Emoções construtivas, vida saudável
 

Em 2005, o cientista japonês Dr. Masaru Emoto apresentou na ONU, um estudo sobre a influência dos sentimentos e das palavras em cristais de água.

Basicamente, Emoto guardou água em garrafas marcados com as palavras “amor” ou “gratidão” e registrou, através de fotos microscópicas, as alterações estruturais de partículas da água guardada com as palavras “ódio” ou “inveja”.
O estudo também analisou partículas submetidas a orações, meditações e estilos musicais diferentes.

Segundo, Emoto o efeito das emoções ainda é pouco estudado e conhecido mas é capaz de alterar as estrutura dos cristais de água.

A água que recebeu um tratamento positivo, de emoções boas como o amor, o carinho, o incentivo e a gratidão, formou cristais de extrema beleza. Já a água que recebeu críticas, violência e palavras destrutivas, formou cristais feios e irregulares.

O estudo rendeu ao Dr. Masaru reconhecimento mundial e um livro com milhões de cópias vendidas.

Não somos muito diferentes de partículas de água, mesmo porque, quando adultos, temos em torno de 70% de água em nosso corpo.
Isto quer dizer que somos influenciados por palavras e sentimentos? Não precisa de nenhum estudo similar ao do Dr. Emoto e nem do percentual de água no nosso corpo para comprovar isto.

Somos como instrumentos musicais. Ora emitimos sons de acordo com o desejo alheio, ora com os nossos próprios.
Isto funciona da seguinte forma: imagine que você é o seu instrumento musical preferido e está quietinho no seu canto, mas de repente alguém chega e faz um comentário ofensivo.
O que acontece?
Você reage instantaneamente. Aliás, todos reagem.
O tipo de reação é que muda de pessoa para pessoa. Uns são mais intensos, outros menos.
Imagine, porém, que a mesma pessoa ao invés de agredi-lo, o elogie. Como você se sente? Obviamente a reação será outra. Nesta primeira situação, você é o instrumento tocado por vontade alheia.

Mas você também sofre alterações de acordo com seus próprios sentimentos. Basta lembrar da última vez que ficou em silêncio lembrando de uma situação desagradável e das reações físicas e mentais que sofreu.

Nesta linha, chegamos ao que muitos pesquisadores comportamentais chamam de “alimento”.

O tipo de alimento físico que ingerimos determina o tipo de corpo que temos, influencia nossa saúde e a propensão à doenças. O alimento psicológico, mental e emocional não é diferente.

Por muito tempo fui fã dos filmes de terror, crendo que, uma vez que sabia que tudo se tratava de efeitos especiais e fantasia não me afetariam.
Vendo alguns destes filmes, passei a me interessar por assuntos densos e negativos. Era este o tipo de "alimento" que eu consumia.
Lembro que na época via e lia tudo a respeito. Em pouco tempo passei a achar natural pessoas sendo mortas, espíritos possessores, e casas tenebrosas.
A casa perfeita para mim na época, era um casarão antigo com móveis pesados e cortinas de veludo escuro.
Aparentemente eu era a mesma pessoa, mas internamente algumas mudanças estavam sendo processadas e em algum momento eu passei a materializar o que sentia.
É óbvio que não foi o filme “X”, o livro “Y” ou a música pesada que me levou a isto. O que me levou a este estilo de vida foi a naturalidade com que eu passei a lidar com as coisas com as quais me alimentava todos os dias.

Não é tão difícil entender como isto funciona. Quando recebemos um estímulo visual, nosso cérebro processa as informações, reage, vê para o que vai usar aquilo e arquiva.
De forma bem simples, parte pode ficar no inconsciente e surgir posteriormente sob a forma de sonhos ou desejos e parte pode ser guardada no subconsciente e criar padrões de comportamento, mas o fato é que tudo que entra pelos nossos sentidos, causa uma alteração psíquica, por mais blindados que nos julguemos.

Comprovar isto é muito fácil: imagine uma bela praia com o sol se pondo e uma temperatura agradável. Imaginou? Pois bem, nos segundos que você levou para fazer isto inúmeros estímulos circularam pelo cérebro, neurônios entraram em funcionamento, a memória foi requisitada, hormônios acionados, suas pupilas mudaram assim como seus batimentos cardíacos e a circulação sanguínea.
Sem que você percebesse, a cena se formou em sua cabeça e provocou todas estas alterações emocionais e físicas.

Agora imagine o inverso: uma cena de agressividade, alguém brigando ou sofrendo. Como você acha que seu cérebro vai reagir?
Da mesma forma, porém com resultados negativos.

E estamos falando aqui de “imaginar” , pense em quando você vê tais cenas.

Portanto, para quem busca uma vida saudável, é interessante incluir no cardápio além de uma alimentação física equilibrada, também qualidade nos alimentos emocionais.

Fuja de tudo aquilo que pode gerar em você agressividade, discórdia, violência, desrespeito, infelicidade.

Todos concordam que é bom estar informado, mas cá entre nós, ninguém precisa se alimentar todos os dias com notícias de sequestro, estupro, fraude, corrupção, morte.

Pense um pouco no que vem colocando na sua vida, do que vem se alimentando e se realmente é necessário ou faz apenas parte da satisfação de um instinto ou de uma emoção inferior.

Lembre-se, ainda, que tudo o que vivemos, de uma forma ou de outra, afeta quem nos cerca. Não há como separar.
No final das contas, todos somos parecidos, feitos aqueles cristais de água do Dr. Emoto e vamos adquirir as formas de acordo com o que está escrito na garrafa.
A diferença, é que temos condições de escolher que pa
lavras queremos.


Cristais de àgua do estudo do Dr. Emoto:
Edeni Mendes da Rocha
Enviado por Edeni Mendes da Rocha em 25/10/2013
Reeditado em 28/10/2013
Código do texto: T4541400
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