Longe das Paixões e Emoções Efêmeras.

"Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.” (Bíblia. Jo: 15,1-8)

Perda de valores nas atitudes e na sinceridade dos gestos estamos vivendo cada vez mais intensamente. Palavras e somente palavras ecoam fragilmente ao vento e evaporam no vazio da omissão pública. Daí o exemplo dos administradores, pessoas públicas ao serem senhores prometedores e descumpridores a uma só vez.

Visito pessoalmente cadeias, escolas e hospitais públicos uma vez ao ano e vejo algo ainda incoerente com o “avanço” dos projetos governamentais e núcleos de educação superior: a miséria social está maior do que todos os tempos. Não preciso descrevê-la. É sabido que somos então 8 bilhões de seres carentes por comida e amparos mil, mas, onde está a evolução social? O tempo muda e nossas ciências, nossa sociedade, e nossas religiões? Agora, estão, elas, relegadas ao materialismo e hedonismo tão alertados por sábios há milênios... Muitas de nossas famílias se tornaram simples cenário para álbum fotográfico. Nossos amigos: nomes da web que não podemos abraçar nas telas amargas da realidade. E aqueles politiqueiros continuam perpetuamente numa decadente Roma Antiga. “Pão e circo” para acalmar as promessas de cura às dores do povo, nem ao menos tratadas.

O passado histórico que nos fala o presente tornou-se mera matéria de concursos públicos, não um saber essencial da vida. O presente é assunto velho e falso nos noticiários demagogos. Ademais, o homem virou um excelente escapista tecnológico em vãs tentativas de driblar as aflições da realidade quando transfere problemas aos prazeres chulos das drogas, dos esportes violentos e comportamentos solitários da internet.

Vejo, cada vez mais, a humanidade afogada nos conflitos existências, e, por conseguinte desequilíbrios vários: a saúde mental que cai; o coração que agoniza estresses; e a alma que chora, grita confusamente. Não queria ter neste texto um tom apocalíptico, contudo, precisamos saber que o futuro não será bom neste plano terreno. E a solução, a esperança?! Morreram?! Eis, que, ainda suspiram no ilustre e cristão Amor. Nas nossas atitudes éticas. Longe das paixões e emoções efêmeras.

Diego Rocha