Esperança, Glória e Desamparo no Salmo 22

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego." (1-2)

A versão hebraica do Salmo 22 contém a expressão "para a corça da manhã". Esse texto é uma música, e "corça da manhã" é o nome da melodia. Há diversas explicações para esse nome; uma interessante é que é uma referência ao nascer do sol, cujos primeiros raios parecem os chifres de uma corça. Se for isso mesmo tem tudo a ver com o assunto do salmo, pois ele é um lamento de alguém, o rei Davi, que experimenta um profundo sofrimento, acompanhado de uma sensação de completo abandono da parte de Deus; mas no final ele olha para o futuro com um olhar esperançoso, como se ele já pudesse ver os primeiros raios do sol. Um futuro em que pessoas de todo o mundo irão se converter, gente de todos os povos se prostrarão diante de Deus, os poderosos irão adorá-lo e até os mortos se prostrarão diante do Senhor. Ou seja, ele vê a Igreja. Mas ele só pode ver isso com os olhos da fé, porque sua situação presente era de desespero.

Apesar desse salmo, em especial os primeiros versículos, ser bem sombrio, ele nos revela a razão da nossa esperança. A primeira sentença dá o tom dessa passagem: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?". Essas são palavras muito conhecidas por nós, porque foi uma das coisas que Cristo disse na cruz. Esse é um ponto importante para entendermos o texto. Embora Deus tenha ficado em silêncio enquanto o autor do salmo sofria, Ele não ficou em silêncio para sempre. Ele se tornou homem e se identificou com as dores do salmista. Precisamos ler esse salmo com isso em nossa mente. Em Jesus Cristo, Deus experimentou aquilo que está descrito aqui, e é essa a razão da nossa esperança.

Nessa primeira sentença o salmista questiona a Deus porque Ele o abandonou. Esse é o ponto alto do seu sofrimento. Um homem pode enfrentar muita coisa se tiver a confiança de que Deus está ao seu lado. Mas quando Ele sente que Deus já não está mais com ele, já não resta esperança. Podemos ver isso em Jesus. O que fez Jesus tremer e suar sangue de angústia e horror não foi a cruz. Milhares de seguidores de Jesus enfrentaram o martírio louvando a Deus com alegria. A pior parte do sacrifício de Cristo foi o abandono.

Isso porque quando Jesus morreu Ele estava sofrendo pelos nossos pecados. O Pai puniu Seu Filho para que nós não fôssemos punidos. Ele deu do cálice da Sua ira para Jesus, que bebeu até a última gota. Por isso Deus O abandonou, porque Ele estava carregando os nossos pecados, as nossas maldades. Essa foi a pior parte da Cruz.

O salmista, mesmo não vendo evidências da graça de Deus, não perde a confiança Nele, por isso o chama de "meu Deus". Esse salmo não é uma murmuração. É um lamento de alguém que realmente ama a Deus, mas se desespera com Seu aparente abandono. Ele orava, orava e orava, dia e noite, e Deus não lhe atendia. Ele suplicava e o Senhor estava longe de respondê-lo. Ele não está duvidando da santidade de Deus, mas ele não entende como o Deus Santo, esse Deus que é entronizado entre os louvores de Israel por ter feito grandes coisas por Seu povo, como diz o verso 3, pode permitir o seu sofrimento e não fazer nada.

"Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos." (4-5)

É como se ele dissesse: Senhor, no passado tu fazias tantas coisas, os nossos antepassados viram o Seu poder de maneira grandiosa. Eles confiaram em ti, e o Senhor os salvou. Eles não passaram vergonha. Por que só eu passo por esse sofrimento? Por que só eu sou desprezado? Por que com os outros o Senhor foi bondoso e comigo não?

Um ponto importante aqui é a maneira pela qual os pais demonstraram a sua confiança em Deus. Note que eles não apenas confiaram, mas eles também "clamaram". Eles pediram ajuda ao Senhor. Eles oraram. Uma das principais maneiras pela qual nós demonstramos que confiamos em Deus é através da oração. Quando dizemos que temos fé e não pedimos a Deus as coisas que precisamos, nossa fé é vazia. Por isso o salmista, mesmo se sentindo abandonado por Deus, insiste em clamar a Ele, pois ele sabe que a oração é a resposta natural de uma alma que confia no Senhor e que precisa de ajuda.

Então no verso 6 ele compara a sua situação com a situação dos antigos hebreus e conclui:

"Mas eu sou verme e não homem" (6a).

