Para Herpes Genital uma solução?

Há uns dois anos e meio, aproximadamente, apareceu na glande do meu pênis, uns pontinhos roxos com a glande bem clara, quase branca. Alguns dias depois, começou a coçar principalmente o prepúcio. Sinceramente eu não sei de onde apareceu isso, pois não tenho vida sexual fora do casamento. Penso que talvez tenha sido a falta de higiene obrigatória da vida no sítio, pois quando vem a vontade de urinar, não tem como lavar antes as mãos.

Voltando a São Bernardo, me consultei com o doutor Luis, clínico geral, com o qual me consulto desde os dezessete anos. Ao ver algumas vesículas, na parte interna do prepúcio, diagnosticou que era herpes genital e me receitou uma pomada adequada.

Com o passar do tempo e da pomada, a coceira se estabilizou, mas após algumas horas o banho, o pênis continuava a exalar um odor forte e onde haviam as vesículas, ficou uma mancha avermelhada que nunca saía.

Procurei por uma solução definitiva e encontrei o nome de um medicamento chamado Oxi-Fend mas que ainda não é comercializado no Brasil.

Agora que voltei para o interior para trabalhar novamente no sítio, procurei me municiar de adubos e defensivos naturais para iniciar as culturas de hortaliças.

Como terei que levar meu cachorro para lá e sei que haverá a possibilidade de infestação por carrapatos, procurei por mudas de cipó-timbó, para ter um “estoque” dessa planta, disponível para um eventual ataque ao meu cachorro e futuramente para o gado. Procurei por essa planta porque me lembrava de uma reportagem da revista Globo Rural intitulada “A volta do timbó, o terror das pragas”. Esse cipó (e também há uma árvore com o mesmo nome) é usado pelos índios para “tinguir” os rios e assim pescar, pois o sumo dessa planta afeta somente animais de sangue frio como os peixes e os insetos. Num livro de veterinária ainda, descobri que antigamente havia um carrapaticida chamado Timbolina, que era feito com essa planta.

Como não encontrei produtores de mudas dessa planta, acabei pela busca na rede, descobrindo o óleo de nim (“neem”), retirado de uma planta indiana de mesmo nome. Além de vários fornecedores do produto, existe também produtores de mudas e vendedores de sementes.

Numa das propagandas desse óleo, havia também a indicação de uso para cura de unheiro (micose de unha) após o uso diário durante seis meses. Pensei imediatamente em usá-lo para tratar a (doença) herpes. Depois de adquirir o produto (um litro), enchi um frasco com conta-gotas e passei a aplicar algumas gotas na glande, após o banho e surpreendentemente, em uma semana a vermelhidão sumiu e não coça mais.

Considerações:

1 - Se quiserem tentar, adquiram o produto puro, pois existem outros produtos que levam o nome de óleo de nim, mas são compostos com outras plantas e não é indicado nem para uso veterinário.

2 – Apesar do diagnóstico categórico do meu médico, em quem confio muito, os sintomas não conferem exatamente com o que tenho pesquisado a respeito sobre a herpes genital.

3 – Adentrei na terceira semana com esse tratamento uma vez ao dia e não tenho noção de quando irei parar.

4 – Até agora não percebi nenhum efeito colateral.

5 – É uma experiência totalmente empírica e pessoal, portanto não posso me responsabilizar pela experiência de ninguém.

6 – Esse óleo exala um cheiro parecido com amendoim cru que persiste por uma hora e meia a duas horas.

7 – Esse óleo é usado em agricultura, portanto não é um produto farmacológico. Sugiro a possibilidade de envio desse óleo para uma farmácia de manipulação para purificá-lo caso sinta receio ou necessário.

8 – Não vou colocar enlaces aqui, pois não sou vendedor de produto nenhum e nem quero induzir ou direcionar ninguém à quem eu comprei o produto. Por favor pesquisem.

Alguma coisa mudou e para melhor. A quem quiser tentar, boa sorte!