Rock in Rio uma esperança de paz e amor.

Como se mata uma cultura fazendo ressurgir outra? Nas prévias análises que se sucederão, pretendo submergir com um sutil encantamento de situações, e declarar paradigmas que conscientemente acredito serem egoístas, e meramente situacionais da decadência de uma cultura suplantando outra.

A situação que nos é clara no momento é a tendência moderna de classificar o nome com uma idéia legendária de bondade e ignorância. Pois vejam, o rock em momento, (enquanto escuto Billie Holiday), é uma definição transitória circular. A retórica do diálogo em questão abre uma possibilidade do quão é resistente o poder na posição de domínio e loucura.

Sempre que me intenciono nestas situações, todos os meus conceitos filosóficos domesticados se apresentam sob a forma der massificação, onde por conseqüência, levará o leitor a decisões, logo meu insucesso. Na posição de rock in rio, novamente afirmo não tentar me ater a situações profundas filosóficas, mesmo que abobado sob as regras, assino convicções modernas sobre lucros do poder moderno.

Na intensa festa que se sucede com festejos, há quem a chame de rock in rio, mas sabemos o rock nada mais é do que uma pequena convenção em formas e estratégias de marketing, dando uma falsa idéia de revolução multifacetada em favores. Todos os Stars têm sua culpa nas suas platéias, que mesmo acompanhados do mundo que gira em torno de suas necessidades, declaram guerra, enquanto usurpam seus reinados.

Mais Rock in Rio? Capitalismo! Na concepção moderna de domínio, coisas de Americado. Até sinto um certo apreço por toda a origem, digo origem na percepção pura sem contaminações (se é que existe), senão comprovadas, e aprovadas, apavoradas. Poderia até dizer que o jaz, quiçá o blues já tiveram seus seguidores, inclusive estendidos no rock, mas mediocridade? Não existe lugar na mediocridade, não existe função na mediocridade, não existe alma na mediocridade, se chega apenas o desejo estigmatizado por seus reinados. E enquanto os padrões se repetem, músicas clássicas, culturais, espirituosas, e a liberdade perde totalmente o sentido.

Reafirmo fortemente, enquanto domesticado que sou, pelos conceitos pueris da sabedoria contagiosa e profana, de que valem os sonhos, se não forem puros, ou putos para contemplar a dominação.

Porque lucramos tanto com o vazio?

Agora que podemos dizer, diremos que o rock nunca foi, e nunca será uma aspiração para um circo aversivo da confusão de valores, mesmo que degradado com dedos e feridas, presas em conveniências, o rock não. E a humanidade em 50 anos sem grandes evoluções, ou a passo de tartaruga, desprotegida da evolução, obstinada a suplantação da guerra dos sábios, enquanto morte se aproveita desta osmose.

A mediocridade institucionou a repetição mórbida com o ideal frágil da natureza na entrega. Pescou peixes, usou como ventríloquos, ordenou barbáries, orquestrou rebanhos, mostrou-lhe caminhos, fez amigos por conveniência, e dividiu reinados. Relembro a situação exposta como uma realidade que me parece mais precisa; "O topo nunca sobreviverá sem a mediocridade."