Japão, o Haiti do 1º mundo.
Guardadas as devidas proporções, o país do sol nascente, o Japão vive hoje o que viveu o Haiti há tempos atrás, e é inevitável algumas comparações já que a origem da tragédia foi terremoto, e não um, mas uma seqüência de tremores que secundaram o principal, que trouxe enfim o tsunami devastador e por conseqüência também a exteriorização do material radioativo das usinas nucleares, a maior fonte de produção de energia consumida no Japão.
Um abismo imenso separa o Haiti do Japão. Econômica, social, e historicamente o Haiti é o pobre que sempre precisou de ajuda, o Japão, o que era pobre se tornou rico e agora é um dos baluartes em que se agarram algumas economias em crise para resolverem seus problemas financeiros, e mesmo depois da crise que abalou o mundo recentemente, o Japão é um expoente sem duvidas, da economia mundial, e raramente estende o chapéu para pedir ajuda, e enquanto durante as primeiras horas do terremoto no Haiti se via cenas do mais explicito desespero, no Japão há uma contida preocupação, como se a tragédia fosse uma velha conhecida que vem de vez em quando fazer uma visita, mostra seu cartão de visitas e vai embora.
Neste momento é necessário resolver o problema nuclear japonês, e reconstruir o que o tsunami destruiu, porque apesar do terremoto de magnitude alta, a engenharia japonesa é preparada para estes eventos, e os efeitos não foram significativos e grandes cidades foram pouco afetadas.
Quando mostram a tragédia, mostram até aqueles 10 km do mar onde o tsunami atingiu e é claro causa impacto, mas o Japão tem um território largo e extenso, e a área atingida embora o número de mortos (calcula-se 25 mil pessoas), não se compara com a tragédia do Haiti, contadas as centenas de milhares.
Enquanto no Haiti, grupos políticos rivais se digladiaram para ficar com os donativos que o mundo mandou, ate a intervenção da ONU, no Japão, silenciosamente e comedidamente eles pedem auxilio, mantendo uma organização política e social de dar inveja a qualquer país do mundo.
Há 65 anos o Japão começava reerguer-se do colapso destruidor da segunda guerra, que arrasou não só Nagasaki e Hiroxima, mas também Tokio, Kokura, Nagoya e muitas outras cidades, as duas primeiras pela bomba de urânio e plutônio e as outras por toneladas de bombas explosivas e incendiárias jogadas pelos aliados por Bs52 da força aérea conjunta.
As terríveis bombas de fósforo, que incendeiam depois da explosão são depois da bomba atômica e de Napalm a mais devastadora e covarde arma usada contra civis e foi fartamente usado para forçar o Japão se render na segunda guerra, com resultados trágicos.
Por tudo isso esta nação deve ser auxiliada em todas as instancias, com ou sem pedido, pois assim como o Haiti, foi vitima da natureza enfurecida, e nada mais resta que a resignação e a força para tudo reconstruírem.
Há de o Japão como já fez um dia, reerguer-se, e na persistência e inteligência de seu povo, lograr a vitória mais uma vez sobre a calamidade e a destruição.
Não estendamos apenas um copo de água, ou algum alimento para a grande nação japonesa, mas levemos junto à estima e admiração, e que o mundo tenha a dignidade de agradecer este povo do oriente pelo grande exemplo que deu e esta dando a todas as nações.
Malgaxe
Guardadas as devidas proporções, o país do sol nascente, o Japão vive hoje o que viveu o Haiti há tempos atrás, e é inevitável algumas comparações já que a origem da tragédia foi terremoto, e não um, mas uma seqüência de tremores que secundaram o principal, que trouxe enfim o tsunami devastador e por conseqüência também a exteriorização do material radioativo das usinas nucleares, a maior fonte de produção de energia consumida no Japão.
Um abismo imenso separa o Haiti do Japão. Econômica, social, e historicamente o Haiti é o pobre que sempre precisou de ajuda, o Japão, o que era pobre se tornou rico e agora é um dos baluartes em que se agarram algumas economias em crise para resolverem seus problemas financeiros, e mesmo depois da crise que abalou o mundo recentemente, o Japão é um expoente sem duvidas, da economia mundial, e raramente estende o chapéu para pedir ajuda, e enquanto durante as primeiras horas do terremoto no Haiti se via cenas do mais explicito desespero, no Japão há uma contida preocupação, como se a tragédia fosse uma velha conhecida que vem de vez em quando fazer uma visita, mostra seu cartão de visitas e vai embora.
Neste momento é necessário resolver o problema nuclear japonês, e reconstruir o que o tsunami destruiu, porque apesar do terremoto de magnitude alta, a engenharia japonesa é preparada para estes eventos, e os efeitos não foram significativos e grandes cidades foram pouco afetadas.
Quando mostram a tragédia, mostram até aqueles 10 km do mar onde o tsunami atingiu e é claro causa impacto, mas o Japão tem um território largo e extenso, e a área atingida embora o número de mortos (calcula-se 25 mil pessoas), não se compara com a tragédia do Haiti, contadas as centenas de milhares.
Enquanto no Haiti, grupos políticos rivais se digladiaram para ficar com os donativos que o mundo mandou, ate a intervenção da ONU, no Japão, silenciosamente e comedidamente eles pedem auxilio, mantendo uma organização política e social de dar inveja a qualquer país do mundo.
Há 65 anos o Japão começava reerguer-se do colapso destruidor da segunda guerra, que arrasou não só Nagasaki e Hiroxima, mas também Tokio, Kokura, Nagoya e muitas outras cidades, as duas primeiras pela bomba de urânio e plutônio e as outras por toneladas de bombas explosivas e incendiárias jogadas pelos aliados por Bs52 da força aérea conjunta.
As terríveis bombas de fósforo, que incendeiam depois da explosão são depois da bomba atômica e de Napalm a mais devastadora e covarde arma usada contra civis e foi fartamente usado para forçar o Japão se render na segunda guerra, com resultados trágicos.
Por tudo isso esta nação deve ser auxiliada em todas as instancias, com ou sem pedido, pois assim como o Haiti, foi vitima da natureza enfurecida, e nada mais resta que a resignação e a força para tudo reconstruírem.
Há de o Japão como já fez um dia, reerguer-se, e na persistência e inteligência de seu povo, lograr a vitória mais uma vez sobre a calamidade e a destruição.
Não estendamos apenas um copo de água, ou algum alimento para a grande nação japonesa, mas levemos junto à estima e admiração, e que o mundo tenha a dignidade de agradecer este povo do oriente pelo grande exemplo que deu e esta dando a todas as nações.
Malgaxe