Ele lamenta sua condição miserável. Quando Deus se identificou com nosso sofrimento em Jesus, Ele não se tornou apenas um homem comum. Ele era um "homem de dores", alguém acostumado a sofrer. O final de Isaías 52 e o capítulo 53 falam sobre isso. Por causa de todo o seu sofrimento o Senhor ficou desfigurado, as pessoas ficaram horrorizadas diante da sua aparência. Ele nem parecia humano, por isso as pessoas lhes davam as costas. Jesus não se tornou apenas um homem. Por nossa causa, ele se tornou como um verme.

Os homens querem ser grandes, querem glória, querem honra, querem aparecer, querem ser elogiados, querem ser vistos. Deus quis ser como um verme, porque Ele quis se identificar com todos nós que nos sentimos fracos, ignorantes, desprezíveis, inúteis, feios. Todos nós que nos sentimos vermes, não homens. O Senhor Jesus não tinha beleza, diz Isaías 53. Não tinha aparência, nem formosura. Não havia nada Nele que pudesse nos agradar, para que Ele se identificasse com aqueles que são desprezados pelos homens.

"opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer." (6b-8)

Nós fomos criados como seres sociais, fomos feito para viver em comunidade, então naturalmente desejamos reconhecimento, aprovação, amor. Por isso ser desprezado é muito doloroso para qualquer pessoa. O próprio Jesus sofreu com isso, desde antes de nascer, porque não havia lugar onde Maria pudesse dar a luz, Ele teve que nascer com os animais; até o momento da sua morte, com toda a humilhação que Ele recebeu.

Embora na cruz o desprezo por Jesus tenha alcançado o ponto alto, ele acompanhou a vida do Senhor todo o tempo. Os homens o odiavam sem motivo. Ele não tinha um bom nascimento, não era rico, cresceu em uma cidade da qual as pessoas duvidavam que pudesse vir algo bom, não tinha atrativos humanos. Ele era um completo perdedor, segundo a interpretação daquelas pessoas que o odiavam. E esse desprezo não era da parte apenas de alguns, mas de todas as pessoas, porque o texto, na minha versão, diz: "desprezado do povo".

Ainda que por um momento ele causasse alguma admiração por causa dos milagres que fazia, era apenas um interesse egoísta, pois bastava ele dizer de maneira clara quem Ele era e o que exigia das pessoas para elas o rejeitarem e querer apedrejá-lo. Jesus não era simplesmente um cara legal que fazia o bem, como as pessoas pintam hoje. Ninguém crucifica um cara legal. Ele era uma ameaça. Ele era odioso aos olhos do povo. Bastava Ele falar um pouco mais para isso ficar bem claro.

Desse modo, o texto nos lembra que seguir a Jesus é abraçar a vergonha, o "opróbrio". É se entregar ao ódio dos homens. Eles rejeitam a Cristo, então vão rejeitar aqueles que o seguem verdadeiramente. Todo aquele que deseja viver piedosamente em Cristo Jesus, como diz II Timóteo 3, será perseguido. Não podemos nos esquecer disso. Seguir a Cristo é tomar uma cruz, o maior símbolo de sofrimento e humilhação conhecido naquela época.

"Contudo, tu és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe. A ti me entreguei desde o meu nascimento; desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus. Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima." (9-11a)

Embora os homens zombem do salmista, ele volta os olhos para Deus. Uma das armas de Satanás contra a nossa fé é a zombaria. Ele tenta nos fazer acreditar que as promessas do Senhor são ridículas, que é tolice acreditar nelas. Mas o salmista se esforça para não dar ouvidos aos homens e clama ao Deus que o sustenta desde antes dele nascer. Davi sabia que só estava vivo por causa da graça de Deus. Sabia que embora Deus parecesse distante, Ele está a todo tempo perto, porque é Ele quem faz com que nós vivamos. Se por um instante Deus parar de manter a nossa vida, nós perecemos.

Cada nascimento, cada parto, é um milagre. Ainda que Deus use causas naturais e seres humanos, é a Sua graça que impede que as crianças não morram durante o nascimento. É a nossa estupidez e ignorância que nos impede de ver a graça de Deus nos sustentando a cada momento. Não fosse por isso seria muito mais fácil confiar em Deus nos momentos difíceis. É impossível ter certeza que Deus está conosco no Vale da Sombra da Morte quando não temos a certeza que Ele está conosco nos pastos verdejantes.

