No aniversario de Pato Branco – 58 anos

Aproveitando a data de aniversário de Pato Branco, resolvi hoje, ver alguma coisa daqui, apesar de não ser natural desta cidade, sou de Irati - PR vim morar em Pato Branco em 1984, acho que Pato Branco, tem sempre alguma coisa interessante para se ver.

Pois bem, eu procurei e achei páginas a respeito da Academia de Letras de Pato Branco, o nome certo é Academia de Letras e Artes de Pato Branco (ALAP), mas enfim, naveguei durante algumas dezenas de minutos, e pelo tempo que eu moro aqui e ser escritor semi profissional, pois tenho mais de 1300 textos distribuídos em Blogs e sites, e 4 livros publicados sob demanda, eu conheço alguns alçados a cadeiras da referida academia.

O que pude observar é que se trata de pessoas expoentes em Pato Branco, e não necessariamente, (me desculpe a expressão), capacitados para sequer almejar tão eminente honraria, e eu cito algumas razões para que isso que eu digo respalde-se em verdades incontestáveis.

Apesar de saber que ao ler o segundo parágrafo deste Email, você que o recebeu, que tanto pode ser homem ou mulher, pois nem isso podemos saber, visto que a Academia de Pato Branco é um ambiente que mais se assemelha a uma irmandade, do tipo Illuminati ou maçônica, fechada e que escolhe os seus de acordo com suas vontades, pode ser que você nem prossiga a leitura, por achar que isso seja uma agressão, mas repare que não é.

Eu escrevo poesias, mais de 800, crônicas, artigos e outros textos tenho 2º grau completo, 50 anos, aposentado do corpo de bombeiros do Paraná, fui guarda vidas no litoral em 11 temporadas, moro há 26 anos em Pato Branco escrevo poesias desde os 11 anos de idade, e sinceramente acho que nada disso me credenciaria mais a uma cadeira na Academia de Pato Branco, quanto a ser conhecido de algum membro da entidade, mas dispensaria esta honraria nos atuais termos.

Academia que aliás, elevou a patrono pessoas que (me perdoe a expressão mais uma vez) não podem ser relacionadas com esta cidade, pois tratam-se por exemplo de Adélia Wollner, e Mazza ambos de Curitiba, que não conheceram os caminhos de Pato Branco, como os seus pioneiros a quem deveriam por justiça receberem esta honra, a de ter seus nomes imortalizados como patronos das cadeira da Academia de Letras de Pato Branco, a meu ver é mais fácil honrar os amigos vivos que ou que morreram a pouco que justificar com grandiosidade de espírito a passagem de quem fez por este chão que muitos amam.

Não é em hipótese alguma uma exposição de motivos para que eu ofereça meu nome para a Academia de Pato Branco, pois o que penso me impede de tal pretensão.

Haveria mais alguns motivos que me parecem testemunhas, primeiro do compadrio e depois do apadrinhamento com que se elevaram alguns membros da Academia a condição de “imortais”, mas nada disso se compara a Neri de Melo, Beltronense, formado pelo Ceebeja e que foi alçado a membro por ter curso de jornalismo, um absurdo.

Um escritor seja ele poeta, ou outro qualquer trás em si a missão de escrever, tem o dom para escrever como o pássaro para voar, e acredito que nenhuma cadeira de faculdade formara um escritor sequer medíocre, quanto mais um representante de uma sociedade que ele nem sequer, acompanhou durante sua vida.

Como disse sou Iratiense de coração, e Patobranquense de ocasião, mas moro aqui e sei perfeitamente nestas poucas décadas quem mereceria a honraria de pertencer a sua Academia de Letras, mas como disse não me julgo neste momento apto a fazer parte desta grande irmandade e acredito que ninguém que escreve por amor e valoriza a sua missão faria parte de tal Academia.

Edilson de Souza (Malgaxe)

Email mandado para a direção da referida Academia, nesta data.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 14/12/2010
Reeditado em 14/12/2010
Código do texto: T2671448
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