OS TRANSPLANTES E AS DOAÇÕES DE ÓRGÃOS

OS TRANSPLANTES E AS DOAÇÕES DE ÓRGÃOS

“Esperança, concórdia e calma são as palavras de ordem para este dia. Obedeça à ordem de comando destas palavras que são as virtudes e o clamor dos valores que fazem uma paz sem limites, uma vida de bondade e sem fronteiras. Não se ponha a contemplar desacertos e insucessos”. (Lourival Lopes).

Um dos aspectos e atributos usados por médicos para salvar vidas é o transplante de órgãos. O ser humano com morte encefálico é um candidato em potencial para doar os órgãos, desde que haja permissão de seus familiares. Existe muita gente nos hospitais, ou mesmo em casa, numa fila enorme para receber órgãos e assim salvar a sua vida que corre risco de morte. Até quando será preciso um ser humano precisa ter morte encefálica diagnostica pelos médicos para salvar outras vidas. Será sempre um santo descobrindo o outro, ou a ciência já estuda a possibilidade de clonar órgãos e evitar transtornos para a família do pranteado. Os órgãos são os instrumentos da manifestação das faculdades da alma, manifestação que se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos órgãos, como a existência de um trabalho o está à da ferramenta própria à sua execução. É a cadeia de associação das impressões, a condição da individualidade psíquica permanente do animal (...). O órgão é, pois, um produto cuja função está intimamente ligado ao que denominamos instintos de conservação e que adverte, a tempo, o prazer como a dor. Enfim, qual ainda o vemos, o órgão é um instrumento temporário da experiência humana.

O nosso organismo é um produto do planeta, mas não é em consequência de uma fantasia divina, dum milagre, de uma criação direta que o homem está constituído tal qual se encontra. Sua forma, em suma, tem causa no estado do vosso planeta, na atmosfera que respirais, na alimentação que vos nutre, no peso sobre a superfície da Terra, na densidade dos materiais terráqueos. A doação de órgãos talvez seja um ato humanitário de bons sentimentos para com o gênero hominal, além do mais, interessa a toda a humanidade conducente ao bem geral da humanidade, ou de alguns indivíduos, pode ser considerada uma filantropia. A essência humana tem os elos material e espiritual de uma essência muito profunda. Essa essência pode ser dividida em três aspectos, ou seja, o Espiritual, o Perisspiritual e o biológico. Como poderemos definir essas essências, conforme explicita os Espíritos reveladores?

Espiritual tem como sinonímia o incorpóreo, alegórico, místico, devoto, vida espiritual. Já na Teologia está delineado ao foro eclesiástico, pois se opõe a temporal. Alguns espíritas definem como a essência incorpórea e determinante da vida no ser imortal, perfectível e o que há de divino em cada um de nós. O eu de cada indivíduo. Perisspiritual conhecido também como laço, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições. Invólucro fluídico, leve, imponderável, servindo de laço e de intermediário entre o Espírito e o corpo. Um corpo cuja constituição é semimaterial servindo de traço de união com a matéria grosseira (carne). Tem o poder de reter, enquanto for necessárias, informações das vivências, repassando-as para o corpo físico.

Mostra gradação que se estende desde a camada mais etérea, mantenedora de relação direta com o Espírito até uma camada mais densificada diretamente relacionada à matéria grosseira ou (duplo etérico). Corpo fluídico que duplica e mantém o nosso corpo físico, desse invólucro sutil que é a forma radiante do Espírito, dele inseparável durante a vida, como depois da morte. Convém salientar que pela importância primordial do perispírito poderíamos defini-lo com bastantes definições. A essência biológica forma um conjunto de células organizadas em sistemas e aparelhos que permite ao Espírito agir especificamente sobre o mundo físico. A biologia é a ciência da vida em suas profundezas, revelando a transcendência da origem - O Espírito, o Verbo Divino. A palavra transplante vem de transplantação que é o ato ou efeito de transplantar. A palavra - transplantado é um adjetivo e corresponde ao objeto de transplantação ou mudado.

O transplantado quando se refere ao ser hominal diz-se daquele que recebeu órgãos de um doador vivo ou não. O ser humano não é um elemento estanque, isto é, que se estancou, estancado, que não corre ou flui, impermeável, hermético, monopólio ou paragem. Às doações de órgãos podem causar ao perispírito, pois atingem o invólucro biológico, dependendo da responsabilidade do Espírito podem determina dissonância vibratória em sua essência. As enfermidades podem ser disfunções espirituais, excetuando-se aquelas decorrentes do natural desgaste material pelo tempo e pelo uso correto. A doação seja ela qual for é um atributo de amor. É bom sempre alertamos as pessoas que são doadoras, de que, o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO), Valter Duro Garcia, diz que é preciso mudar o perfil do doador de órgão brasileiro. Segundo ele, há mais de cinco anos se discute a mudança desse perfil que consiste em utilizar os potenciais doadores na condição do que os médicos denominam de limítrofes (idosos, hipertensos, diabéticos). "Estamos atrasados".

