Os mortos - segundo a doutrina da Igreja católica e a Bíblia.

Respondo aos Testemunhas de Jeová quanto: O Que a Bíblia Realmente Ensina? CAPÍTULO SEIS - Onde estão os mortos?

O QUE REALMENTE ACONTECE NA MORTE?

O QUE JESUS DISSE A RESPEITO DA MORTE?

É BOM SABER A VERDADE A RESPEITO DA MORTE

https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/onde-estao-os-mortos/

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A doutrina do purgatório ainda incomoda muita gente. Não é absurdo.

Se considerarmos o amor infinito de Deus, que nos deu a vitória no sangue de Jesus, nosso Salvador na Cruz. Entre o Céu e o Inferno, há a ordem de Deus de purificar (nafta) os pecados.

Porque Deus é bom, justo e puro. Ora, ninguém pode chegar a ele a não ser por Jesus e seu sangue redentor. E Deus habita no 7º céu.

E "as moradas eternas começa no coração do crente. Depois, o homem justo, após a morte, por mistério insondável de Deus (uno e trino) chegará às moradas eternas, porque a figura do mundo passa (as palavras de Deus nunca! E haverá um novo céu e nova Terra, mas não é aqui. Pois não haverá como comportar toda a humanidade antes e depois de Cristo. Jesus fala de moradas que prepara no seio do Pai Eterno. Ora, então, não será aqui a recompensa do justo. João 14).

Quanto ao purgatório, veja I Macabeus 12,43-46:

Campanha contra Górgias e sacrifício pelos mortos

http://www.bibliadiaria.com.br/index.php?livro=34

https://www.apostolas.org.br/2010/capela/biblia/antigo/Livros_Historicos/2_Macabeus.pdf

39 No dia seguinte, como a tarefa era urgente, os homens de

Judas foram recolher os corpos dos que tinham morrido na batalha, a fim de sepultá-los ao

lado dos parentes, nos túmulos de seus antepassados. 40 Foi então que encontraram, debaixo

das roupas dos que tinham sucumbido, objetos consagrados aos ídolos de Jâmnia, coisa que a

Lei proíbe aos judeus. Então ficou claro, para todos, que foi por isso que eles morreram. 41

Mas todos louvaram a maneira de agir do Senhor, justo Juiz, que torna manifestas as coisas

escondidas. 42 E puseram-se em oração, pedindo que o pecado cometido fosse

completamente cancelado. Quanto ao valente Judas, exortou o povo a se conservar sem

pecado, pois tinham visto com os próprios olhos o que acontecera por causa do pecado dos

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que haviam sido mortos. 43 Depois, tendo organizado uma coleta individual, que chegou a

perto de duas mil dracmas de prata, enviou-as a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um

sacrifício pelo pecado: agiu assim, pensando muito bem e nobremente sobre a ressurreição. 44

De fato, se ele não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria

supérfluo e vão orar pelos mortos. 45 Mas, considerando que um ótimo dom da graça de Deus

está reservado para os que adormecem piedosamente na morte, era santo e piedoso o seu

modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de

que fossem absolvidos do seu pecado. "

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Temos diferentes posições sobre os mortos no Judaísmo (o Xeol), na Igreja católica (o culto de Finados e a esperança da Ressurreição e o Juízo Final e a Parusia - segunda vinda de Jesus como Juiz dos homens), algumas igrejas evangélicas (não invocar os mortos)...

O catecismo católico e a Bíblia afirmam a "a [única e eficaz] Mediação direta de Cristo - (...) capaz de salvar as almas e garantir aos seres humanos convertidos a vida eterna no Céu. Nenhum, absolutamente nenhum santo [nem o culto à Virgem Maria - que não nega também essa única mediação de Jesus - seu único Filho Nosso Senhor] e nenhum anjo de Deus, por mais agraciado que seja, tem o poder ou teria a capacidade de nos remir dos nossos pecados, que nos condenam à morte e ao Inferno. Somente Jesus Cristo, sendo Deus, poderia nos resgatar desta dívida incomensurável e impossível de ser quitada (por ser ofensa a Deus que é infinitamente Bom e infinitamente digno de ser amado e respeitado) por meio do seu Sacrifício redentor [na cruz].

FONTE: http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

observação: Nesse sentido, Maria, os santos, anjos e algumas almas podem se associar ao poder da mediação única e eficaz de Jesus a nosso favor como aparece em: Macabeus ,

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Dia de Todos os Santos e Dia de Finados

Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, disp. em:

https://padrepauloricardo.org/episodios/todos-os-santos-e-finados-a-igreja-comunhao-e-mediacao-dos-santos

Acesso 31/10/016

"Lutero e seus seguidores não aceitam que alguém mereça, por seu amor a Deus, ser atendido por Ele. O protestantismo nega a doutrina do mérito. Para eles, “tudo é Graça”. Os católicos entendem que, realmente, tudo – inclusive o próprio mérito que possuímos – é Graça. Os santos receberam muitíssimas graças de Deus, entre as quais está a própria graça de merecer. Por isso, aqueles que amaram muito ao Senhor merecem ter as suas preces ouvidas por Ele."

Entretanto, está escrito: “Há um só Mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus”[5]. Verdade divina, na qual cremos desde sempre. Todavia, nos Atos dos Apóstolos é narrado o episódio de Pedro Apóstolo que, estando no cárcere, foi libertado pela ação de um anjo de Deus e da Igreja (atenção) que “orava continuamente a Deus por ele”[6]. Isso mostra como a Mediação de Cristo diz respeito à Mediação de Seu Corpo todo, seja por meio dos santos e anjos, que estão no Céu, seja pelos fiéis militantes, que estão na Terra[*]. Se admitimos a intercessão dos anjos e dos vivos, temos que admitir a dos que estão mortos para este mundo porém mais vivos do que nós no Céu, em Cristo, pois as Sagradas Escrituras também nos garantem que nada pode nos separar do Amor de Cristo, nem mesmo a morte[7].

