APOCALIPSE CAP 4 – O TRONO DE DEUS

INTRODUÇÃO

Creio que uma das maiores dificuldades em se estudar o livro de Apocalipse é que tentamos resumi-lo todo de uma vez e ai fica impossível. Uma leitura, mais fácil, que podemos fazer é identificar os parágrafos, ou os blocos de assuntos. Estamos agora no cap. 4 de Apocalipse e gostaria que você o lesse observando que são falados apenas dois assuntos aqui: João foi chamado a subir ao Céu e o restante de todo o capítulo gira em torno do Trono de Deus. Então, por agora, vamos focar só nisso. O convite a João e o Trono de Deus e o que estava acontecendo ali.

Outra maneira de se estudar um texto bíblico é tentar resumir os versículos e tentar compreende-los um a um. Como você resumiria o versículo 4.1? Poderíamos focar nos pontos chaves: porta aberta no Céu, o convite a João de subir ao Céu, a revelação das coisas que devem acontecer.

Um dia estava analisando a maneira incomum que o pastor Ariovaldo Ramos prega e observei que ele pega um texto, analisa o texto biblico e prega sobre ele sem citar os versículos. Os versículos, ou os assuntos dos versículos estão todos ali, na sua mensagem, porém ele não cita os versículos diretamente na hora da pregação. Mais ou menos eu faço isso e aqui vou fazer de novo. Para fazer essa leitura de Apocalipse eu identifico os pontos chave de cada versículo e depois eu faço a minha explanação. Amém?

A PORTA ABERTA NO CÉU

Depois da primeira visão do Cristo exaltado que cuida de suas igrejas e as protege, começa a revelação “do que acontecerá depois disto” , ou seja, a vinda do Reino de Deus. Esta revelação inclui a destruição dos poderes do mal, de Satanás e da morte; mas antes de serem destruídas, estas forças más se empenharão num esforço final desesperado de frustrar os planos de Deus, tentando destruir o povo de Deus. Porém, o conflito terrível que se desenvolve na terra entre a igreja de um lado e os poderes demoníacos do outro, encarnados em uma civilização apóstata — Roma, no primeiro século, e o Anticristo, no fim dos tempos — na realidade é expressão em forma histórica de um conflito terrível, no mundo espiritual, entre o Reino de Deus e o reino de Satanás. Por isso o Apocalipse propriamente dito começa com o fato definitivo e eterno de que Deus está entronizado e governando seu universo. Não importa quão temíveis ou incontroláveis as forças do mal pareçam ser na terra, elas não podem anular ou esconder o fato de que, por trás do palco, Deus está governando o universo, no seu trono.

Apocalipse deu uma enorme guinada agora, na sua escrita. Os três capítulos anteriores giravam em torno das cartas as sete. Aqui, no cap. 4 é que realmente começa o Apocalipse, o anterior é como se fosse uma preparação, ou introdução e para quem seria dirigida a escrita do Apocalipse: Para a igreja de todos os tempos. As sete Igrejas dos cap. 2 e 3, representam todas as igrejas de todos os séculos. Então Apocalipse é para a igreja, todas as igrejas.

João teve uma revelação, onde viu uma porta aberta no Céu. Porta significa um local de acesso. Quando existe uma porta numa parede, significa que por ali temos acesso ao outro ambiente. João foi convidado a entrar por aquela porta, o que significa que ele estaria agora num outo nível de existência, João entrou no lugar que compreendemos como o Céu.

Existem três céus, o primeiro deles é até onde a nossa vista pode enxergar naturalmente, o segundo céu é o universo, que até aqui, o s mais potentes telescópios espaciais, não conseguiram descobrir nem 5% do que tem no Universo. E a Bíblia revela que tem um terceiro Céu, onde Paulo foi. Esse Céu é um lugar espiritual, que manda no universo físico. A realidade é o Céu de Deus e não o Universo. O espiritual manda e dirigie o material.

Uma linha de interpretação vê neste versículo o arrebatamento da igreja. João representaria todos os cristãos, a voz como de trombeta seria aquela que soará quando Jesus vier (Ts 4:16), e o arrebatamento de João representa o arrebatamento de todos os cristãos no fim dos tempos.