Isso já ocorre há muito tempo em países desenvolvidos. Que fique bem claro esse alerta. Doação é uma palavra de origem latina donatione e quer dizer: Ato ou efeito de doar; aquilo que se doou; dádiva; documento que legaliza e assegura a doação; doação inoficiosa; aquela que excede a legítima e mais a metade disponível. Os resultados de campanha organizados que incentivam as doações de órgãos, ainda são claramente tímidos. A Associação Brasileira de Transplantes (ABTO) analisa a lista de espera por transplantes alcança a casa das setenta mil pessoas. Existem critérios a ser estudados, principalmente em casos de urgência. A doação é feita sempre que existe comprovação da morte encefálica. A doação de órgãos tem como respaldo a Lei nº. 9.434/97 prevê que a autorização da doação dos órgãos e partes dos corpos de pessoas falecidas tem uma pendência importante. O conjugue ou parentes mais próximos podem autorizar a doação de órgãos do estagnado biologicamente. Essa doação independe de autorização judicial passada em cartório.

Qualquer pessoa pode ser doadora, desde que haja autorização da família. Doe seus órgãos em vida e pratique uma ação de amor para com o seu próximo. O doador em potencial é aquele que se encontra nestas situações: “As partes do corpo ainda estão ligadas a aparelhos que as mantêm funcionando. No entanto, em 72 horas, se cada uma delas começa a apresentar falência”, sendo a única exceção as córneas, que podem ser retiradas para o transplante no período máximo de seis horas, após qualquer tipo de óbito. No caso de morte encefálica aparente é preciso muita cautela. Para o presidente da Associação dos Transplantados Cardíacos do Ceará, Carlos Damasceno, a Lei Seca não vai interferir na doação de órgãos. "Nós necessitamos de órgãos para doação, pois tem paciente na fila de espera, mas não queremos que as pessoas se matem no trânsito." Muito oportuna essa advertência do presidente da Associação de transplantados Cardíacos do estado do Ceará.

O transplante de medula é um pouco diferente, ele pode ser feito com o doador em vida e está diretamente indicado para alguns casos. O de leucemia e o de transplante medular, linfomas e anemias congênitas, sendo um procedimento clínico aparentemente simples, mas não pode ser efetuado sem anestesia geral, segundo afirmação de médicos especializados na área. Afirmar que são duas incisões na bacia em cada um dos lados. Neste local são realizadas punções de células troncos. É simples como afirmamos, visto que o doador pode ter alta médica e ir para sua residência no dia seguinte. Convém salientar que mesmo depois da alta o doador deve ter um repouso de uma semana no mínimo.

Falamos em transplante nesta matéria e o que seria: segundo os estudiosos da área de saúde, o transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto. Falamos em morte encefálica e ela ocorre quando acontece a parada definitiva e irreversível do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em poucos minutos a falência de todo o organismo. É a morte propriamente dita. O ser humano é um doador em potencial e as partes do corpo que podem ser doadas são: “os dois rins, dois pulmões, coração, fígado e pâncreas, duas córneas, três válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena, pele”. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas. Vejam como é importante esse ato de doação, por isso afirmamos no início, de que a doação sempre será um ator de amor. Os doadores Voluntários: Conscientes, Inconscientes, Futuristas, Autopromotores, Mercantilistas, cada um com sua vontade e interesse específicos. Como existem os doadores voluntários os involuntários não poderiam deixar de existir. Podem também serem chamados de doadores presumidos. Não pensem que todo transplante vai ser bem sucedido. (Fonte: Espiritismo de A a Z da FEB e Bioética uma contribuição Espírita (Francisco Cajazeiras)). Existem as rejeições e essas estão ligadas as causas orgânicas, repercussões espirituais e Espirituais que podem ser intrínsecas e extrínsecas.

Como já falamos antes as doações de órgãos pode haver respostas negativas sobre o Espírito, inclusive com repercussões perispirituais. As repercussões espirituais que se fazem sobre o doador são produzidas pela ação e pelas impressões de sua própria mente. Devemos nos lembrar de que ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. O que nos preocupa são os famosos erros médicos e os jogos de interesses. A ciência não se terá enganado em suas previsões? Sabemos bem existirem casos que se pode, com razão, considerarmos desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e a saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo que exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades!Somente o amor de Deus e do Mestre Jesus poderá sanar o sofrimento na face do planeta. Da inconsciência para a consciência o amor sempre será um sentimento a reger a doação de órgãos para que o receptor possa ser envolto em uma nuvem fluídica aconchegante e salurar. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN; DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 07/06/2013
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