto e, levando-o a uma casa, fê-lo reviver; quando Apolônio de Thiana (morreu 97 d.C), ao simples toque de mão, restituiu a vida a uma jovem aparentemente morta; quando o mago Cornélio Agrippa (1486-1535).

Para se inocentar de um crime que não cometera, fez com que forças do Além retornassem à vida um seu hóspede estrangulado por mãos invisíveis; quando o célebre médium católico Dom João Bosco (1815-1888) restituiu, momentaneamente a vida a um jovem de quinze anos morto há seis horas; quando Fúlvio Rendhel, o famoso médium-mago italiano da atualidade, comovido ante o apelo de uma mãe desesperada pela morte de sua filha, foi com ela até o cemitério e fez com que a filha morta se erguesse do túmulo e abraçasse a mãe inconsolável; quando Jesus Cristo fez com que Lázaro de Betânia se erguesse do túmulo após quatro dias de vida sepulcral - em todos esses casos, seja por essa ou aquela circunstância ou ação fluido-medianímica, a energia maior que operou foi a da grande vontade potencializando a FÉ.

Vieram ter com Ele numerosas multidões, transpodando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, que lançavam a Seus pés. “Ele curou-os” (...) (Mateus XV, 30). A vontade forte de Jesus curava multidões. (Quadro de G. Doré). Quando o Espírito Emmanuel diz que o pensamento é uma força eletromagnética, ele está afirmando que, evidentemente, o pensamento manifesta-se numa realidade material, se assim podemos fazer-nos entender ao mencionar uma força tão sutil. Acurados experimentos de laboratório constataram que das mãos dos passistas são emitidas ondas eletromagnéticas. Ora, se a força do pensamento tem correlação eletromagnética com a força de acionar fluidos através de um campo de forças eletromagnéticas (que outro não é o ato de transmitir passe), vemos como é determinante aí o poder da vontade, ou seja, a força volitiva acionada por uma inteligência para potencializar o pensamento, direcioná-lo, fazê-lo agir em campos de força. (Fonte: http://www.acasadoespiritismo.com.br/esponline/olivrodosfluidos/fe%20vontade%20e%20mag%20curador.htm).

O magnetismo aceita a existência de um fluido especial, que é projetado pelo magnetizador influenciando a pessoa que o recebe. O hipnotismo admite que o paciente fica hipnotizado por autossugestão e concentração mental, não havendo fluido algum. Apenas o hipnotismo é aceito pela ciência. O que diz Kardec: “Junho de 1848, Paris, França, Quando apareceram os primeiros fenômenos espíritas, algumas pessoas pensaram que essa descoberta( se se pode aplicar-lhe esse nome) iria dar um golpe fatal no MAGNETISMO, e que ocorreria com ele como com as invenções, das quais as mais aperfeiçoadas fazem esquecer a precedente. Esse erro não tardou em se dissipar, e, prontamente, se reconheceu o parentesco próximo dessas duas ciências. Todas as duas, com efeito, baseadas sobre a existência e a manifestação da alma, longe de se combaterem, podem e devem se prestar um mútuo apoio: Elas se completam e se explicam uma pela outra.

Seus adeptos respectivos, todavia, diferem em alguns pontos: certos magnetistas não admitem, ainda a existência e a manifestação da dos espíritos: creem poder tudo explicar pela única ação do fluído magnético, opinião que nos limitamos a constatar, reservando-nos discuti-la mais tarde. Nós mesmos a partilhamos no princípio: mas, como tantos outros, devemos nos render à evidência dos fatos. Os adeptos do Espiritismo, ao contrário, são todos partidários do Magnetismo: todos admitem a sua ação e reconhecem nos fenômenos sonambúlicos uma manifestação da alma. Essa oposição, de resto, se enfraquece dia a dia, e é fácil prever que não está longe o tempo em que toda distinção terá cessado. Essa diferença de opinião não tem nada que deva surpreender.

