Segundo Fernando Giorgetti, a Inglaterra do Século XVIII, bebia de um Tsunami Industrial, e a sua Burguesia era uma das mais poderosas de todo o Continente Europeu. O Evento chamado escola Bíblica Dominical teve desdobramentos religiosos com seculares. Esse movimento é considerado pelo Historiador John Richard Green como Primeiro Movimenta de Educação Pública Popular. “O início da Escola Dominical, como a conhecemos hoje, deu-se em 20 de julho de 1780 na cidade de Gloucester. Era uma cidade importante da Inglaterra no período pós Revolução Industrial, notável por sua indústria de tecelagem. Atraía muita gente que, deixando a vida no campo, seguia para as cidades buscando melhores condições de vida” (Revista Vida Cristã, nº 183). A Sociedade era conservadora, ou quase divididas em castas, devido, o não acesso ao básico, e sem falar das condições da vida. Para André e Rodrigo, “Além da falta de educação, a pobreza fazia parte da realidade de muita gente. Como já abordado anteriormente, grande parte das pessoas que se moviam em direção às cidades industrializadas não conseguia se estabelecer financeiramente para desfrutar de uma vida agradável. Assim, na maioria dos casos, as famílias eram pobres, sem nenhuma condição de mudarem de classe social por meio de seus próprios esforços” (ANDRÉ e Rodrigo, 2016, 01 p.). A Revolução Industrial, consequentemente, trousse consigo um Êxodo Rural. Segundo a Revista Vida Cristã, “na cidade de Gloucester, a imensa riqueza de uma minoria contrastava com a grande pobreza e o analfabetismo da maioria da população. O fato de existirem muitas igrejas não impedia o avanço da criminalidade. Robert Raikes, fundador da Escola Dominical, dedicou-se à carreira de jornalista e editor, trabalhando na Imprensa Raikes, de propriedade da família, a qual ele passou a dirigir após a morte de seu pai”.      Na visão de Fernando Giorgetti, “o movimento da escola dominical foi um fenômeno importante na Inglaterra e na América, com implicações tanto religiosas quanto seculares. Aconteceu em um momento de despertamento espiritual que tirou a igreja da letargia e, provavelmente, contribuiu para poupar a Inglaterra da calamidade de uma revolução violenta: A. Kenneth Curtis, J. Stephen Lang e Randy Petersen e Robert Raikes” (https://pt.slideshare.net/FernandoGiorgetti/robert-raikes-o-fundadorda-ebd). Com o controle da Produção nas mãos dos Industriais e todo o sistema estava tudo pronto para conserva assim: Os ricos sempre ricos, e cada vez mais ricos, mesmo sendo uma minoria. Os pobres cada vez mais pobres, mesmo sendo a maioria. Em meio a esse contexto que alguns homens como Robert Owen e Robert Raikes tentaram fazer 3 alguma coisa pela Sociedade, principalmente, a parte pobre. O nosso fica em Robert Raikes. Os Bacharéis em Teologia André e Rodrigo datam o nascimento de Robert Raikes em 14/09/1736, na cidade de Gloucester, na Inglaterra. Era de Classe Média Liberal, de boa educação. Tanto, que a sua família era tinha um jornal na mesma Cidade. Seu Pai veio a falecer em 07 de setembro de 1757, agora ele era Editor e Proprietário do Jornal. Não sendo por certo essa afirmação, mas Raikes teria se formando na Universidade de Cambridge, devido a sua muita habilidade textual. Tinha o mesmo nome de seu Pai, e sua Mãe se chamava Sr. Mary Drew.