João está numa visão, numa revelação. Seu corpo permanecia na Terra, mas o seu espírito, a sua alma, entrou agora no Céu de Deus. O que sabemos do Céu? Quase nada. Temos ideias que o Céu é um castelo, com um Trono, anjos soldados, suditos, um Rei, Deus. Muito da revelação do que é o Céu vem dos reinados de Israel. Deus usou o que eles tinham ideia, os reinados terrenos, para tentar explicar o inexplicável. Deus usou o terreno para tentar, nem que palidamente, o espiritual. Até então, até o Apocalipse, temos a ideia de um Céu de Deus como um Jardim do Éden. João em Apocalipse ficou restrito apenas ao Trono, ele não deu uma volta no Céu e não viu mais coisas além do que estava acontecendo no Trono. Se no Céu tem outros ambientes, além da Sala do Trono, a João não foi revelado.

Uma voz, como de trombeta o convida a subir ao Céu, a entrar pela porta, pois seria revelado a ele, as coisas que deveriam acontecer. Essa voz de trombeta é a voz de Deus. Deus o convida a subir à sua presença, pois lhe seria revelado o que acnteceria no final dos tempos.

O TRONO DE DEUS

João foi arrebatado no espírito, ou seja, ele teve revelações no seu espírito humano e viu um trono no Céu. Para não ter duvidas João estava no Céu espiritual de Deus. Só poucas pessoas subiram ao Céu até então. Jesus, Paulo e agora João. Moisés, Davi, os apóstolos e todos os santos da antiguidade, não lhes foi dito que subiram ao Céu. Os santos mortos esperam a Volta de Jesus para acordados, serem levados ao Céu. Jesus não falou praticamente nada sobre o Céu, Paulo foi proibido de dizer o que ali viu. João entretanto tem revelações que acrescentam níveis na nossa experiência cristã, que até então a gente não sabia.

João estava diante do Trono de Deus e viu muitos acontecimentos girando em torno do Trono. A primeira coisa que ele notou foi quem estava sentado no Trono. Antes de qualquer outra coisa ele viu o Trono e quem ali estava. A Igreja precisa ter revelações de Deus. Depois de ter revelações de quem Deus é, ai poderemos compreender melhor todas as coisas.

Quem estava no Trono tinha aparência de uma pedra de Jaspe e Sárdio. E um arco-íris de cor esverdeado, ao invés de ter todas as cores. Essas pedras são sacerdotais e são descritas em várias pasagens da Bíblia. Os sacerdotes usam um peitoral com essas pedras preciosas.

O jaspe é um mineral avermelhado, variação de quartzo, quando quebra deixa uma superficie lisa. Sárdio é uma variedade de calcedônia com cor castanha a castanha avermelhada e translúcida, o que dá a impressão de ser transparente. Esmeralda é uma variedade do mineral berilo, a mais nobre delas, de cor esverdeada clara.

João recebeu uma visão de Deus sentado em seu trono. Às vezes a Escritura fala que Deus faz do próprio céu seu trono. (Is 66:1; Mt 5:34; 23:22); outras vezes, como aqui, seu trono está no céu. Salomão compreende que na realidade o céu não pode conter Deus (1 Rs 8:27).

Não há descrição do trono nem da pessoa que está sentada nele. O que João viu quando olhou para o trono só pode ser descrito em termos de brilho de pedras preciosas. Qualquer traço de antropomorfismo é deixado de lado. Daniel descreveu Deus como um ancião de dia com vestes brancas como a neve e com cabelos como pura lã (Dn 7:9). João viu um brilho como de jaspe, provavelmente uma pedra transparente, parecida com cristal, e de sardônio, uma pedra vermelha, faiscante. Ao redor do trono brilhante havia um arco-íris, verde como esmeralda, ao invés de apresentar as cores do prisma. A palavra traduzida “arco-íris” pode significar tanto um arco parcial como um círculo completo, como uma auréola solar. Não há nenhuma indicação quanto ao relacionamento entre arco-íris e trono, se o circundava verticalmente ou horizontalmente.