É bem possível que esse texto tenha vindo à mente de Jesus quando Ele viu sua mãe no momento da crucificação. Se isso aconteceu, certamente foi uma gota de conforto na mente tomada pela angústia do nosso Senhor.

"e não há quem me acuda" (11b)

Esse é um ponto importante que marcou o sacrifício de Jesus. Ele estava solitário no seu sofrimento. Os homens viraram as costas para Ele. Os seus discípulos que andaram com Ele por três anos, ouviram suas palavras, comeram com ele, seguiram-no de um lado para o outro, no momento que Ele mais precisou, viraram as costas. Como diz Isaías 53, "dele não fizemos caso algum". Jesus se identificou com todos os solitários. Como um animal que percebe que o momento da sua morte se aproxima e se afasta dos outros para morrer sozinho, assim Jesus foi para a cruz. Nenhum dos seus discípulos, nem mesmo Pedro, que dizia que iria protegê-lo com sua vida, quis morrer com Ele. Jesus decidiu levar as nossas enfermidades, as nossas dores, as nossas culpas, sozinho.

Lembre-se que Jesus era um homem. Ele precisava de apoio como nós. Ele precisava de companheirismo. Mas os Evangelhos relatam que quando Jesus foi orar no jardim de Getzêmani e pediu que os discípulos orassem com Ele, pois Ele estava profundamente triste, eles dormiram. Nem por uma hora puderam orar com Ele. "E não há quem me acuda". Nem o próprio Deus o acudiu. No auge do seu sofrimento ele lamenta que o próprio Deus O abandonou.

Davi continua descrevendo seu sofrimento:

"Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem a boca, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte. Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim." (12-17)

Ele usa dois dos animais mais ferozes conhecidos como símbolo do seu sofrimento. Ele estava cercado de touros com boca de leão. Os touros de Basã eram grandes e fortes, porque esse lugar tinha bastante pastagem. Ele ainda acrescenta uma terceira figura, a de cães furiosos cercando-o. Essa é uma descrição de uma total falta de possibilidade de escapatória. Os seus sofrimentos eram maiores, mais rápidos e mais fortes que ele. Ele não tinha como lutar. O coração derretendo e os ossos se desconjuntando são duas figuras de linguagem para se referir à mesma coisa, uma perda total de forças. Ele ficou mole como se fosse um verme sem ossos, uma lagarta. A sua boca ficou seca, sem saliva, por causa da dor intensa, e por isso sua língua se agarrou ao palato. Parece a descrição de alguém com uma forte depressão que não consegue nem levantar da cama.

O salmista fica fisicamente doente por causa da agonia, tanto que pode contar os próprios ossos. Algumas mulheres do nosso tempo poderiam achar esse negócio de poder contar os próprios ossos algo muito bom, mas nas culturas antigas essa magreza é um sinal de doença e tristeza. Ele estava definhando. Conforme a ciência avança fica cada vez mais clara a ligação entre os sofrimentos da mente e as doenças do corpo. O salmista sofria dores físicas, emocionais e espirituais, provavelmente causadas pela grande quantidade de inimigos que ele acumulou, que parecia um bando de animais furiosos querendo devorá-lo.

O final do verso 15 diz "me deitas no pó da morte". Ele está reconhecendo que, em última análise, aquele sofrimento era causado por Deus. Assim como Deus era o responsável pelo seu nascimento por meio de instrumentos humanos, o salmista entende que Deus era o responsável pelo Seu sofrimento por meio de causas secundárias. Davi reconhecia que Deus é quem sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor. E o mesmo pode ser dito a respeito de Jesus. Embora tenham sido homens que o tenham humilhado, torturado, cuspido, matado, Isaías 53 diz que "ao Senhor agradou moê-lo". Podemos orar com confiança ao Senhor no nosso sofrimento por causa da certeza que, em última instância, foi Ele quem determinou que isso acontecesse, portanto Ele é tem todo o poder para nos livrar daquilo.

A tradução que os judeus fazem do final do verso 16 é diferente, ao invés de "traspassaram-me as mãos e os pés", que claramente é uma referência a Jesus crucificado, eles juntam essas duas expressões no final e leem mais ou menos assim: "uma súcia da malfeitores prendeu minhas mãos e pés como um leão". De fato, a expressão traduzida como "traspassam-me" significa literalmente "como um leão", então essa é uma tradução possível. Isso não seria um problema porque o profeta Zacarias já tem uma profecia que diz que o Messias seria transpassado. Mas, supondo que essa seja a verdadeira tradução, a gente tem outra imagem interessante do sofrimento do salmista e de Jesus: um leão que é amarrado pelas patas dianteiras e traseiras. Ele pode ser muito forte e perigoso, mas uma vez que está amarrado, fica vulnerável aos seus inimigos.

"Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes." (18)

Isso aconteceu literalmente com Jesus. Enquanto Ele estava agonizando na cruz, os soldados dividiram as suas roupas e fizeram um sorteio para ver quem ficava com a sua túnica. Isso demonstra como as pessoas não fizeram absolutamente nenhum caso dele. Enquanto ele agonizava, eles disputavam suas roupas. Ele não tinha o menor valor para o homens, identificando-se, assim, com todos os que se sentem ignorados, invisíveis.

"Tu, porém, SENHOR, não te afastes de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada, e, das presas do cão, a minha vida. Salva-me das fauces do leão e dos chifres dos búfalos; sim, tu me respondes." (19-21)

Mais uma vez ele insiste em pedir a Deus que não se afastasse dele. O Senhor era sua força. Se Ele se afastasse, como Davi poderia continuar vivendo? Para muitos de nós um afastamento de Deus não parece tão terrível. Eles vivem pelas suas próprias forças, ou pelo menos acham que vivem. Mas não para um santo. Para alguém que ama a Deus, a simples possibilidade de Deus não intervir já é algo assustador. Ele reconhece sua total dependência do Senhor. Ele sabe que fora de Deus não tem nenhuma esperança. Os inimigos vinham a ele como um leão com suas bocas abertas, mas Deus podia salvá-lo.

Então, a partir do verso 22, entramos na parte final do salmo. O salmista contempla os primeiros raios de sol, ele percebe que o amanhecer está vindo e que a salvação do Senhor se aproxima. A razão da nossa esperança é que não somente Cristo se identificou conosco em nosso sofrimento, como também Ele venceu a nossa morte, Ele ressuscitou, e está à direita de Deus-Pai, de onde intercede por nós. É porque Cristo venceu que nós podemos ter a certeza que nós venceremos com Ele.

"A meus irmãos declararei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio da congregação; vós que temeis o SENHOR, louvai-o; glorificai-o, vós todos, descendência de Jacó; reverenciai-o, vós todos, posteridade de Israel. Pois não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro. De ti vem o meu louvor na grande congregação; cumprirei os meus votos na presença dos que o temem." (22-25)

O salmista promete que depois que Deus o livrasse da sua aflição ele iria louvá-lo e anunciar a sua salvação. O nome disso é esperança: a confiança de que Deus intervirá no nosso sofrimento mesmo quando não vemos nenhum sinal da Sua presença. Então ele desde já chama os que confiam em Deus a louvá-lo. É essa a postura que devemos ter diante dos sofrimentos de Cristo: louvor, não pena.

Deus não permaneceu indiferente aos nossos sofrimentos. Ele providenciou um sacrifício pelos nossos pecados. Mas as correntes da morte não podiam conter Jesus. Ele ressuscitou, e na Sua ressurreição declarou que toda a ira de Deus destinada para nós havia sido desviada. Todo o preço que nós precisávamos pagar foi pago. Se nós estamos em Cristo, estamos livres. O Cordeiro de Deus venceu, e nós vencemos com Ele. Do SENHOR é o reino, é ele quem governa as nações. Por causa disso, diz o verso 27, pessoas de todas as nações se converterão a Ele que foi o mais desprezado de todos os homens.

Por isso você, que crê no Senhor Jesus, que teme a Deus, anuncie aos outros a justiça Dele. Anuncie que Cristo foi punido pelos nossos pecados. Os aflitos, os cansados, os pecadores, os fracos, precisam ouvir da justiça dele. Fale!

E você, que se identifica com o sofrimento do salmista, que se sente sozinho, faminto, cansado, ferido, louvai ao Senhor. Mesmo que diante de você só pode enxergar a noite escura, creia que o amanhecer virá. Creia em Cristo de todo o seu coração, porque se você crer, poderá ter a certeza que Ele já comprou sua vitória e as lutas desse mundo não podem tomá-la de você. Canta! O final dessa semana pode ser pior que o começo, e o próximo mês pode ser pior que o anterior. Mas se Cristo ressuscitou, e se Ele morreu pelos seus pecados, Ele é a garantia que nada poderá te separar do amor de Deus. Por isso nós não precisamos ter medo da dor, mas, em Cristo, abraçar o sofrimento com coragem.