      É comum dentre os seus biógrafos, sendo eles cristãos ou não de que eles sofreram muito preconceito da parte mais conservadora da Sociedade Britânica da época. “A ideia de que Raikes era uma pessoa presunçosa, por causa de seu favorecimento financeiro, pode ter surgido por causa das condições sociais da maioria dos moradores de Gloucester. Essa cidade era um polo industrial têxtil (...). Devido ao grande número de fábricas e o consequente urbanismo sem planejamento, Gloucester era uma urbe não pavimentada, sem saneamento básico, nojenta e, por conseguinte, insalubre e incomoda. ” (ARAÚJO e SILVA apud, ANDRÉ e RODRIGO, 2010, p. 82). E pode acrescentar que: “além das dificuldades de sanidade, havia sérios transtornos públicos envolvendo grande parte dos moradores. Alto índice de pobreza e falta de comportamentos civilizados. As ruas eram repletas de malandros e vagabundos que ficavam, semanalmente, por toda a cidade, machucando-se a si mesmos com brigas. A religiosidade estava em baixa. ” (GREGORY apud ANDRÉ e RODRIGO, 1881, p. 03). A Revolução Industrial deixou um caos social muito grande, que ninguém gosta de falar muito, para dar impressão que a Revolução Industrial foi boa para todos os lados. “Essa situação calamitosa de Gloucester não se diferenciava significativamente de outros lugares da Inglaterra no século 18. Pois, como já exposto anteriormente, a Revolução Industrial trouxe sérias transformações na sociedade inglesa em sentido geral, como também, até mesmo, em outros países” (MARTINS apud ANDRÉ e RODRIGO, 2008, p. 5). Isso só fez o índice de criminalidade chega a índices estratosféricos. Apesar de aproximadamente quarenta a sessenta pessoas serem presas todas as semanas, só havia um juiz para julgar-lhes as causas. Os quartos da prisão, tanto os dos homens, quanto os das mulheres criminosos, mediam apenas três 4 metros e sessenta centímetros de comprimento por três metros e meio de largura. As pessoas presas por causa de dívidas, das quais sempre havia grande número, eram amontoadas em uma cova de quatro metros e vinte centímetros por três metros e meio, sem janelas, e sem condição de até mesmo receberem luz e ar puro por qualquer possível buraco na parede de gesso. Na parte superior do prédio havia uma sala estreita e escura denominada “o principal”, em que os homens com maiores delitos eram mantidos durante a noite. O chão desse lugar era tão precário que sua sujeira não poderia ser removida.           

     Em frente à escada que levava a esse quarto existiam montanhas de excremento. Devido à completa ausência de todas as medidas sanitárias, todo o lugar tinha um fedor constante, com inúmeras possibilidades de infecção que consequentemente resultavam em constantes mortes. (GREORY apud ANDRÉ e RODRIGO, 1881, p. 23,) Assim, quando olhamos na perspectiva de Robert Raikes a base de mudança seria prisão Gloucester: “visando a promover reintegração social de cada uma, fazendo uso da educação e da prestação social. Assim, entende-se que a Escola Dominical que, sob a perspectiva de Raikes, tinha um caráter mais filantrópico do que necessariamente religioso, possui suas raízes históricas nesse próprio empenho que visava à transformação dos detentos” (GREGORY apud ANDRÉ e RODRIGO, 1881, p. 22). Adição de Domingo era uma ferramenta de protesto para despertar as autoridades, e na prisão onde trabalhou como Capelão por mais de 15 anos, ele acabou vendo tudo o que tinha que ver, e presenciar. Robert Raikes era um Cristão Liberal de posição política bem incisiva, e transparente até demais para época. “Raikes tinha um espírito filantrópico e acreditava ser possível ocorrer mudança de vida até mesmo dos excluídos presos de Gloucester. Diante disso, fazia uso de “sua influência pessoal e de sua propriedade Gloucester Journal (POWER, 1863, p. 33), para motivar às autoridades governamentais a se proporem, com investimentos e atenção, a ajudar os detidos” (POWER apud ANDRÉ e RODRIGO, 1863, p. 33). Robert Raikes em pleno Século já pensava em recolocação social do preso pelo viés da Educação Pública e Formal. Isso não quer dizer que deu certo tudo o que ele tentou fazer, não para sua culpa, e sim, por uma Sociedade ainda não preparada para entendê-lo. Mas, tudo isso só traz o nascimento da Escola Bíblica Dominical com mais força ainda. “A ideia de Raikes, quanto à reintegração social dos presos de Gloucester, não teve os resultados esperados por dois aspectos principais, em primeiro lugar, as solicitações de ajuda eram atendidas por poucas pessoas, tendo em destaque o nome de John Howard e Rev. Samuel Glasse” 5 (GREGORY apud ANDRÉ e RODRIGO, 1881). O segundo ponto: “ele percebeu que, mesmo os presos demonstrando certas mudanças de conduta enquanto o trabalho era realizado, a maioria deles, ao serem soltos, cometiam os mesmos delitos anteriores” (ARAÚJO e SILVA apud ANDRÉ e RODRIGO, 2010). Segundo Ruth Dorris Lemos1 , certa vez enquanto mais, uma vez, em mais um dia no ano de 1780, na Inglaterra, em Gloucester, em um domingo.