É duvidoso se alguma destas três pedras tem um significado simbólico especial. Na literatura clássica as três às vezes andam juntas. No peitoral do sumo sacerdote elas estavam em posições diferentes (Êx 28:17ss.); das doze pedras fundamentais da cidade santa elas são a terceira, a sexta e a quarta (Ap 21:19). Alguns acham que o jaspe, transparente como cristal, representa a santidade de Deus; o sardônio, vermelho e faiscante, o fogo consumidor do seu julgamento; e a verde esmeralda a sua misericórdia. Isto é uma aplicação possível, mas não temos nenhum indício de que João tivesse algo assim em mente. Lembramo-nos, isto sim, de que na Bíblia muitas vezes diferentes manifestações de luz são usadas para representar a presença e a glória de Deus. Israel era guiado por uma coluna de fogo, à noite; a presença de Deus no Santo dos Santos era representada por sua glória shekinah. Só podemos concluir que o que João viu era tão majestoso, grandioso e inexprimível que ele teve de expressá-lo por meio de símbolos. Ê possível que o arco-íris esteja aludindo ao arco mostrado a Noé como promessa de misericórdia, de que Deus nunca mais deixaria sua ira cair sobre toda a raça humana. Neste sentido podemos tomá-lo como sinal de paciência do Senhor do mundo para com os homens pecaminosos, até que o julgamento final os alcance. Isto é uma inferência possível, mas não podemos dizer com nehuma margem de certeza que é isso que o autor está querendo dizer.

AO REDOR DO TRONO

João viu vinte e quatro tronos com vinte e quatro anciãos sentados neles, usando coroas de ouro. Suas vestes eram brancas o que aponta santidade e suas coroas eram de ouro, que apontam santidade de novo. A interpretação mais comum e aceita é que esses anciãos representam os doze patriarcas e os doze apóstolos. O Antigo e o Novo Testamento. Israel e a Igreja. Ou se preferir, a Igrejado Antigo e do Novo Testamento. Ou seja esses representam a Igreja de todos sos tempos. A Igreja se assentará em seus tronos e reinará com Cristo.

Existe uma discussão teológica que diz que o Reino de Deus é presente, mas ainda não. Jesus veio instalar sua Igreja, onde dons de Deus (1 Corintios 12.28), de Cristo (Efésios 4.7-13) e do Espírito Santo (1 Corintios 12.4-13) foram dados. Vê que os dons de poder são do Espírito Santo e o Ministério Quintuplo é dirigido por Deus e por Cristo.

Isso significa que a Igreja que só terá sua completude no final dos tempos, já opera no Reio de Deus. Os dons do Reino já são presentes, o que significa que o Reino o é. Isso significa que nós servosdo Senhor, temos acesso aos meios da Graça para vencer nossas tempestades diárias e angustias da alma. Podemos agora mesmo orar e pedir a ajuda de Deus no que for preciso. O maior entrave à oração sem duvida é o pecado, o segundo é a falta de fé.

Sobre o pecado, Cristo Jesus morreu no nosso lugar para que pudessemos ser libertos do nosso mal. Devemos pedir perdão todas as vezes que pecarmos e aceitar o perdão. Em Mateus 18.21-22 Pedro perguntou quantas vezes devemos perdoar as pessoas, sete vezes? Compreendemos que essa conta é diária e não para a vida toda. Jesus respondeu então que não seria apenas sete, mas setenta vezes sete. A compreensão do que Jesus disse é que na mentalidade Dele, o perdão é infinito. Se alguém pecar deve pedir perdão e voltar a buscar a Deus imediatamente. Seja cara de pau, mas não deixe Deus. Vá orar imediatamente, vá ler a Bíblia, jejue se puder. Combata o seu pecado. Dia desses numa pregação ouvi um irmão dizendo que se não fosse pelos nossos problemas, talvez nunca tivessemos chegado a Deus. O resultado do pecado de muita gente foi o que lhe fez buscar a Deus, mas isso não significa que a pesoa deve continuar com ele, mas combatê-lo, com as armas da Graça, até que Jesus lhe dê a completa libertação.

