AONDE QUER NOS LEVAR A PROGRAMAÇÃO DA REDE GLOBO?

FlávioMPinto

Que a TV é de utilidade pública é fato sem discussão. Tem sua função na sociedade.

No entanto, entra de graça, e ás vezes pagando caro, nos lares brasileiros, difundindo uma cultura, que muitas vezes, não desejamos.

Já adianto dizendo que não sou fã da programação e das novelas da Globo. Apenas olho, de vez em quando, mas sem o fanatismo diário, como muitos. Assim também é em relação aos demais programas das outras redes. Não acompanho com destaque a nenhuma grade de programação, apenas algumas interessantes e outras pelo que repercute na mídia, como BBB.

Não sou fã da Rede Globo, portanto. Acho que seu monopólio, adquirido a peso de ouro, não faz bem ao setor televisivo, como bem se vê na área de esportes. Apresenta uma grade de programação eclética com excelentes programas e outros de duvidosa reputação que derrubam as mais espetaculares intenções, atingindo parcela significativa da população. Impõe respeito ás demais redes por seu poder e ainda costumes e hábitos á população menos desavisada e inculta, o que é lamentável. Tem gente que não passa o dia sem ver o BBB. Aguarda com ansiedade o programa e o vive no seu dia-a-dia.

É a maior rede de mídia do país e de alcance mundial por associação a outras redes e exportação de programação.

O domínio da mente da população televisiva é o que se busca alimentando-a com uma programação que preenche todos os espaços em branco e que os distrai a ponto de fazê-los raciocinar somente de acordo com a filosofia daquela programação. Assim é o programa BBB, que apresenta uma geração de decrépitos e degenerados tentando impor seus hábitos ao povo. E ainda são chamados de heróis pelo apresentador-mór.

As novelas de grande audiência vão no mesmo tom, normalmente apresentando a maldade como vencedora. Os bons costumes passam ao largo e tem pouco destaque, sendo os vilões os “heróis”, bem como nos BBB. Dizem que procuram retratar a vida como ela é, mas é uma balela dizer que o público consome TV como ela se apresenta porque se vê nela. O público consome porque não tem outra opção de entretenimento.

A não ser os documentários, raros são os programas confiáveis e que trazem enriquecimento sadio, sendo que até os cômicos trazem quadros caricatos perturbadores e de gosto extremamente duvidoso.

Buscam, todos, a desorganização e destruição da família no seu seio, inicialmente, com uma programação sob medida. Organizada meticulosamente, onde a temática gay, por exemplo, ocupa agora o primeiro lugar.

Mas entendemos que existem pessoas para todos os gostos e assim como os animais, temos os urubus que comem carniça, as hienas....muitos sem qualquer opção de escolha, que consomem esses produtos, daí.....

A conclusão é de que a melhor programação ainda é aquela comandada pelo controle remoto , bom senso e educação, para quem sabe manejá-lo, pois TV não tem simancol!