A vida tragica de Amy Winehouse.
 
Há uns anos atrás eu escutei pela primeira vez esta cantora, posso dizer que me emocionou a sua voz, logo procurei descobrir onde encontrar suas musicas, me tornei fã, porque Amy Winehouse tem algo que me atrai nas pessoas, a voz diferenciada e não acontece só na musica, estes maravilhosos locutores que gravaram poesias e contos meus e que estão no RL tem a voz diferenciada, é exclusivo deles este presente de Deus, e sempre sou grato por ouví-los.
Amy Jade Winehouse nasceu em Londres em setembro de 1983, é onde podemos colocar uma grande estrela ao lado desta data, e a cruz em que data deverá se colocar?
A indagação é da realidade que presenciamos.
Nunca é fácil assistir espetáculos de degradação de quem quer que seja, mas no caso de Amy ele se dá diante de milhares de pessoas, de câmera e num misto de vergonha alheia e gratidão por estar vendo uma cantora de tão grande valor, aplaudem e gritam, como que afastando os fantasmas de uma vida desgraçadamente entregue às drogas e ao álcool.
Amy Winehouse é assim, no momento em que canta provoca aplausos e nos intervalos profunda compaixão, é um ser humano como outro qualquer em relação aos vícios, mas muito diferente quando queremos relacioná-la a sua arte, a musica, e é exatamente por isso que nunca queremos pensar numa data para fixar uma cruz ao lado de uma data com seu nome, porque é visível a destruição e ninguém jamais acredita que os ídolos morrem, ou devam morrer, Winehouse é única e já existe o mito na alma dos seus fãs.
Ao contrário de outros ídolos que se consumiram em drogas e álcool na escuridão do anonimato, ela o faz em público numa contagem regressiva para o fim.
Falta a shows, esquecimento das letras, o excessivo consumo de álcool durante os shows, para uma pessoa de 27 anos é realmente o limiar do fim muito cedo.
É uma pena todos sabemos, mas compartilhar, aplaudindo esta atitude de extinção me parece um dor inexplicável maior, e que é muito triste.
Não sabemos quando este mito se unirá a Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Marilyn Monroe, Anna Smith, John Holmes, James Dean, Bob Marley, Jim Morrison, Janis Joplin, Cacilda Becker, Brian Jones, Sharon Tate, e outros que abreviaram suas vidas miseravelmente mortas ainda jovens pelas drogas, e pela droga permitida, o álcool.
Dr. Albert Hoffman, que inventou o devastador LSD, ácido lisérgico, morreu aos 102 anos tranquilamente, guardadas as devidas proporções, com seu invento, matou infinitamente mais pessoas que a bomba atômica de Oppenheimer, que devastou duas cidades japonesas.
Quando Amy Jade Winehouse, for saudade e ouvirmos sua voz, devemos lembrar de que aqui ninguém nasceu para viver eternamente, mas não me parece justo o destino consagrar a alguns tanto carisma  para conquistar admiradores e ao mesmo tempo permitir a extinção prematura e inconsolável.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” Antoine De Saint-Exupéry

Malgaxe
 
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 11/01/2011
Reeditado em 11/01/2011
Código do texto: T2722532
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