Infelizmente, Leis discriminam os seres humanos, produzindo um diferencial entre os considerados, “padrão” e aqueles considerados “fora do padrão”, fazendo com que a sexualidade e o gênero sejam, uma das formas mais poderosas de discriminação social. Desta forma, há necessidade urgente de reflexão dentro do conjunto de direitos civis, políticos, econômicos, culturais e sociais.
Infelizmente, dogmas de diversas Religiões, em luta para manter de forma imaculada, a “Família”, usam o termo “pecado” para designar qualquer desvio do que considera “gênero masculino e feminino”. A meta de qualquer ramificação religiosa é dar suporte aos seus adeptos no que concerne a Espiritualidade e, Espiritualidade é a renovação dos conceitos arcaicos e obsoletos, é estar apto para conviver com a evolução do ser humano.
Um Estado democrático de direito, como afirma ser o Brasil, não pode aceitar práticas discriminatórias em relação a sexo, orientação sexual e identidade de gênero, pois a prática sexual entre adultos do mesmo sexo é um direito de fórum íntimo, bem como o é, a apresentação social do seu sentimento, independente do seu sexo biológico.
É frequente o pânico das famílias ao ter que ministrar instruções sobre a vida sexual para seus filhos, chega a ser transformado em um desequilíbrio emocional, causado pela angústia. As proibições ocorrem desde a tenra idade, cito como exemplo: proibições de um menino brincar com bonecas e de uma menina jogar futebol, desta forma, é na própria família que inicia a discriminação, criando uma fronteira entre a inocência da fase infantil e a sexualidade adulta. O suporte familiar deve ser prudente, responsável, mas ao mesmo tempo esclarecedor.
A família é uma intuição, a qual pode ser dividida em: unipessoal, família única, composta por um casal ou apenas um dos cônjuges com ou sem filho ou filhos, família secundária, quando existem parentes morando com a família principal, família agregada, sem parentesco com a família principal. O reconhecimento de família, formada por “homosexuais”, seria apenas mais uma ramificação familiar.
É possível afirmar que a discriminação, aponta as mais diversas formas de violência, contra os que vivem fora dos padrões. Não é por acaso que, os dados de selvageria se multiplicam em relação àqueles e àquelas, que socialmente, mais se afastam dos modelos exigidos pela sociedade.
Cabe ao Poder Legislativo criar Leis que defendam a integridade física e moral, para que a opção sexual seja respeitada, para que os “homosexuais” encontrem em seu País, a cidadania, o respeito e a solidariedade em sua escolha, extirpando de nossa sociedade a prática da discriminação.
 
verita
Enviado por verita em 02/07/2011
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