Mestres falsos do medo, ou mestre do Pai do amor. (Parte 1).

Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, (1Tm 6:3). Este versículo faz parte onde Paulo discorre um pouco sobre a diferença entre os falsos e os verdadeiros mestres.

Primeiro entenderemos um pouco sobre o pano de fundo da época, e já adianto que não difere muito do tempo de hoje. Como hoje naquela época havia uma abertura para os falsos mestres, que usavam palavras bonitas e historietas que mexiam com o imaginário e com as emoções dos assistentes.

Muitos palestradores apocalípticos traziam suas profecias e versões de fim do mundo, e outros mostravam a importância de seus deuses. Eles tinham a língua leve de pronuncias refinadas, mas de soberba avistada.

Os mais famosos levavam literalmente milhares de pessoas a suas conferências; eram em sua época o equivalente de uma estrela de cinema e os pregadores showman de nosso tempo, Filostrato um escritor grego nos relata que Adrián, um dos mais famosos deles, tinha um poder popular tão grande que quando seu mensageiro aparecia com a notícia de que ia falar, a Cidade ia em peso assisti-lo.

É logico que ali gerava-se um grande ganho para ele. E ainda existia os debates que não levavam conhecimento algum, mas somente entretinha os que assistiam. E hoje ainda é assim. E no ceio da igreja também vivia isso, pois profetas ambulante ganhavam a vida fazendo, e na maioria das vezes levava um falso conhecimento.

Alguns usavam o terrorismo espiritual para ter um público cativo. Como podemos ver na história não é privilégio da nossa época, quando vemos alguns pregadores usarem desastres naturais para predizerem o fim do mundo. Muitos pregadores da nossa história moderna já predisseram com data o fim do mundo, mas cá estamos nós mais próximos do fim de nossas alma que do mundo.

E este tipo de ensino é mais danoso do que bom, pois o medo não traz mudança real, o medo só traz desespero que anuvia a alma e mata o ser. Jesus ensinou mais sobre o reino do Pai onde o amor impera, do que sobre a destruição do ser.

Jesus ensinou que todo o arrependimento e toda a mudança devem vir do autoconhecimento e do interior do ser humano. (Ler Mateus capítulo 5 ao 7, e Mateus 23:27). Mas os mestre de falso entendimento nos desvia daquilo que devemos ser, mas não somos, a saber a imagem e semelhança com o Pai.

E então entenderemos o que é misericórdia quero. O nosso Pai é amor e Ele nos chama em amor e verdade, é claro que houve tempo que Ele teve que deixar de lado seu o povo escolhido, mas antes de fazê-lo Ele os avisou e os chamou para conversar, mas eles não o ouviram e seguiram pelo mundo com o mundo.

Então cabe a cada um de nós seguir e aprender de que mais somos atraídos, mas jamais se esqueça que o Pai nos chamou mais pelo amor que pelo terror. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 04/12/2022
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