Xixizinho Universitário

Olha eu não tenho muito a dizer em relação ao que gostam em relação a musica outras pessoas, mas tenho muito a dizer sobre o que eu gostaria de que gostassem, mas...
Por exemplo, eu acho que cáca deve ser colocada no lugar dela e não jogada ao ouvido de quem não quer ouvir, e ouve porque fulano ou sicrano ouve em seu som, daí...
Quem não ouviu falar do chanceler britânico na segunda guerra mundial, Churchill, é, aquele baixinho, gordo, de charuto na boca, esse mesmo:
Bem ele disse uma vez:
“Nunca no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos” numa breve referencia aos ataques aéreos alemães a sua querida Londres.
Não com tanta gravidade, mas eu tenho o mesmo comentário para dizer desta enxurrada de cantores do chamado “Sertanejo Universitário”. Descobriram, rotularam e usam o nome universitário num ritmo de musica ordinário que na mesma velocidade que lança as duplas cantando estas pérolas as extingue junto com suas musicas sofríveis.
E é exatamente ai é que estas centenas de amantes deste ritmo devem a uns gatos pingados conhecedores do que realmente é musica, porque amiúde pode-se nivelar a altura do chão os cantores e estas musicas.
Alguns dirão, mas eles ganham dinheiro. Mas eu não estou falando em ganhar dinheiro, eventualmente virá ou louquinho que parece mais um rato mal matado como o tal de Luan Santana e toma na verdade um espaço de gente que não tem preferência musical, gosta do que venha pela frente que tenha algum ritmo, e se o camarada tiver um look bonitinho tai, caiu nas graças, o cérebro regado a uma boa cerveja não é nada exigente.
Não sei se há pesquisas a respeito, mas acho que se a musica de um país é uma das manifestações de cultura que pesam, este item enquadrado em nossa cultura despenca a níveis ridículos uma avaliação, porque se você for analisar a musica brasileira, sobrou pouca coisa que se possa dizer, isto é brasileiro, é uma miscelânea de porcaria que caberia tudo num bom cesto de lixo.
Fazem-se tudo por um punhado de centavos, inventam-se ritmos para um verão, um carnaval, maculam antigas hostes musicais, como a caipira, primeiro chamando de sertaneja que de sertaneja não tem nada, na verdade é uma MPB mal feita, depois inventam esta sertaneja universitária, exibindo-a com trajes caladíssimos no corpo, num apelo desmedido a sexualidade, jovens ao estilo moicanos falam de fazendas, gado e sertão sem nunca terem saído de dentro de uma cidade grande, jovens muitas vezes batizados pelos males modernos.
Eu ouço aquilo que me convém, a minha musica tem letra, musica, poesia e mais que isso tem um significado, é aquela que qualquer pai poderia sugerir ao seu filho sem medo, e qualquer cidadão teria orgulho de mostrar ao mundo como sua, como representante da sua pátria sem a vergonha nem constrangimento, a sua ligação expuria com alguma coisa.
Sem precisar dizer que esta deriva de outra e foi feita apenas para ganhar dinheiro de incautos, ou que é feita porque um poder paralelo simpatiza com ela e patrocina a sua existência, como é o caso do funk, abertamente denominada como o “Hino do Trafico”.
É isso aí.

Malgaxe 
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 06/12/2010
Código do texto: T2656980
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