No início de uma ciência, ainda tão nova, é muito simples que cada um encarando a coisa sob o seu ponto de vista, dela se tenha formado uma ideia diferente. As ciências, as mais positivas, tiveram, e têm ainda, suas seitas que sustentam com ardor teorias contrárias: os sábios ergueram escolas contra escolas, bandeiras contra bandeiras, e, muito frequentemente, pela sua dignidade, sua polêmica, torna-se irritante e agressiva pelo amor próprio melindrado, e desviada dos limites de uma sábia discussão. Esperemos que os sectários do Magnetismo, e do Espiritismo, melhor inspirados, não deem ao mundo o escândalo de discussões muito pouco edificantes, e sempre fatais para a propagação da verdade, de qualquer lado que esteja. Pode-se ter sua opinião, sustentá-la, discuti-la; mas o meio de se esclarecer não é o de se dilacerar, procedimento pouco digno de homens sérios, e que se torna ignóbil se o interesse pessoal está em jogo.

O Magnetismo preparou os caminhos do Espiritismo, e os rápidos progressos da doutrina são, incontestavelmente, devidos à vulgarização da ideias do Magnetismo. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase, às manifestações espíritas, não há senão um passo: sua conexão é tal que é por assim dizer impossível falar de um sem falar do outro. Se devêssemos ficar fora da ciência magnética, nossa quadro estaria incompleto, e se poderia nos comparar a um professor de física que se abstivesse de falar da luz. Todavia, como o Magnetismo já tem entre nós órgãos especiais, justamente autorizados, tornar-se-ia supérfluo cair sobre um assunto tratado com a superioridade do talento e da experiência; dele não falaremos, pois, senão acessoriamente, mas suficientemente para mostrar as relações íntimas das duas ciências que, na realidade, não fazem senão outra.

Devíamos, aos nossos leitores, essa profissão de fé, que terminamos rendendo uma justa homenagem aos homens de convicção que, afrontando o ridículo, os sarcasmos e os dissabores, estão corajosamente devotados à defesa de uma causa toda humanitária. Qualquer que seja a opinião dos contemporâneos sobre a sua conta pessoal, opinião que é sempre, mais ou menos, o reflexo de paixões vivas, a posteridade lhes fará justiça; colocará o nome do barão Du Potet, diretor do jornal do Magnetismo na França, do senhor Millet, diretor da União Magnética, ao lado de seus ilustres predecessores, o marquês de Puységur, e o sábio Deleuze, Graças aos seus esforços perseverantes, o Magnetismo, tornado popular, colocou um pé na ciência oficial, onde dele já se fala em voz baixa. Essa palavra passou para a linguagem usual; ela não espanta mais, e quando alguém se diz magnetizador, não lhe riem mais ao nariz. (ALLAN KARDEC).

Após o texto fica claro que os magnetizadores, e usuários desta energia, são muito importantes, mas não dentro de casas espíritas que devem seguir novos modelos, modelos de 157 anos atrás. Ainda não temos todas as respostas das Obras de Kardec, andar em outra direção é dividir mais esta prodigiosa doutrina. Certa vez um dirigente disse vamos a Marte, mas o povo de Deus morre de fome na Terra, mandamos sondas a Vênus, mas não temos explicações para fatos claros, do mundo paralelo, da outra dimensão. Agora os senhores sabem, que Kardecista, ou espírita, nenhum como queiram alguns, tem nada contra o Magnetismo, mas, não podemos fazê-lo como algo espírita, como algo da doutrina, ou conjuntamente, já que como Kardec disse, um é uma coisa, e o outro, seu sucessor, uma ciência que surgiu no caso a Espirita a partir das energias, mas que agora, segue obviamente sem ela, no aspecto conjunto. (Revista Espírita).

Ler, Aprender, Divulgar, Criticar, fazem parte da base desta Doutrina, que confesso é para poucos dada sua complexidade, pois requer atenção, no que se lê e acredita, e muitos anos de estudo, sugestões, são sugestões, mas jamais criamos fatos, apenas combatemos, para melhor claramente, temos que nos organizar mais amigos espíritas, ter mais disciplina, mas doação, ser médium, ser espírita, é ir além das suas forças, é uma doação, sobretudo quando dirigente, ou médium praticante, e também divulgador e pesquisador, já que nos impõe renunciar a muitas vantagens do mundo físico em prol do aprendizado e da Caridade. Luz e paz. (David Guilherme, 54, radialista, publicitário, gestor de projetos, é espírita, médium, seguidor de ALLAN KARDEC, pesquisador, e divulgador da doutrina. (Fonte: http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com.br/2012/09/o-magnetismo-e-o-espiritismo-por-allan.html). Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE-JORNALISTA-MEMBRO DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE-PSICOPEDAGOGO

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 13/09/2016
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