Bulling

Bulling

Em vários momentos de minha infância, adolescência e inicio da minha maturidade tive experiências de bulling palavra tão moderna e cometida que significa em português todas as formas agressivas verbais ou físicas, que uma pessoa possa receber de outra.

Na escola, no trabalho, em meio familiar, na sociedade em geral, creio que não exista uma pessoa se quer que não tenha sofrido bulling e, com certeza muitas vezes percebidas e em outras despercebidas, mas foram agredidas sem ao menos saberem que estavam sendo.

A rejeição, o descaso, a falta de ética ao juramento à sua profissão quando afeta a sociedade são formas de bulling. Em pleno século XXI, onde a ciência e a tecnologia estão em pleno desenvolvimento, pois é, mesmo estando em escala de primeiro mundo, muitos profissionais da nossa sociedade, não evoluíram com a modernidade fazem reciclagens, mestrados, doutorados, PhD, diabo a quatro, mas não mudam a mentalidade primitiva da arrogância nata do ser humano que se dizem superiores aos demais animais.

Por que falar de bulling, profissões, arrogâncias e éticas?

Por que senti na pele a arrogância da “superioridade” de um profissional, que no seu direito humano, recusou-se a dar assistência médica, pelo simples fato de não ter sido ele o médico a dar-me a internação hospitalar, pois, o médico plantonista da emergência (particular frisa-se), não poderia me acompanhar, pois, estava prestes a viajar e, que eu deveria escolher outro profissional, escolhido o médico em questão, veio à notícia que não recebia pacientes naquelas condições, com internação de outro colega, nessa confusão escolhe esse ou aquele, sem conhecer o quadro de profissionais do hospital, fiquei 24 h sem médico e com a medicação prescrita daquele que viajara remédio para dor, procedimento que estava fazendo em casa por conta.

Escolhido o médico, veio mais confusão, o setor de internação não havia trocado o nome do qual escolhi, como ele não sabia que tinha paciente para ele, não o culpo, fiquei mais um tempo sem médico.

Mas como dizem que para todo problema há uma solução, pois não seria um problema. Tive a honra de ser atendida, não pelos que escolhi, mas por um ser humano superior e ético, que honra o seu juramento ao ter escolhido sua profissão, e isso que ele disse que me olharia sem compromisso, já que havia escolhido outro, que nem sabia pelo erro no prontuário, está assistindo-me há quatro dias, com profissionalismo e zelo.

Portanto, podemos dizer que nem toda a humanidade está na era primitiva arrogante da petulância da superioridade.

Ser superior, é ser humilde, é ter amor a vida e poder ajudar ao próximo sem ninharias de mentes pequenas.

E, isso que nem estava pedindo um favor nesse caso, estava em pleno direito como cidadã e contribuinte do Sistema que paga o salário desses profissionais.

Ana Cristina Silveira
Enviado por Ana Cristina Silveira em 17/05/2013
Código do texto: T4294575
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