Um olhar além

Na psicologia entendemos que a deficiência visual está ligada às pessoas que não querem enxergar certas coisas em suas vidas. Existem aqueles deficientes que apesar da vida ter tirado deles a visão, não desistem e mostram que podem ser felizes, não vendo, mas sim sentindo. Esses deficientes vão dar mais valor para a sua essência que é divina e as vontades do seu espírito que é livre.

Muitas vezes o sentir é mais valorizado e importante do que o enxergar. Sempre que damos oportunidades de seguir o que o espírito deseja a recompensa é tão grande e gratificante que a pessoa passa a se sentir cada vez mais forte. A questão da perda da visão se torna pequena pois ela passa a agir conforme o seu interior que é sentindo e não como o mundo impõe de forma invasiva.

O sentir surge do nosso interior e quando bem desenvolvido se expande para o externo. Ele passa pela nossa verdade e pelo nosso foco de seguimento de vida. O externo é imposto como uma moldura pela qual precisamos viver de uma forma que no fundo a pessoa sabe que vai contra seus princípios, mas ela aceita esta imposição para ser também aceita pela sociedade. Para viver no mundo é preciso ser magra para ser bela e sofisticada. É preciso sorrir sempre para o que não queremos para obter "garantias" com o parceiro, nesse caso cria-se a fantasia do medo de ficar sozinha e o apego ao outro que é confundido com o sentimento de amor. É preciso trabalhar no que não traz satisfação profissional para poder ter uma vida financeira melhor e assim segue. Para o mundo o que importa é a aparência e não o bem estar emocional. É por este motivo que as pessoas permitem que a Depressão, o Estresse e a Síndrome do Pânico entrem em suas vidas.

Na deficiência visual é encarado o luto da perda da visão que é um processo difícil, mas pelo outro lado se ganha a maturidade emocional. O motivo da maturidade emocional é que os deficientes passam a conhecer-se a si próprio melhor e a respeitar suas vontades. Aceitam e assumem para si seus limites e por esta postura madura e firme ganham oportunidades de ir além. Não se deve vitimizar perante um limite, agindo desta forma você abre um caminho ruim e distorcido para sua própria mente perturbá-lo.

Os deficientes visuais podem e devem viver uma vida normal e em muitos casos melhor do que os que enxergam ao extremo, que as vezes querem ver até o que não existe, pois já estão perdidos na loucura do mundo. Guiam-se pela correria, o estresse e as paranóias. Ou seja, vivem fechados para o seu "eu" e abertos para viverem do jeito que o mundo quer.

Os deficientes agem da maneira que muitos não tem coragem, em escutar a si mesmo. Algumas pessoas quando lerem esse artigo irão pensar que não podem parar para se escutar, pois o mundo gira e tempo é dinheiro. Infelizmente esse pensamento além de ser limitado é mentiroso. Todos nós podemos ser ricos, mas a riqueza precisa se iniciar de dentro para fora. Muitos se deixam levar pela riqueza externa (o mundo de aparências), por isso todos acabam vivendo insatisfeitos, porque no fundo sentem medo da felicidade. São pessoas que gostam de sofrer e de se vitimizarem para o outro tomar conta, pois é muito mais fácil assim do que definir uma postura adulta sendo dona de si. Uma pessoa que se encontra desta forma negativa até o seu inconsciente lha sabota, pois ele já está dominado pela mente negativa. Entrando nessa loucura, a pessoa permanece sempre estacionada e usando as pessoas como muletas.

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Simone Psicóloga
Enviado por Simone Psicóloga em 27/12/2017
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