As dores desse mundo marcam a vida humana profundamente, atingindo aquilo que o homem de fato é: espírito. Isso faz com que, como cantamos, como um filho que sofre de saudades do lar desejemos ir para o lar celeste porque sobreviver em um mundo deturpado onde o óbvio precisa ser desenhado, e não é compreendido, é doloroso, ainda mais quando sabemos que não fomos criados para os sofrimentos.
   No decorrer da história, grandes impérios, como o Romano, levantaram-se e caíram porque estavam firmados em filosofias vãs e deuses criados. Crenças falidas que os levaram ao apodrecimento total. Francis Shaeffer, no documentário How should we then live, relata com riqueza de detalhes como uma cultura ou indivíduo que não possuem uma base forte não são capazes de aguentar a uma pressão extrema, como, por exemplo, a do humanismo que traz uma falsa impressão de força enquanto corrói virtudes.
     Em contrapartida, aqueles que possuem a constante lembrança de que a glória futura é maior do que qualquer coisa que possa vir a ser comparada na glória presente, é o que, apesar das dores, portam a possibilidade de não colapsar e ainda cantar com todas as forças: “Eis o consolo que envolve a minha vida: o meu Senhor Jesus voltará enfim, por isso eu canto glórias ao Autor da minha fé!”
     A cosmovisão cristã apresenta uma perspectiva da eternidade, de modo que o cristão possui a plena consciência de que jugo do Estado e a cultura humanista, assim como os céus e a terra, passarão, mas Deus permanece para sempre. É por isso que enquanto Roma entrava em colapso, os cristãos permaneciam firmes e sustentados pela base que jamais cede. Os filhos de Deus sabem que Ele os sonda e Seus olhos os vêem desde a substância ainda informe no ventre, vasculha o caminho mal do coração e restaura para a eternidade (Salmo 139).
Descansemos em Deus. Ele é a base que não cede.
Abra a Porta e Raquel Araújo
Enviado por Abra a Porta em 16/09/2020
Reeditado em 16/09/2020
Código do texto: T7064338
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