Quem controla os governos?

Os governos controlam as pessoas, mas quem controla os governos?

É possível que alguém ou alguma organização atue nas sombras controlando os políticos como se fossem marionetes?

Os políticos, em sua grande e esmagadora maioria, estão à serviço dos seus próprios interesses. Isto não é nenhuma novidade, principalmente para nós brasileiros. A política global é um grande teatro de bonecos onde os bilionários nos empurra goela adentro suas agendas e narrativas por meio dos que detém o monopólio da comunicação, e da força, os que controlam o Estado com todo o seu poder coercitivo.

A prova dessa possibilidade está bem diante dos nossos olhos, no nosso microcosmo. Tentarei ser mais específico. É muito comum em cidades do interior, que Fulano, dono da maior rede de supermercados da cidade que também é dono da imobiliária e seu filho dono da pizzaria, seu sobrinho dono do cinema, anunciem na mídia local -ou talvez até detenham parte dela -, e esta mídia é capaz de construir ou destruir os políticos que ela quiser.

Se transportarmos essa realidade para um nível macro, no âmbito nacional ou global, veremos que a dinâmica é a mesma, só mudam os atores envolvidos.

Em 2022 a Open Society Foundation investiu cerca de 107 milhões na mídia e em organizações sociais diversas que vão desde ambientalismo radical àquelas organizações voltadas para o fomento de luta de classes de cunho racial, feminista, abortista, ideologia de gênero, desinformação e legalização das drogas. Estaria George Soros, dono da Open Society, interessado em construir um mundo melhor, reduzir as desigualdades sociais, buscar a equidade étnico-racial e de gênero? Estaria a fundação Rockfeller e Rotchild interessados em elevar o patamar educacional das crianças em países subdesenvolvidos para que no futuro elas possam crescer dotadas de inteligência e criticidade e quem sabe se levantarem contra suas práticas monopolistas de mercado?

O filósofo Olavo de Carvalho disse certa vez que para esses metacapitalistas(designação atribuída por ele à esses bilionários), o importante é desconstruir os valores morais ao máximo, para que no fim, a única pauta discutida pela opinião pública seja apenas de cunho econômico. E eles são os donos da economia global, logo, toda discussão pública poderá ser facilmente instrumentalizada por eles, além de todas as nações e todas as consciências estarem sob seu jugo.

O terceiro mundo, graças a moralidade judaico-cristã (mesmo em alguns casos, controversa) ainda é a resistência aos tentáculos desse Leviatã, cuja finalidade é nivelar a todos por baixo, corromper a sociedade, macular a inocência das crianças e destruir a fé cristã.

O sistema parece complexo. O mundo parece complexo. Parecem. Mas são muito simples de serem compreendidos quando entendemos que todo ideal de ética, altruísmo, competição leal, civilidade, democracia e liberdade, são subterfúgios utilizados para sofisticar e gourmetizar a velha disputa de território e a tomada do que pertence ao outro. Enquanto eles insistem nesse jogo sujo de manipulação através do fomento do ímpeto irracional e primitivo das massas por sexo, comida e poder, que continuam servindo como motor da sociedade humana hipócrita e afastada de Deus. Que mesmo cedendo voluntariamente aos seus instintos mais bestiais, vestem máscaras de uma solidariedade orgânica ao ponto de tais máscaras grudarem em seus rostos e nunca mais conseguirem despir-se dos personagens e desta forma introjetarem doses cada vez mais abusivas de autoengano.

É notório para nós cristãos, que todos os sistemas do mundo já nasceram falidos em sua essência. A política deve ser encarada como uma forma de consolidar uma existência menos pesada e aflitiva tanto para nós quanto para o nosso próximo. Por isso não podemos negligenciar o nosso papel cívico, mas não devemos depositar toda a nossa fé, pois, cientes de toda a teatralidade que a compõe, somos agentes prezam pela Verdade que é Cristo. O único Rei e Senhor capaz de estabelecer um reinado de paz, harmonia e vida eterna e abundante. E Ele o fará em breve. Creia.