O AMOR TE FAZ LIVRE

Estamos vivendo um tempo muito interessante, lutamos por liberdade de escolha em nossos relacionamentos, e o que isso acrescentou? Lutamos por casamentos onde pudéssemos dizer não ao abuso, e o que isso trouxe de mudanças?

A lei pode mudar todo ano para nos proteger mas se nossa mente não for mudada nada será mudado. Precisamos entender que é possível relacionamento em paz, sem brigas e sem abuso. Mas isso precisa mudar dentro de mim. Eu preciso entender isso não como algo distante, mas como paz primeiro dentro da minha alma.

Precisamos de paz interior mesmo em meio ao turbilhão de acontecimentos para depois encontrar alguém em paz para nos relacionar. Anos atrás mulher que não casava era tida como rejeitada, hoje ela é sábia porque não precisou se entregar a qualquer um para ter nome de casada, ou ter um sobrenome porque ela já recebeu um sobrenome da família que a criou.

A mulher já sabe de cor que o homem que a trata mal no namoro não mudará dentro de casamento. Porque casamento não muda ninguém só aflora a realidade dentro da pessoa.

Um colega me disse que briga todo fim de semana com esposa porque ela gosta de sair a tarde e tomar uma cerveja no bar de fulano. Ouvi isso umas cinco vezes até que fiz uma única pergunta: quando a conheceu falou isso pra ela? Ele disse que não, porque sabia que ela ia mudar depois de casada, já que casamento muda as pessoas pra melhor. Onde ele ouviu isso?

Somos quem somos não é porque casamos ou deixamos de casar. Somos quem somos porque nos desenvolvemos assim.

Claro que não estou aqui afirmando que não precisamos mudar. Óbvio que sim. Todos os dias mudamos de opinião e mudamos de atitudes para podermos viver uma vida melhor. Estou afirmando aqui que não podemos colocar sobre o outro a minha necessidade, não colocar sobre o outro o peso de ser ou não feliz. Ou ser feliz pelo comportamento de um ou outro.

Os nossos direitos adquiridos precisa nos mostrar que somos pessoas livres mas também inteligentes em escolhas. Quem tem mais de 40 anos já ouviu o ditado: antes só que mal acompanhado. Antes estarmos sozinhas que vivendo com um alguém que nos diminua, talvez não use de força física porque a lei protege. Mas usando palavras que são difíceis de provar, levando você ao desespero interno a acreditar no que ouve.

Antes não ter um parceiro sexual que aguentar esse ter outras na sua redondeza e ainda ouvir que isso é normal e você precisa entender.

O livro de Coríntios nos traz uma transcrição perfeita do amor, nos fala que o amor é paciente, ter paciência é saber que você é falho e limitado e mesmo assim estar com você e te ajudar a melhorar. Que o amor é bondoso, bondade não é ser bobo. Bondade é misericórdia.

Mesmo você não merecendo tal ato eu estou ali a fazer, porque escolho atos de misericórdia. O amor não maltrata (não é violento em palavras nem em atitudes, não de humilha nem te faz sentir menor) o amor não é invejoso. Se tudo que você conquista leva o outro a lhe diminuir para tentar ser maior que você pensa. O amor procura o que é interesse de vocês, o amor suporta e o amor crê.

Resumindo, o amor te faz livre, o amor é aquele sentimento que faz você se tornar melhor que quando você entrou, é aquele sentimento que te faz enxergar a alma pelos olhos e pelo sorriso.

Se o amor que você escuta e vê é aquele que te aprisiona dentro de uma casa ou dentro de um braço de força e medo, não é amor é abuso.

Meninas não se deixe levar por lisonja baratas, se dê o valor. Não se deixe contaminar por músicas (se é que podemos dar esse nome) que dizem que você é cachorra, é só para prazer sexual. Não cante isso, você não é objeto de desejo de ninguém. Você é princesa de Deus, criada para ser amada, linda e respeitada.

Seu desejo não é para ser levada a bailes onde o que querem é apenas seu corpo e depois te deixam a sós e desamparada. Meninas vocês não são só para isso, você são mais, porém não espere que alguém te de esse valor, porque você quem precisa começar a se dar o valor.

O

amor te faz livre, o amor te faz crescer, o verdadeiro amor começa dentro de você.

Leticia Carrijo

Leticia Carrijo
Enviado por Leticia Carrijo em 28/08/2018
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