A viva reverência ao amor numa vida diferente dê. (Parte 4: Uma vida que sai da futilidade para resplandecer-se no amor).

Ora, se invocais como Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada pessoa, procedei com sincero temor reverente durante a vossa jornada terrena. (1Pe 1:17). Este versículo faz parte da passagem que compreende os versículos (1Pe 1:13-25), onde Pedro descreve a vida daqueles que conhecendo o amor de Cristo atende o chamado para ser diferentes, expressando o melhor de si em Cristo.

Aqui vemos Pedro salientar algumas características de uma vida com, e sem Cristo no coração. Uma vida que sai da futilidade para resplandecer-se no amor.

Antes de Cristo a vida humana era de um lado uma vida caracterizada pela futilidade. E de outro uma vida que pesava nos ombros comuns com milhares de regras. Aqueles que viviam de futilidades perambulavam pela vida sem rumo. Em meio a risos e choros, pois a alma se via numa penumbra constante. Havia um ditado que permeava o pensamento humano: “Se o homem tinha que morrer como um cão, por que não podia viver também como um cão?”

A vida para este tinha perdido a razão, e estes a buscavam nos prazeres momentâneos, sem se quer pensar no eterno. Não havia nada pelo qual viver e nada pelo qual morrer. É bem verdade que o presente sempre é fútil quando nada há depois dele, e o terrestre carece de significado quando nada há do outro lado da morte.

Os cheios de regras faziam a vida ser desesperadora, pois o peso das regras o faziam prisioneiros sem a esperança da viva liberdade. Então veio Jesus trazer vida ao mundo e alívio para o peso das regras na viva esperança do amor: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mat 11:30).

Aqui se firma o pensamento de Pedro, a vida sem Cristo é uma vida de ignorância, de desejo e de futilidade; é uma existência despojada de significado enfadonha, da qual não se subtrai a não ser o prazer fugaz depreciando o corpo, exaurindo a alma e apagando o espirito. Ou seja, eliminando o ser por inteiro.

Sendo assim quando conhecemos o amor de Cristo e ao escolhermos caminhar no amor de Cristo, escolhemos viver no equilíbrio do amor. Fazendo com que a grande característica da vida de Deus que é o amor, brilhar levemente em nossas vidas, nascemos de novo e para um mundo novo, que tem como objetivo apresentar o amor de Deus ao mundo, na viva ação de servir e cuidar do bem-estar do próximo (Ler: Mat 25:31-46).

Porque na vida do Cristão deve permear o amor fraternal. Deixando manifesto um amor sincero e constante pelos irmãos. Pois Jesus trouxe para o cristão um renascimento não de semente mortal, mas sim de semente imortal: sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. (1Pe 1:23). Isto significa que a nova feitura do cristão não se deve a nenhum agente humano, e nada na terra pode mudar isso, pois é obra divina. Que penetra na eternidade de Deus.

Pois a vida cheia de Cristo, é uma vida que se mostra diferente; pois se alegra no servir e se faz feliz no perdoar, fazendo da vida uma vida desejosa e bela de se viver. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 03/10/2019
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