     Robert Raikes tentava escrever, mas, não conseguia fazê-lo o seu contexto não o deixava, “pois, os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas se tornaram acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar o comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos” (licoesbiblicas.com.br/sobre-ed/historia.html). É bom de estarmos cientes que até neste presente momento não existia Escola Pública, nem na Europa. É partir desse Movimento que haverá o despertamento para isso. Assim, para os Pobres era completar a maior idade e ir para o mundo do crime. Em 20 de Julho de 1780, nasceu a Escola Bíblica Dominical, ele foi contemporâneo de John Wesley que rasgou elogios sobre esse movimento como um dos mais frutíferos a respeito do Ensino da Palavra. A sra. Meredith não podia dar conta daquilo. Atendendo ao pedido gentil de um editor de jornais chamado Robert Raikes, ela recebeu um grupo de crianças de rua na cozinha de sua casa em Sooty Alley. Ele inclusive pagava àquela mulher um xelim por domingo para que ensinasse crianças maltrapilhas a ler e a recitar versículos da Bíblia. Entretanto, aquelas crianças eram extremamente difíceis. Engaioladas nos moinhos úmidos de Gloucester, Inglaterra, durante seis dias por semana, elas só tinham o domingo para se divertir, o dia em que se comportavam como pequenos vândalos. Os fazendeiros e os donos de lojas temiam aquelas brincadeiras infantis de mau gosto todos os finais de semana. Robert Raikes esperava que aquela escola dominical pudesse mudar a vida deles, mas eles levaram suas maneiras abomináveis para a cozinha da sra. Meredith (CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 137 p.). Para Kenneth Curtis, o grande segredo de Raikes era sua determinação. “Ele transferiu a escola dominical para a cozinha da sra. King, onde May Crithcley ensinava era Teóloga; Missionária; Jornalista e Professora Norte-Americana. 6 as crianças das dez ao meio-dia e de uma às cinco da tarde. Ele exigia que as crianças frequentassem essas reuniões com as mãos lavadas e o cabelo penteado. Não demorou muito, e as crianças passaram a querer aprender. Em pouco tempo, noventa crianças frequentavam a escola dominical a cada semana. Aos poucos, elas aprendiam a ler” (CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 137 p.). Segundo o site da História da Igreja Presbiteriana, o efeito da Escola Bíblica Dominical foi Graças a Deus Irreversível. “Em 1875 organizou-se em Londres a Sociedade para Promoção das Escolas Dominicais nos Domingos Britânicos. No ano seguinte havia 200 mil crianças matriculadas” (http://www.iprb.org.br/historia/EDB_historia.htm). Ruth Dorris Lemos, o Tsunami Educacional chamado de Escola bíblica Dominical teve frutos. “As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados” (licoesbiblicas.com.br/sobreed/historia.html). O segredo era ensinar tudo o que pudesse agregar a boa educação e conhecimento, não se esquecendo do recheio desse bolo a Palavra de Deus. No desenrolar dos anos a Escola Bíblica Dominical teve em torno de si erguido muitas Instituições que transformaram mias ainda, em uma ferramenta de Deus. A primeira Instituição de que temos registro é a Associação da Escola Bíblica Dominical criada em 1785, que teve um braço estendeu na nos EUA. Robert Raikes não escolheu as crianças em vão, e lógico, nunca estamos fazendo alguma coisa sozinho outras as vezes fazem coisas semelhantes à nossa: Ele sentia que o problema era a ignorância. As crianças pobres nunca tinham chance de frequentar uma escola — elas precisavam trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias.

