VOLTA DO MESTRE
            O Mestre está voltando. Ele disse que voltaria. Não disse a hora, o dia... ou o ano. Não disse como seria. Disse apenas que onde 2, 3 ou mais pessoas se reunissem em Seu nome, ali Ele estaria presente. Tantos leem o que foi escrito sobre Ele, o que disse e fez, e parece que não acreditam. Pois Ele já chegou ao Brasil. Quando tantas pessoas foram às ruas, mesmo não manifestando Seu nome, mas defendendo Seus ideais, suas lições, acusando os hipócritas, as iniquidades, com certeza o Mestre estava entre nós. Pois senão, como explicar tanta gente nas ruas, protestando contra a corrupção, mas dentro de um clima de paz, sem mortes ou destruição? Somente a essência do Príncipe da Paz poderia perfumar a alma de tantos descontentes para que fizessem os seus protestos sem nenhum tipo de perversidade.
            Somente o Mestre poderia conduzir a candidatura de um homem tido como simplório, obscuro, sem poder da mídia e dos poderosos, para ser eleito apenas com o trabalho anônimo das pessoas de bem, que sintonizam com as lições do Cristo e abominam a libertinagem que ameaçava nosso País.
            Finalmente, temos agora a oportunidade de levar o Brasil à sua destinação de ser a “pátria do Evangelho e o coração do mundo”. Seremos o centro da renovação do nosso planeta, que deverá sair da condição de “Planeta de Provas e Expiações” para “Planeta de Regeneração”. Um passo importante para trazermos o Reino de Deus para dentro de nossa realidade coletiva.
            O Mestre continua no comando: numa das mãos armado com a misericórdia para com todos que reconhecem suas deficiências, erros e vícios, e querem mudar; e na outra mão armado com a justiça para corrigir pela força todos aqueles renitentes no mal, que teima em escravizar com mentiras os seres humanos, quaisquer que sejam seus níveis socioeconômicos ou acadêmicos-eclesiásticos.
            Verifiquemos que o Mestre tem a firmeza de estar comprometido com a vontade do Pai, e as conjunturas culturais de nossas sociedades humanas se tornam secundárias. Observemos como Ele tratava os mais próximos ou aqueles que mais amava. À mãe se dirigia como “mulher” e não há registro de uma só palavra elogiosa a ela nos Evangelhos. Acerca dos discípulos, soube lhes demonstrar impaciência a ponto de protestar: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vós sofrereis?”.
            Tem sido muito fácil para a humanidade compreender o amor por meio do sim e do afago, mas em Jesus fica claro que o amor passa necessariamente, ainda que não só, pelo caminho do não e da reprimenda.
            Agora, para seguir o Mestre, teremos que ser digno de Sua misericórdia, ao mesmo tempo que não sejamos alvo da Sua justiça.