“A JOVEM QUE FOI CHAMAR O MÉDICO”. * 11h35min. “Pediu auxílio para a mãe – um mês depois de ter morrido”.

“O Dr. S. Weir Mitchell, um eminente neurologista do século XIX da cidade da Filadélfia, adormeceu em na sua cadeira numa tarde de inverno, depois de um exaustivo dia de trabalho no consultório.

Acordado pelo toque da campainha, abriu a porta e deparou-se-lhe uma jovem adolescente magra, com um xale coçado sobre o ombro e tiritando de frio, que lhe pediu encarecidamente que fosse ver a mãe que, segundo afirmou, se encontrava gravemente doente.

O médico segui-a ao longo das ruas da cidade coberta de neve até uma casa velha.

Uma vez no quarto da enferma, o médico reconheceu a doente como uma antiga criada de uma casa. Diagnosticou uma pneumonia. Mandou vir os remédios que considerou necessários. Acomodou a mulher o mais confortavelmente possível e, antes de a deixar, felicitou-a por uma filha tão dedicada.

A filha morrera.

Ao ouvir as palavras do médico, a mulher olhou-o, presa de estupefação, e disse: “A minha filha morreu a um mês. Os sapatos e o xale dela estão ali, naquele armário.”

O médico examinando o armário, onde encontrou o mesmo xale que vira sobre os ombros da jovem que ticara sua campainha. Estava dobrado e completamente seco e não podia ter sido utilizado nesta noite invernosa.

A estranha jovem que tão misteriosamente o conduzira até junto da paciente nunca mais apareceu. “12h12min.

Curitiba, 18 de julho de 2.023 – Reflexões do Cotidiano – Saul

*Transcrito do livro: O grande livro do maravilhoso e do fantástico.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 18/07/2023
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