     Como resultado, jamais conseguiam sair da pobreza. Porém, se pudessem aprender as coisas básicas — ler e escrever, aritmética e moral bíblica — no dia de folga que havia, poderiam mudar tudo isso algum dia. Assim, o experimento começou em Sooty Alley. Com o passar do tempo, o movimento cresceu. Em 1783, confiante de que o experimento fora bem-sucedido, Raikes começou a fazer publicidade dele em seu jornal. De maneira contida, ele escrevia sobre a lógica de seus argumentos e os resultados alcançados. A ideia logrou bom êxito. Cristãos notáveis apoiaram a ideia. John Wesley a amava, e os grupos wes-leyanos começaram a usá-la. A popular escritora Hannah More ensinava religião e costura para as meninas de Cheddar. Um mercador de Londres chamado William Fox estava desenvolvendo uma ideia similar, mas decidiu apoiar o 7 projeto de Raikes. Em 1785, Fox fundou, nos diferentes condados da Inglaterra, a Sociedade para o Apoio e Encorajamento das Escolas Dominicais (CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 137 p.). Segundo Curtis, não teve par ninguém. A Rainha Charlotte convocou seu súdito Robert Raikes para uma audiência em particular, devido, o reflexo que o efeito de seus esforços tinha alcançado: “emprestou seu nome para um empreendimento de levantamento de fundos que Fox fundara. A fama também trouxe a oposição dos conservadores, que tinham receio de que os comerciantes quebrassem o mandamento do descanso por temerem a perda de negócios no domingo. Alguns amigos caçoavam de Raikes, chamando-o de Bobby Ganso e seu bando de esfarrapados” (CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 137-38 p.). Assim, em 1787 já não se podia mais tapar a o Sol chamado Escola Bíblica Dominical com peneira do Conservadorismo. Havia 250 mil crianças frequentando escolas dominicais na Inglaterra. Após cinquenta anos, esse número saltou para 1,5 milhão no mundo inteiro, e cerca de 160 mil professores ministravam as aulas. Especialmente animadores são os números de Manchester, em 1835. Essa escola dominical tinha 120 professores, 117 dos quais foram estudantes da escola dominical. Duas mudanças importantes aconteceram com o passar dos anos. No princípio, os professores eram pagos, mas, no fim das contas, o projeto se transformou em atividade voluntária. No primeiro momento, o currículo compreendia o básico — ler, escrever e aritmética —, em que a Bíblia era o livro texto disponível. Conforme as escolas dominicais conseguiam mais fundos, foram capazes de adquirir outros livros-texto. Contudo, conforme a educação pública se desenvolvia, as escolas dominicais se concentraram mais no ensino da Bíblia (CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 138 p.). Dentre as Igrejas Protestantes, a Metodista, sem dúvida, é a mais notável no tocante ao Ensino da Palavra. É indiscutível, o seu fundador John Wesley bebeu da fonte de inspiração chamada Robert Raikes e a Escola Bíblica Dominical, que fez desta uma de suas bases para o Movimento Wesleyano. Aqui no Brasil, só iremos ter contato com Escola Dominical, em 1855, em Petrópolis, no Estado do Rio de janeiro. Assim, os Missionários Robert e Sarah Kalley caminhavam com ao mesmo raciocínio de Raikes, com cinco crianças não crentes, e hoje somos o que somos graças a Deus e a essa semente. Em 19 de Agosto. A Escola Dominical ganhou o Mundo: 8 O movimento da escola dominical foi um fenômeno importante na Inglaterra e na América, com implicações tanto religiosas quanto seculares. Aconteceu em um momento de despertamento espiritual que tirou a igreja da letargia e, provavelmente, contribuiu para poupar a Inglaterra da calamidade de uma revolução violenta. Cristãos ricos passaram de modo vagaroso a ter consciência de sua responsabilidade para com os pobres. O movimento da escola dominical plantou as sementes da educação pública e revolucionou a educação religiosa, especialmente pelo fato de ter impulsionado a impressão de material religioso. No final do século XIX, o movimento da escola dominical já fornecera à igreja um grande número de novos hinos.

     Os maiores frutos, no entanto, são indubitavelmente as incontáveis vidas jovens que foram tocadas pela simples interação e instrução das Escolas Dominicais ((CURTIS, LANG e PETERSEN, 2003, 138 p.). No Cristão Brasileiro os maiores Mestres da Escola Bíblica Dominical: Toda semente de Deus nunca está só. Isso não é um jargão. Quando Deus coloca um desejo no seu coração só temos que ter certeza que vem Dele, e façamos a nossa parte. Segundo Judson Canto, Robert Raikes nunca esteve sozinho na sua preocupação social houveram outros com o mesmo empenho e disposição. Na década de 1930 Robert e Raikes John Fox Robert a Sarah Kalley Samuel Nystrom e Nils Katsberg Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira José Menezes e Orlando Boyer 9 ergueram em Londres, em um Aterro entre o Rio Tamisa e o Hotel Savoy uma Estátua em homenagem a Raikes. E a data oficial de comemoração da Escola Bíblica Dominical é 03 de novembro, pelo menos aqui no Brasil. Dados segundo a Revista Cristã, nº 183. No Brasil, a Escola Bíblica Dominical segundo Ruth Dorris Lemos. “A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ), o jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com pequenos começos, contou a história de Jonas” (licoesbiblicas.com.br/sobre-ed/historia.html). As coisas cresceram e os Missionários Kalleys continuaram fazendo o mesmo trabalho evangelístico, só que pela Igreja Congregacional do Brasil. E hoje vemos a semente desse trabalho bem latente diante de nossos olhos. Um dos assuntos mais polêmicos é a origem da Escola Bíblica Dominical a Historiografia Eclesiástica Tradicional coloca o fundador como Robert Raikes. Agora, que este prédio já está erguido quer questioná-lo um pouco, ou desconstruí-lo. Segundo Judson Canto, as coisas não foram bem assim. Pois, Raikes não é o Pai da Escola Bíblica Dominical, mas, depois, dele a Escola nunca mais foi à mesma, ou seja, ele foi um divisor de águas para que ela tomasse as proporções que hoje, a mesma tem. “O em 1787 a EBD tinha 250 mil alunos em 1830 1,5 de alunos no mundo 120 mil mestres Manchester 120 professores exalunos em 1835 1792, a Comarca de Gloucester não teve caso para julgar 10 que pouca gente sabe no Brasil é que modelos similares de ensino bíblico já existiam antes de ele implantar o seu experimento em Sooty Alley, subúrbio da cidade de Gloucester, na Inglaterra, em 1780. Consultando algumas obras antigas” (https://judsoncanto.wordpress.com/2011/12/28/a-escola-dominical-nao-comecou-comrobert-raikes/). Para Judson Canto, o Reverendo Thomas Stock seria cofundador da Escola Bíblica Dominical, pois, desde 1777 já fazia trabalho semelhante em Ashbury. Assim ele depois de algum tempo teria se unido a Raikes algo que é defendido pela Historiografia Eclesiástica. O Reverendo Thomas Stock morreu aos 53 anos em 1803.

