Uma breve trajetória da contribuição do negro para a cultura e a formação do povo Brasileiro

Uma breve trajetória da contribuição do negro para a cultura e a formação do povo Brasileiro

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Na verdade o negro no seu país de origem, na África, tinha uma pátria, família, moradia, sociedade e uma identidade etc.

E em batalha, quando derrotado depois capturado, ou sequestrado, aliciado, comprometido com dívidas, condenado por lei, e conduzido forçadamente aos navios escravagistas como instrumento de negociata futura, e com um amontoados de conhecimentos, carregados em seus profundos sentimentos desprovidos, como bagagem.

E, sem identidade, sem pátria, sem familiares, e sem nada, eram enviados aos outros países como mercadoria de alto valor, que chegava a ser intocável ou imexível, procedendo por quem quanto mais tinha possessões de escravos, no que obtinha mais posição de status.

E já no pais de sua chegada, o negro, era como uma coisificação, ou uma mercadoria de alto valor, um empreendimento de grandes investimentos, um mercado de significativos negócios, e um mercantilismo intocável por qualquer imposição de descrédito.

Por outro lado, o negro convivia com o seu exaustivo sacrifício, com o seu trabalho obrigatório, sua indignação, e revolta.

E as suas remissivas manifestações eram o seu grito, de insatisfações, discórdias e montantes de repúdios perante a uma sociedade que não conceituava a sua existência por suas atribuições de comércio.

Principalmente nas suas manifestações festivas, comemorativas, religiosas, culturais, etc, que inovavam com desconhecidas práticas, ligadas ao que eles tinham pra se divertir, talvez como um passatempo ou montante de algum motim.

E estas manifestações em que abarcava por vários campos, era a sua forma de refúgio e desabafo, em torno daquilo que eles não aceitavam como procedência do sistema, e que pra sociedade era entendido e aceito como justo.

Para o mundo do negro vieram diversos ritmos de música como o Rock, regaae, jazz band, a rumba, e o blues, etc; Na dança vieram o fox-trot, swing, etc; Para o Brasil veio do negro o Jongo, a capoeira, a marcha rancho, o Samba, afoxé, e o maracatu, etc; E na pintura e escultura trouxeram na bagagem o estilo único e aculturado, do primitivisto habitual e futurista.

Do negro para o mundo devido a sua obrigatória distribuição do tráfego de escravos, estes foram distribuídos por diversos países, e mais afirmado por vários continentes, tendo eles que se adequarem no país onde desembarcavam, pelo que estes aliados as culturas migratórias e imigratórias, se apegavam a aquilo de suas condições sobre a qual, sobre o hibridismo multicultural recriavam as suas vocações.

E entre outros escravos de várias nações, e de várias diferenças, etnias e linhagens, etc, por onde as equações interagiam, os escravos se tornavam as mãos e os pés, o mando e o desmando, a vontade e a não vontade, o sacrifício e o suor dos seus ofícios.

No que pra eles era como um sacrifício ao qual eles tinham que consistir.

Bumbos, cardápios, instrumentos de recursos naturais era improvisados ou já confiabilizado pela trajetória da qual o negro trazia em seu seio como entendido.

E continuadamente através das sua aptidões, capacidades, prestatividades e obediências, os escravos seguiam conquistando espaços e prestígios, ocupações e aptidões.

Escondidos, ou nos centros dos vilarejos, etc; nas casas dos seus senhores ou pelas senzalas, etc; em todos os locais pelas horas dos descansos, estas apresentações ou feitos, eram como ícones de atração entre os apreços que a cercavam.

E alguns com nenhum, certos ou vários privilégios; Com isso através da sua convivência tanto com os´próprios escravos como com os familiares dos seus senhores ou das vizinhanças, eles foram adquirindo e fornecendo conhecimento e saberes (aculturação) e através das misturas de culturas, no que foi se precedendo o sincretismo tanto como o religioso, como cultural etc.

E esse processo foi se imunizando a ponto de formar a cultura que é hoje, misturado a dos brancos, dos índios primitivos e pioneiros desta terra, e a da dos brancos vindos de várias nações e principalmente das nações mais fortes conquistadoras e colonizadoras da Europa.

E fazendo parte deste alicerces, o negro com a sua colaborações, foi se tornando um dos pilares de sustentação nesta edificação do país, no que em vários âmbitos, eles foram se encaixando, adaptando e dominando os seus estatutos, a somar talvez por uma porção maior em alguns aspectos de desenvolvimento.

Em destaque, a conquista de espaços conseguidos pelos negros, eles que foram tanto repudiados ou evitados, aviltados e explorados, hoje fazem parte de uma facção da grande contribuição para a cultura nacional, com as suas formas de vida, suas etnias e diversidade cultural, eles nos deram um legado enorme de novidades inovadoras de vários pontos de cultura, religioso e culinária.

Pois para um povo que veio como mercadoria e conquistou tantos espaços , dá-se a eles o júbilo de vencedor por ser vitoriosos em tantas os desafios,desafios intransponíveis dentro da suas épocas a quem foram desbravadores e vitoriosos num emaranhado de direitos a conseguir.

É claro que falta muito mais leis rigorosas para tornar estas questões mais eficientes, com certeza falta.

Mas na verdade, diante das conquistas que eles obtiveram durante este decorrer todo, no tempo distante, fica lógico que, pra um povo que chegou aqui no Brasil, no tempo colonial, como irracionais objetos de comércio, e nesse entretanto, reivindicaram valores e direitos.

E de suas contribuições destacamos a sua religião, no que damos ênfase a linha Yorubá que enaltece este parâmetros através de sua credibilidade associativa.

A sua culinária que preenche de sabores as nossas mesas, com os seus temperos recheados de brevidades inovadoras.

E a sua cultura popular que nos dá ilustração em respeito as suas peripécias ou gingas ligadas aos seus molejos dos jeitos diferenciados pelo seu corpo, etc.

E por mais que se falta algo a mais, dá pra se dizer, que eles dominaram bastante pelo que eles eram antes, e pelo que eles representam de importância, para com a dinâmica nacional.

Para um povo que nada podia ter, e hoje já se tem o muito, a ponto de não haver comparação ao tempo anterior ou posterior.

Diante destas proporções, o negro hoje, tem o seu conhecimento, para com o seu grau de mérito, no que atestamos algumas conveniência, e, no seu maior número de contingente, e no seu melhor jeito de conduzir as coisas, perante a uma realidade, de que pra frente a prospera.

Numa compensação que lhe serve de ovação, a gratidão que o país lhe deva como conceito.

Pois para o povo afro descendente muito talvez deve ou pode ser feito.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 20/07/2012
Reeditado em 21/01/2017
Código do texto: T3787574
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