O embuste da gripe suína

Em 2009, os meios de comunicação fizeram um enorme alarde em torno de uma doença teórica assassina, a pavorosa e mortal gripe suína. Foi, provavelmente, o evento mais significativo daquele ano. No mundo inteiro, milhares de pessoas foram mobilizadas para conter a ameaça letal. Sistemas de saúde foram direcionados para barrar a ameaça insidiosa, drenando verbas de outras áreas. Foi tudo uma farsa!

Não havia nada especial na gripe daquele ano, exceto o alarde. Fomos ludibriados. A gripe suína, H1N1, é apenas uma gripe comum, igual às outras.

Escrevi sobre isso aqui: http://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-que-aconteceu-com-a-gripe-suina

O episódio esclarece certas peculiaridades de nosso mundo, vejamos.

A medicina já foi tida como uma atividade benevolente, difícil imaginar que tal prática possa se dissociar disso. Mas, em nosso mundo, tudo parece se entrelaçar, e o poder acaba corroendo até as atitudes mais nobres, varrendo tudo para o mesmo rebotalho imundo.

Suponha que se desenvolva uma substância antiviral contra a gripe, e se aprove um medicamento contra a doença comum, e, até então, sem nenhum remédo específico contra seu agente.

Tal façanha é promissora e potencialmente meritória, digna de elogios e agradecimentos. A realização suscita, no entanto, duas apreensões: prováveis efeitos colaterais associados à substância, e efeitos colaterais eventuais, acometidos apenas em pessoas suscetíveis à substância.

Ambas as ameaças são reais, existem em todos os medicamentos. A aprovação de um medicamento pressupõe que tais efeitos tendam a ser menores que os danos e riscos causados pela doença.

Quais os riscos de uma gripe? Até 2009, ninguém dava bola para isso. Aventou-se, no entanto, a possibilidade teórica de uma pandemia letal de gripe aviária resultante em bilhões de mortes. A possibilidade existe, equivale, por exemplo, à de um meteoro gigante destruir o planeta, ou de o sol explodir. Pode-se imaginar uma infinidade de catástrofes possíveis, mas improváveis.

Quanto efeito colateral deve ser aceito para um antigripal? No contexto de uma doencinha boba, não devemos permitir que existam riscos, os efeitos têm que ser ínfimos. Mas no contexto de uma eventual pandemia letal causadora de bilhões de mortes, efeitos colaterais muito piores que os de uma mera gripe devem ser tolerados. Assim, parece ser conveniente ter à disposição um remédio contra tal eventualidade. (Em 2009 noticiava-se com avidez e alarde a morte de aves por doenças respiratórias).

Quanto lucro daria um remédio contra a gripe? Uma caixa do antiviral custa hoje uns R$ 200,00.

Em 2009, o remédio já estava à disposição. Estava encalhado, ninguém receitava, por que receitar algo novo e duvidoso contra uma mera gripe?

Com o alarde venderam 7 bilhões de dólares do remédio.

7 bilhões!

Pode-se comprar muita coisa com esse dinheiro. Quem mais lucrou? Os meios de comunicação gaharam atenção, preencheram suas pautas. Era o assunto do dia.

Médicos e profissionais de saúde foram mobilizados para cuidar da doença ameaçadora! (Era gripe).

A gripe drenou verbas de todas as outras áreas de saúde, todas as atenções se voltaram para ela. Os profissionais recebiam destaque, apareciam na TV. Uma farra.

A Organização Mundial de Saúde reconheceu ter errado ao permitir a presença de vários profissionais ligados aos laboratórios compondo a comissão que deliberou sobre o alarme da “pandemia”.

A gripe suína, H1N1, é só uma gripe. Até hoje, isso ainda não foi esclarecido. A população ainda acredita, baseada no embuste, que essa gripe é fortíssima, rara e letal. A H1N1 é extremamente comum, mas apenas uma gripe; fomos ludibriados.

Deixa eu repetir: A GRIPE SUÍNA É SÓ UMA GRIPE!

A maior parte dos médicos continua conivente com a artimanha, divulgando informações alarmistas, quase todos os sites médicos fazem isso; ambicionam seus lucros.

Se a divulgação de uma dada notícia gerar bilhões para alguém, essa notícia será veiculada, e todos acreditarão nela, por mais absurda que seja.

Em 2008, ninguém acreditaria que uma gripe pudesse matar. Tal informação causava risos. Hoje, absurdamente, ninguém acredita no contrário, todos creem que a H1N1 é uma doença gravíssima, mortal.

Invente a mentira mais cuiuda que conseguir imaginar, depois conte e repita a lorota absurda nos meios de comunicação, e logo será quase impossível desmistificar o absurdo.

Riamos sonoramente de nós mesmos, somos uns idiotas. Mas enterremos, de uma vez, as epidemias de gripes letais.