ORAÇÃO, FÉ E RELACIONAMENTOS

Por que algumas pessoas oram e oram e o pecado não saiu ainda? Deus tem poder de nos libertar imediatamente, com certeza. Por que Deus tem um plano na humilhação de alguns. O pecado nos mostra o quão baixo podemos descer e o quão maravilhoso Deus é. Algusn acham que não precisam de Deus e Deus então permite os males do pecado, juntamente com suas consequências, para ele saber que precisa seim, de Deus. Observe que o pecado persiste em pessoas pouco humildes, mesmo crentes. É com certeza uma humilhação, que deixa a pessoa no seu lugar. Principalmente quem tem um dom importante, deve estar submisso a Deus constantemente. Algumas vezes vemos gente muito importante com um pecado muito feio. Isso é para deixá-lo na dependência total de Deus. E na compreensão que sem Deus não somos nada. Mas Deus tem sim o poder de nos libertar. Se não foi ainda, não desista. A gente segue caindo até que um dia não cai mais. Um dia todos vamos nos levantar para não mais cair. Não desista de se arrepender, a vitória é com certeza, nossa.

A falta de fé é um entrave para nossas orações e para o nosso crescimento cristão. E de onde vem a falta de fé? De expectativas que Deus não nos deu. É necessário entender a pregação. Eu sou pregador. O pregador fala muitas coisas e sabe que nem todas são para uma unica pessoa. Ele fala algumas coisas na hora da pregação que são para si, é Deus tratando diretamente com o pregador, outras vezes a fala é para as irmãs, outras falas são para os irmãos, os jovens, aquela irmã, aquela pessoa, aquele obreiro. E isso pode ocorrer tudo de uma vez, numa unica pregação. Assim como bençãos e maldições, promessas e expectativas. Você deve pegar apenas o que é seu. Aquilo que tocou você, que ficou em seu coração, depois de ouvida a mensagem, que fica dentro de você depois de alguns dias, uma semana ou até meses e anos, é seu. Você deve orar e jejuar para acontecer, assim como buscar os textos bíblicos que confirma a sua benção. Nem tudo na pregação é para nós, pode ser para o outro, a outra. Você fica com o que é seu. Sendo assim, por que as pessoas não pedem a Deus em oração que as advertências, os julgamentos venham sobre nós. Julgamento ninguém quer, mas benção a gente quer até o que é para o outro.

O problema da fé, com o povo de Deus, não é que não creem em Deus, mas sim que ficaram frustrados com expectativas que não aconteceram. Conheço um irmão que travou a sua vida, por causa de uma profecia duvidosa. Sua esposa se separou dele, por que ele a traiu. Ela casou de novo, teve um filho do segundo casamento e vive com o novo marido. Ele por outro lado fica eternamente esperando que ela volte para ele e ela não dá prova alguma disso.

Já ouvimos aos montes, o relato de pessoas que estão esperando o emprego ir até ele, na sua casa e a pessoa não estuda, não se aprimora, não faz nada pra mudar e acorda as três da tarde. Ele criou uma expectativa errada de como Deus age. O Deus da Bíblia não é Deus de preguiçosos. Já ouvimos também muitos relatos de pessoas que tinha uma prova muito importante para fazer e gastou meses orando e não estudou. Ai não soube responder a prova e culpa a Deus por isso. Essa pessoa deveria ter estudado mais. Ela orar para receber milagrosamente de Deus as respostas que precisava para a prova, é terceirizar o que ela deveria ter feito.

Quanto a relacionamentos então as pessoas agem diferente do que a Bíblia orienta. As pessoas não aprenderam ainda a escolher alguém e quando escolhem escolhem mau. A principio a Bíblia manda escolher alguém com vias a se casar. Não vemos namoro na Bíblia, mas noivados com data marcada para o casamento. De preferência a pessoa deve casar virgem; o divórcio não é algo que Deus goste. As mulheres devem ser obedientes ao marido e o maido deve amar a esposa. Deve haver respeito na familia, com o casal, com os filhos, com os mais idosos. O cente não deve ser mauj pagador, enrolão, bebado. Devemos cuidar da esposa com ose ela fosse nossa irmã, e vice-versa. O maior problema do casamento não é casar. O mairo problema dos relacionamentos não ´pe escolher alguém, mas aprender a permanecer com esse alguém. A maioria gritante das pessoas não foi educada para casar.

