A poesia sem sentido
Sinceramente gostaria de entender todas as poesias, todas que me levaram a dedicar-lhes momentos da minha vida.
Mas não é assim, as vezes é preferível ler uma poesia de Álvares de Azevedo ou de Clarice Lispector que a de um amigo, ou de alguém que te acompanha, comenta ou escreve o que você escreve, até parece que são feitas e seus mistérios guardados a sete chaves e claro que é chato estar perguntando o porque disso ou aquilo.
Incomoda-me muito a interrogação ao ler algumas poesias, aquela poesia que você lê duas, três ou mais vezes e não consegue entender, porque na verdade não há uma definição a não ser na cabeça de quem a escreveu.
E espalham-se as poesias na web, em cada canto há exemplos disso, e se a pessoa que escreveu é alguém famoso, engole-se “aquilo” como veio ao mundo e elogia-se o criador sem ao menos saber decifrar uma frase de quem a escreveu.
Incomoda-me quando eu escrevo uma poesia e vejo que em alguma estrofe descubro que será difícil para o mais culto entender, refaço, procuro novos termos, nova linha de pensamento, procuro tornar acessível a minha idéia, porque eu sei o que é ficar mastigando frases para entender uma poesia “surreal” literalmente.
Vejo exemplos destas aventuras literárias aqui no RL, não é uma critica, é uma constatação, querer tornar publica sua idéia é uma coisa, querer que as pessoas entendam um punhado de palavras jogadas sem que, nem porque aos seus olhos já é muita pretensão.
Podem me chamar de retrogrado, por ainda escrever em rimas, mas quero dizer que as poesias mais lindas que eu já li não possuíam rimas e nem por isso tive que ler duas, três vezes para entender e se li mais de uma vez é porque o seu valor e entendimento me encheram os olhos, como vêem da maneira que for o que vale mesmo é o entendimento.
Não encarem como a inquisição dos poetas, afinal cada um escreve como quer, mas o que deve avizinhar-se da tua percepção na hora de escrever, exatamente é quem vai ler, e se você acha ou não viável na sua poesia se esta pessoa terá ou não a capacidade de entender a seu modo o que está escrito.
Repito, cada um escreve a sua maneira, tem uns que acham que se não entenderem tudo bem, e outros que fazem o possível para levarem sucinta e clara a sua mensagem, vejo estas na vanguarda do bonito que deve ser exposto.
Malgaxe
Sinceramente gostaria de entender todas as poesias, todas que me levaram a dedicar-lhes momentos da minha vida.
Mas não é assim, as vezes é preferível ler uma poesia de Álvares de Azevedo ou de Clarice Lispector que a de um amigo, ou de alguém que te acompanha, comenta ou escreve o que você escreve, até parece que são feitas e seus mistérios guardados a sete chaves e claro que é chato estar perguntando o porque disso ou aquilo.
Incomoda-me muito a interrogação ao ler algumas poesias, aquela poesia que você lê duas, três ou mais vezes e não consegue entender, porque na verdade não há uma definição a não ser na cabeça de quem a escreveu.
E espalham-se as poesias na web, em cada canto há exemplos disso, e se a pessoa que escreveu é alguém famoso, engole-se “aquilo” como veio ao mundo e elogia-se o criador sem ao menos saber decifrar uma frase de quem a escreveu.
Incomoda-me quando eu escrevo uma poesia e vejo que em alguma estrofe descubro que será difícil para o mais culto entender, refaço, procuro novos termos, nova linha de pensamento, procuro tornar acessível a minha idéia, porque eu sei o que é ficar mastigando frases para entender uma poesia “surreal” literalmente.
Vejo exemplos destas aventuras literárias aqui no RL, não é uma critica, é uma constatação, querer tornar publica sua idéia é uma coisa, querer que as pessoas entendam um punhado de palavras jogadas sem que, nem porque aos seus olhos já é muita pretensão.
Podem me chamar de retrogrado, por ainda escrever em rimas, mas quero dizer que as poesias mais lindas que eu já li não possuíam rimas e nem por isso tive que ler duas, três vezes para entender e se li mais de uma vez é porque o seu valor e entendimento me encheram os olhos, como vêem da maneira que for o que vale mesmo é o entendimento.
Não encarem como a inquisição dos poetas, afinal cada um escreve como quer, mas o que deve avizinhar-se da tua percepção na hora de escrever, exatamente é quem vai ler, e se você acha ou não viável na sua poesia se esta pessoa terá ou não a capacidade de entender a seu modo o que está escrito.
Repito, cada um escreve a sua maneira, tem uns que acham que se não entenderem tudo bem, e outros que fazem o possível para levarem sucinta e clara a sua mensagem, vejo estas na vanguarda do bonito que deve ser exposto.
Malgaxe