Crer no contrário seria crer que os membros do Corpo Místico de Cristo, uma vez mortos, estão “excomungados”. Absurdo! A comunhão com a Igreja é mais forte que a morte. Portanto, os santos, que já estão com o Senhor, rezam conosco e por nós. Glória a Deus!"

Por fim, lembremo-nos sempre que não existem apenas os fiéis que estão no Céu. A Celebração dos Fiéis Defuntos recorda que nem todos os que se salvam vão diretamente para a Vida eterna em Cristo. O Purgatório é parte do Depósito de Fé e da Doutrina da Igreja de dois mil anos. Os primeiros cristãos nas catacumbas já rezavam pelos mortos. Ora, sabendo que depois da morte não existe uma “segunda chance” de salvar-se, essa prática só pode indicar a existência de uma purificação após a morte, para aqueles que já se salvaram, mas, em vida, não amaram a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento[8]. Infelizmente, esse é o estado em que se encontram muitos de nós, por conta de nossos pecados e de nossa falta de generosidade com Deus. Se não nos purificarmos nesta vida, seremos purificados na futura. Cremos que só se entra no Céu totalmente santo. Por isso, é importante que, em um ato de caridade, sufraguemos as almas dos fiéis defuntos –, isto é, peçamos e intercedamos por elas, com orações, jejuns, penitências, atos concretos de caridade –, a fim de que se purifiquem o mais breve e entrem na posse eterna da perfeita Alegria em Deus."

http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

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Notas

1. Catecismo da Igreja Católica, 959

2. Ibidem, 954

3. Gl 2, 20

4. Adversus haereses, IV, 20, 7

5. 1Tm 2, 5

6. At 12, 5

7. Cf. Rm 8, 35-39

8. Cf. Dt 6, 5; Mt 22, 37

http://www.ofielcatolico.com.br/2006/10/dia-de-todos-os-santos-e-dia-de-finados.html

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Finados

02. novembro 2012 · Write a comment · Categories: Morte · Tags: Alemanha, Finados, Igreja Católica, Papa Bento XV, São Cirilo

O dia de Finados

É uma antiquíssima tradição da Igreja Católica rezar por todos os fiéis falecidos no dia 2 de novembro. A todos os que morreram “no sinal da fé” a Igreja reserva um lugar importante na Liturgia: há uma lembrança diária na Missa, com o Memento (= lembrança) dos mortos, e no Ofício divino. No dia de Finados a Igreja autoriza que cada sacerdote possa celebrar três Missas em sufrágio das almas dos falecidos. Essa foi uma concessão do Papa Bento XV em 1915, quando durante a Primeira Guerra Mundial, julgou oportuno estender a toda Igreja este privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.

Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na Revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no Purgatório e a militante na terra. O Purgatório é o estado intermediário, mas temporário “onde o espírito humano se purifica e se torna apto ao céu”.

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha) no séc. VII, em Fulda (Alemanha) no séc. IX. A comemoração oficial dos falecidos é devida ao abade de Cluny, santo Odilon, em 998, mas, muito antes, em toda parte se celebrava a festa de todos os santos e o dia seguinte era dedicado a memória dos fiéis falecidos. Mas o fato de que milhares de mosteiros beneditinos dependessem de Cluny favoreceu a ampla difusão da comemoração. Depois em Roma, em 1311, foi sancionada oficialmente a memória dos falecidos.

A Tradição da Igreja está repleta de ensinamentos sobre a oração pelos mortos. S. João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no século IV recomendava orar pelos falecidos: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória… Porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15).

“Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (In Philipp. III 4, PG 62, 204).

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago, diz: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10).

Tertuliano atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja”. (De anima 51; PR, ibidem)

São Cipriano (†258), bispo de Cartago, refere-se à oferta do sacrifício eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos bispos seus antecessores (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém”. (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PR ibidem)

Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart: “Podemos de certo modo conceber o que terá sido a vida religiosa de Cartago em meados do século III. Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar… ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos… voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo.” (Revue de Clergé Français 1907 t. Lil 151; PR, ibidem)

São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”(Catequeses. Mistagógicas. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

Desde os primeiros séculos a Igreja reza pelos falecidos. No segundo livro de Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”. (2Mac 12,46)

Não só é coisa santa rezar pelos falecidos, mas o dia de finados é uma oportunidade para todos refletirem sobre a morte: “Bem-aventurado o homem que, quando o Senhor vier buscá-lo, estiver preparado”.

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No dia de Finados, não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos conquistou com sua morte e Ressurreição. O Catecismo da Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(CIC, § 958)

“A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós”. (CIC, § 958)

Falando dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa oração de sufrágio.“ ( LR de 08/11/92, p. 11)

“A tradição da Igreja exortou sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante, apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de 10/11/91).

Portanto, o Papa João Paulo II deixou bem claro que as almas do Purgatório também rezam por nós. E mostrou também que é importante ir ao Cemitério e enfeitar os túmulos dos falecidos como sinal de nossa esperança na ressurreição.

Prof. Felipe Aquino

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Igreja e a morte

https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/02/finados/

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Enviado por J B Pereira em 29/10/2017
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