O Modelo Econômico De Cristo Para a Igreja

O modelo econômico de Cristo para a Igreja é baseada na ação do Espírito que opera nos corações o desejo de doar, de abençoar, de socorrer, de estender a mão, de modo que não haja necessitados no Corpo de Cristo.

É isso mesmo que você leu. O modelo econômico de Cristo para a Igreja visa não haver necessitados no Corpo.

Atos dos Apóstolos 4.32-35 mostra que não haviam necessitados entre aqueles que criam, pois os mais ricos vendiam suas propriedades (voluntariamente, orientados pelo Espírito Santo), traziam o dinheiro aos pés dos apóstolos, que por sua vez, distribuíam conforme a necessidade de cada um.

2Corintios 8 e 9 nos mostra Paulo louvando a Deus pela prontidão das igrejas da Macedônia e da igreja de Corinto em doar para a assistência dos santos. No capítulo 9, especificamente no versículo 6, temos o clássico texto utilizado em muitas congregações de maneira errônea para a retirada de dízimos e ofertas que, infelizmente, assistem templos, pastores, pregadores e cantores caros, mas não assistem os crentes em necessidade no Corpo.

Em Efésios 4.28 Paulo diz: Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha O QUE REPARTIR COM O QUE TIVER NECESSIDADE.

João, o apóstolo do amor escreve: Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.

Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?

Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade. (1João 3.16-18)

Isso posto, fica a pergunta: Diante de tantas evidências bíblicas, porque temos hoje tantos irmãos padecendo necessidades no Corpo de Cristo?

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O que está acontecendo com a Igreja?

O egoísmo, a falta de amor, a pregação neopentecostal recheada de auto realização, triunfalismo, auto exaltação, o afã de conquistar em Nome de Jesus tem sufocado o desejo de servir e repartir em Nome Dele.