"Entrevistando Quiverme de Fádua, Assassino de Atriz." =Pura ficção não baseada em tristes fatos reais=

-Sr. Quiverme de Fádua, gostaria que informasse aos nossos leitores qual foi sua sensação ao matar aquela linda e jovem atriz em 1992.

QF- Vocês da imprensa realmente não perdoam nada. Olha que já se passaram dezoito anos e até hoje me perguntam sobre aquele crime. É impressionante...Mas, meu caro, tenho uma surpresinha pra você.

-Voltando à minha pergunta, senhor Quiverme de Fádua, qual foi sua sensação ao assassinar a tesouradas aquela linda, jovem e indefesa atriz em 1992?

QF- Que era jovem, eu concordo. Mas linda não era bem o que eu e minha ex-querida companheira diríamos sobre ela. Não seria um adjetivo apropriado. Indefesa também não, pois ela esperneou bastante e quase me acertou um chute no meio das pernas. Já espalharam três versões sobre o caso. A primeira, a da polícia; a segunda a da Justiça; a terceira a das testemunhas. A minha, a legítima, ninguém ainda ouviu. Mas, meu caro, tenho uma surpresinha pra você.

-sr. Quiverme de Fádua, sem querer insistir, mas já insistindo, gostaria que informasse aos nossos leitores qual foi sua sensação ao assassinar a tesouradas, covardemente, estupidamente, friamente, com ajuda daquela crápula que era sua esposa na época, aquela linda e jovem atriz em 1992?

QF- A minha versão, a que poderia esclarecer muita coisa, não foi ouvida até hoje. Mas tenho uma surpresinha pra você, meu caro.

-Sr. Quiverme de Fádua, só passarei à pergunta seguinte depois que o senhor descrever, mesmo que brevemente, sua sensação ao exterminar da maneira mais torpe, cruel, covarde, insana, estúpida, bestial, asquerosa, sua linda e jovem colega de emissora.

QF- Há alguns anos atrás ouvi o chamado do Senhor e tornei-me evangélico. Estudei bastante as Escrituras Sagradas e tornei-me um pastor, um condutor de almas. Nunca, jamais, nessas quase duas décadas, alguém ouviu a minha versão dos fatos. Mas, meu caro, como lhe disse: tenho uma surpresinha pra você...

- Sabe o que o senhor deve fazer com sua surpresinha, sr. Quiverme de Fádua? Enrolar bem enrolada, deixar grossa ou fina, à sua escolha e.....

Em tempo: O senhor Quiverme de Fádua é um personagem fictício. Todos nós sabemos que neste país os assassinos cumprem severas penas, de mais de 20 ou 30 anos, sem qualquer chance de indulto, de benefício, de abreviação de pena por bom comportamento.

Ps: Qualquer coincidância é mera semelhência...

Fernando Brandi
Enviado por Fernando Brandi em 18/04/2010
Reeditado em 18/04/2010
Código do texto: T2204959
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