SEXUALIDADE RELIGIOSA

Com essa discussão toda entre igreja e homossexualidade. Salvação ou inferno. Eu li um artigo que me fez pensar.

Não falamos as coisas com a clareza que ela precisa. Porque não se trata de SEXUALIDADE apenas . Se trata da afetividade humana.

Muitos tem coragem de se manterem pastores e em casa sendo violentos a esposa. Mentindo sobre isso, ou escondendo a verdade dos fatos. Sempre jogando sobre a mulher a causa de seus atos. Escondendo sua real condição emocional e até psicológica. Outros vivem casamentos fracassados sexualmente, mas a verdade não pode ser dita.

Infelizmente uma parte significativa de ótimos obreiros e líderes na condição de escravos de um casamento que só veio para segurar ou assegurar seu local de aceitação familiar eclesiástica.

O que eu não consegui entender na nossa mentalidade é a capacidade de mudar de opinião no fracionar de segundos quando o tema é sexualidade.

A pessoa está ali servindo ao Senhor com zelo, amor e paixão até que a porta de sua SEXUALIDADE vem a se abrir e por um "descuido" do seu inconsciente sua condição é conhecida. Ele deixa de ser uma benção e todos os defeitos que antes não se falava vem a baila.

Claro que alguns extrapolam na sua condição e passam a confrontar seu povo. Exagera no vestir, no transvestir. Usa de palavras inadequadas e até saí acusando todos de suas atitudes.

Mas esses exageros são visíveis e contestados. Outros já se encerram em silêncio. Opta por sair de sua comunidade e viver a par de qualquer manifestação religiosa.

Nenhuma dessas atitudes são boas. Precisa haver um equilíbrio. Porque entre o se aceitar e o se assumir tem um caminho chamado fuga.

A pessoa sabe que não se encaixa ali. Ele luta até fora da normalidade para se fazer ser. Se veste fora de sua realidade, fala conforme sua crença, mas qualquer toque no assunto de sua ferida ele volta para dentro e se martiriza.

Essa condição de agente secreto que me faz pensar. Não é melhor a pessoa ser quem ela é diante de Deus e dos homens do que viver uma mentira aceita para conviver.

Não sou da linha que toda forma de amar vale a pena. Também acredito que Deus não erra ao fazer você homem e mulher.

Quando essa confusão na mente chega é hora de descobrir onde está escondido o trauma, ou algo que ainda nao apareceu. Porque não acredito no erro da criação. E é por isso que a sexualidade vem junto ao ser.

Essa onda nova da juventude que se descobriu bissexual é uma conversa a analisar. São crianças sem limite a procura de novas aventuras para contar. Mau sabem que estão carregando um fardo pesado para sua vida.

Você até se esconde, mas desde muito cedo você sabe quem você é e por isso uma vida tão pesada de carregar.

Essa questão sempre foi vista como comportamento. E deram motivos a isso. Ao irem levantar bandeiras contra família, tradição e religião. Hoje essa onda de confronto está dando lugar a uma vertente de diálogos. Até porque, como diz uma amiga psicóloga se você não tem um na família é porque não é observador.

Eu acredito no diálogo, não esse de massa. Que grita afrontas. Mas aquele em que se pondera o valor da família, das boas atitudes e do comportamento saudável.

Acredito no amor que Deus compartilhou conosco ao nos deixar viver hoje um fato tão difícil de discutir mas tão necessário para chegar ao que é correto.

Não será sua nudez diante de uma rede social, não será satirizando Jesus Cristo, nem será difamando ou processando quem é contra você que chegaremos ao lugar de comunhão. Mas quando juntos tivermos a coragem de dobrar nossos joelhos e perguntar a Deus, onde O Senhor quer nos levar com tudo isso?

Quem é estudioso das Escrituras sabe que muita coisa já mudou. Tantas culturas foram reformuladas ao longo do tempo. Quem tem mais de 40 e é mulher sabe que enfrentamos tudo isso também.

Eram chamadas de Gezabel aquelas que queriam um lugar eclesiástico. E hoje estão aí liderando e seguindo junto. Mas ainda com muita conquista pela frente. Quem usasse calça era masculina e tinha demônio.

Talvez eu não viva o suficiente para ver onde tudo isso vai chegar. Mas espero que meu filho veja uma igreja diferente que acolha aquele que até a ela chega com amor de quem deu Sua vida por ela. E que ele não tenha vergonha de contar como tudo foi sendo transformado pelo Poder da Graça Salvadora de Cristo.

Até lá ainda surgirão muitos marcados por lugar de esconderijo, muitas afrontas desnecessárias e muitas lágrimas de abandono. E também sei que Deus levantará alguém com voz profética nos ensinando o caminho da verdade NELE.

Pois não há assunto que venha com tanta força sem que Ele tenha uma lição a nos dar e um novo caminho a nos conduzir. Ser tirado do Egito foi um ato de coragem, chegar a terra prometida não foi apenas chegar, foi conquistar. E não será diferente hoje. Ganhar espaço a ser ouvido terá longa fila. Mas vamos ver onde Deus em Cristo irá nos conduzir.

E você o que pensa desse assunto?