Outro dia vi um comentário interessante. Os meninos (não crentes) são ensinados a serem pegadores, namoradores, desde cedo. Mas as meninas são ensinadas a serem recatadas, quietinhas e esperarem a pessoa certa aparecer. Como é que vai aparecer um bom garoto, com essa mentalidade de pegador? Como vamos dar as nossas filhas para alguém com essas ideias de namoro descartável?

TEOFANIA

Do Trono saiam relâmpagos, vozes e trovões. Isso é uma Teofania, a manifestação deDeus entrando na história humana. No Sinai, o monte fumegava, a terra tremia e haviam relampagos e trovôes no alto do monte. No Batismo da Igreja - que não é o batismo do cristão, nós fomos batizados no corpo (1 Corintios 12) – Deus entra na história humana como um vento num lugar fechado, com fogo na cabeça das pessoas. Aqui édemonstrado com esse eventos a grandiosidade de Deus.

Essas sete lampadas, que são os sete espíritos, são a Igreja. A Igreja é as sete luzes, que tem os sete espíritos de Deus, ou as sete manifestações do Espírito Santo, confome descrito em Isaías 11.

Também havia um mar de vidro transparente. Isso significa que Deus é trnaparente, ele não é obscuro, não faz nada as escondidas. O mar ainda fala das tempestades da vida, dos trovões, dos barcos e vidas à deriva, do mundo à deriva. Aqui, o mar está na presença do Trono. Isso mostra que Deus está dirigindo todas as cosias, asim como as nações, os eventos a história.

Ao redor do Trono haviam quatro seres, um parecido com um leão, um semelhante a um touro, o outro parecia com o rosto humano, e o quarto parecia com uma águia voando. Cada um tinha seis asas e eram cheios de olhos por dentro e por fora. Sem dúvida estes quatro seres

viventes são análogos aos serafins de Is 6:1-3 e aos querubins de Ez 10:14. Na forma eles são mais parecidos com os querubins de Ezequiel, dos quais cada um tinha quatro rostos — de homem, de leão, de novilho e de águia — e quatro asas, enquanto que os seres viventes que João viu têm somente um rosto e seis asas. Os serafins em Isaías tinham cada um seis asas.

Todos estes olhos significavam vigilância incessante e inteligência ilimitada, e as asas dão a idéia de rapidez de locomoção. É bem provável que as quatro cabeças diferentes querem representar aspectos diferentes da natureza: os animais selvagens, os domesticados, os homens e os animais voadores. Isto por sua vez podemos interpretar de duas maneiras: ou os querubins representam o louvor e a adoração que toda a criação tributa ao Criador; ou

eles representam seres angelicais que o Criador usa para executar seu governo e sua vontade divina em todas as espécies da criação. Eles são espíritos criados tidos por mediadores da energia e do poder de Deus em todo o mundo. O fato deles cantarem um cântico de adoração, Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que ê e que há de vir! sugere que ambas as interpretações podem estar corretas. A interpretação que cada um representa um evangelho, não tem base bíblica.

E sempre que os seres vivos adoravam o Senhor, os vinte e quatro anciãos ajoelhavam-se diante do Trono e apresentavam suas coroas, cantando um hino. “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.”

Uma ultima palavra. O crente cheio do Espírito sempre tem um louvor nos lábios. Diferente do impio que só tem reclamação. E se estamos reclamando mais do que adorando, então precisamos nos encher do Espírito Santo mais uma vez. É impossível entrarmos na presençadeDeus e termos revelações de Deus e não adorarmos. Nossas orações devem todas serem acompanhadas de adoração e agradecimento pelas tantas bençãos.

Amém.

Fique na paz de Cristo.

BIBLIOGRAFIA:

APOCALIPSE - INTRODUÇÃOE COMENTÁRIO - GEORGE LADD

pslarios
Enviado por pslarios em 13/08/2020
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