     Era Filho de um Cavalheiro de Gloucester, teria feito a sua Escola Básica em Pembroke College, mais precisamente em Oxford. Antes de fundar Escola Bíblica Dominical teve uma experiência de cura. Depois, de 1777, ele também ficou como Reitor em St Al-date e do Colégio Batista Thomas Stock tem um monumento na Igreja de Ashbury. Ainda na Inglaterra, em Gloucester, na igreja de Flaxley Abbey, a Irmã Catherine Boevey. Ela fazia ação social por meio de roupas e para pessoas de rua, e fazia um rodízio com Crianças de rua levando-as para jantar, e na oportunidade o catequizavam. Todo esse movimento aconteceu uma década antes no nascimento de Raikes, em 1726. O imigrante alemão Ludwig Hacker, em 1740, nos EUA fazia trabalho semelhante aos de Robert Raikes entre seus amigos imigrantes. Ele era membro de Igreja Adventista do Sétimo Dia, no Estado de Pensilvânia, na cidade de Ephrata. No século XVIII, em 1769, o Metodista Hannah Ball, começa a desenvolver em sua casa uma série estudos bíblicos, que alcança a sua Congregação Anglicana, e toda a sua cidade natal inglesa de High Wycombe, esse seria o paradigma seguido por todos os seguintes. Segundo Judson Canto, “vários outros nomes e modelos semelhantes de ensino bíblico poderiam ser citados, no entanto o reconhecimento a Robert Raikes é merecido, porque foi ele o principal responsável pela popularização e dinamização do movimento” (https://judsoncanto.wordpress.com/2011/12/28/a-escola-dominical-nao-comecou-comrobert-raikes/). Em suma, o importante não é bem saber quem é o responsável pelo nascimento da Escola Bíblica Dominical, mas, o foco é que muitos se esforçaram para tudo o que temos hoje tivesse se estabelecido com essa força, e magnitude. 11

 

Bibliografia: “1780, Robert Raikes dá início à Escola Bíblica Dominical” in: Os 100 acontecimentos mais importantes da história do cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da Igreja na China / A. Kenneth Curtis, J. Stephen Lang e RandyPetersen ; tradução Emirson Justino — São Paulo: Editora Vida, 2003. 205 p.

 

Sites: http://www.iprb.org.br/historia/EDB_historia.htm https://judsoncanto.wordpress.com/2011/12/28/a-escola-dominical-nao-comecou-comrobert-raikes/ licoesbiblicas.com.br/sobre-ed/historia.html https://pt.slideshare.net/FernandoGiorgetti/robert-raikes-o-fundador-da-ebd solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/ComoSurgiuEscolaBiblicaDominical.htm http://www.universidadedabiblia.com.br/a-real-historia-da-escola-biblica-dominical/ 12

 

já publicado: 

http://files.revista-academica-online.webnode.com/200000287-77d3b78cd2/O%20embri%C3%A3o%20mundial%20da%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf

 

VITOR REIS DE MELO
Enviado por VITOR REIS DE MELO em 21/10/2021
Reeditado em 04/11/2021
Código do texto: T7368316
Classificação de conteúdo: seguro