O Santo Sudário é autêntico
O SANTO SUDÁRIO É AUTÊNTICO
Miguel Carqueija
 
 
Pessoas que insistem em negar o Sudário de Turim apegam-se a um conhecido teste de cabono-14 que teria demonstrado ser a peça uma “falsificação da Idade Média”. Ora, mesmo que o Sudário fosse mesmo dessa época, isso não explicaria a sua imagem, que não é visível diretamente ao olho humano e na verdade é uma fotografia implantada no tecido de linho. Ora, a fotografia só foi inventada no século 19. Então o que explica esse negativo, que inclusive mostra um corpo que foi extremamente torturado?
O Sudário passou por um incêndio e foi remendado, nem todo o seu tecido atual é original. Isso explica o resultado desse teste de carbono. Mas e a explicação da imagem fotográfica? E o estudo anatômico desta imagem? E a comprovação de sangue? E o exame botânico dos fragmentos de plantas?
 
“Há 100 anos, em 1898, um devoto do Santo Sudário, o advogado italiano Secondo Pia, não imaginava que um simples e despretensioso gesto seu iria mudar substancialmente a história daquela sagrada relíquia.
 
Sendo fotógrafo amador, foi ele quem pela primeira vez fotografou o venerável tecido durante uma exposição pública, no período de 25 a 28 de maio daquele ano.
 
Qual não foi sua surpresa ao constatar, quando revelou o filme, ter aparecido no negativo a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, imperceptível na observação direta do pano.
 
Diante desse acontecimento, o Santo Sudário saiu do quase anonimato, a que estava reduzido, para a glória. A descoberta foi considerada como "a revelação de fim de século", reacendendo o antigo fervor na devoção ao Sagrado Linho.”
(do blog cienciaconfirmaigreja.blogspot.com)
 
Aqui já temos um fato milagroso. A fotografia só foi inventada em tempos bem mais recentes, no século 19. Como poderia existir entranhado no tecido de linho um negativo fotográfico? Estaríamos portanto diante da mais perfeita falsificação da História?
 
Já o médico Dr. Pierre Barbet, francês, no livro “A Paixão de Cristo segundo o cirurgião” (Edições Loyola, 1976) dá conta das constatações que fez examinando a imagem:
 
“ na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado e a cartilagem descolada do osso;
‒ no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima;
‒ o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades;
‒ duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
‒ o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
‒ os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
‒ pela curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
‒ os dois joelhos estavam chagados;
‒ havia um sinal de sangramento, produzido por grande ferida, no lado direito do tórax;
‒ por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...”
 
Também foram descobertas inscrições em aramaico, língua morta. Barbara Flare, historiadora do Vaticano, confirma a historicidade da relíquia, mostrando o peso dessa descoberta: “Há muitos indícios, eu diria uma infinidade, que apontam no sentido de relacionar o Santo Sudário com os primeiros trinta anos da era cristã”.
Outro cientista, Raymond F. Rogers, constatou que as fibras do tecido de linho têm comportamento semelhante ao de amostras da região arqueológica de Qunran, e diferente dos tecidos medievais.
O Dr. Pierluigi Baima Bollone, Professor de Medicina Legal na Universidade de Turim, examinou minúsculas amostras do Sudário e declarou:
“Assim descobri que se tratava de sangue humano. Depois, com a ajuda de alguns especialistas de DNA, eu pude identificar algumas de suas características”, (entrevista para o site Vatican Insider.)
Outras declarações deste mesmo médico:
 
“Minha educação e meu senso da espiritualidade não tem nada a ver com minhas convicções sobre o Santo Sudário.
 
“Por motivos racionais e científicos, estou convencido de que o Lençol de que estamos falando é o próprio que envolveu a Jesus Cristo há dois mil anos.
 
“Eu diria isto ainda que fosse ateu. E entre os pesquisadores que acreditam na autenticidade do Santo Sudário, encontram-se numerosos hebreus, protestantes e agnósticos.”
“Até porque, pelo cálculo de probabilidades, a chance de o Santo Sudário ser falso é uma em 225 bilhões”.
 

Importante também o testemunho da Dra. Emanuela Marinelli:
 
“Numerosas objeções ao resultado do teste do Carbono 14 foram postas por vários cientistas, que julgam insatisfatórios tanto os métodos usados para colher as amostras quanto à credibilidade daquele aplicado sobre tecidos que passaram pelas mesmas vicissitudes por que passou o Santo Sudário.
 
“Particularmente, no canto de onde foram retiradas as amostras, há algodão que prova tratar-se de um canto onde foi feito um remendo pelas freiras clarissas de Chambéry após o terrível incêndio que danificou gravemente o Lençol em 1532.”
 
Ainda existem muitos outros argumentos sobre a autenticidade do Sudário, já confirmada até pela Botânica, tendo em vista recentes estudos sobre fragmentos vegetais existentes no objeto.
Em suma, parece-me que as provas de que o Sudário realmente envolveu o Cristo são irrefutáveis.
Abaixo, mais informações.
 
Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2022.
 
https://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/p/toda-verdade-sobre-o-santo-sudario.html